Lu Correia
Eu sempre fui estranha
Agora moro numa casa estranha
Escuto um estranho, que fala coisas estranhas e, espera que fale para outro estranho essas coisas estranhas, por isso o estranho deve me achar estranha
Está tudo muito estranho, o que você quer de mim estranho?...
O mundo não esta acostumado a transparência, sinceridade, afinal uma mentirinha aqui, outra ali não faz mal. Faz sim. Pra mim faz.
As vezes eu releio meus pensamentos e, tenho vontade de excluir alguns...
Depois eu penso, deixe, é seu rastro, te ajudar a relembrar experiências vividas , porque é isso, do ruim ao bom, são experiências, aprendizado.
É. Não quer, não quer. Eu posso quase tudo no mundo, eu só não posso fazer do bonito feio e nem obrigar o coração de quem não quer
Mas eu me senti como se eu estivesse em meio à um monte de zumbis, foi uma sensação aterrorizante e sem fim. ( sobre o Carnaval)
E bom sentir a paz , a leveza se aproximarem depois de tanto caos, aprenda um pouco com tudo isso menina, aprenda com isso mulher.
A sensação é de estar descendo a ladeira correndo, desgovernado e no fim, só no fim cair de cara na terra, levantar e dizer: Acabou Jéssica????
Eu tenho o melhor amigo do mundo, ele me abraça todos os dias, apenas com o olhar, ele diz que me ama, e as lambidas confirmam isso.
Eu não me lembro exatamente como foi, mas a gente foi soltando as mãos...éramos tão dependentes , enfim a liberdade chegou, que façamos o melhor. Gratidão foi uma ótima caminhada eu aprendi muito.
Amar uma pessoa, não significa absolutamente que você não possa viver sem ela. O nome disso é dependência.
Hoje especialmente a saudade grita mais alto e, eu sei exatamente o que você me diria se estivesse aqui. Foi bom ter convivido, ter aprendido e principalmente ter conseguido aparar as arestas antes da sua viagem...
Eu tenho medo do amor.
O amor é opressor, ditador! Sim, porque quando se ama, já tem que seguir as regras e ir se mudando de si mesmo aos poucos, quase que imperceptivelmente para agradar a outra pessoa. Ele oprime, porque o tempo todo temos que nos minimizar para caber no outro.Seria incrível se fossemos aceitos como somos. Sem julgamentos.
Cantam tantas cantigas aqui no meu peito, cantiga de cunho triste, daquelas de desilusão que toda moça do sertão já viveu ou viverá.
Deixar ir é essencial, só assim podemos seguir também com a certeza de que não deixamos nada importante para trás.