Leticia Bergallo
Ninguém deveria ser obrigado a isso ou aquilo só porque (não) está escrito nas normas de comportamento da sociedade. Cada um pode ser aquilo que for, que quiser ser e o que escolher ser, em algum momento da vida. A única regra absoluta deveria ser não prejudicar o próximo, seja quem for. Semelhante ou diferente. Se for para ser infeliz e fazer sofrer, melhor não ter filhos, não jogar futebol nem se formar na universidade de Harvard.
Você só tem que saber que não é e nem nunca será o dono da verdade do outro. Seja ele um animal humano ou não humano.
Não jogue pérolas nem mesmo aos porcos (que, certamente, as merecem muito mais do que os humanos)! Deixem as ostras em paz!
Vou me apresentar:
Criança chorona e chata, pedrinha no sapato dos outros, apelidos: Manteiga Derretida, Irmã Paula, Grilo Falante e Madre Teresa de Calcutá, como se isso fosse uma ofensa! Tinha também Dona Cândida, a aluna sensível da Escolinha do Prof. Raimundo!
Sofri muito bullying não só na escola como entre amigos e até mesmo por parte de alguns da família. Deve ser muito difícil ser a ovelha negra da família, mas garanto que é bem mais difícil ser a ovelha verde!
Sempre tive uma visão especial sobre animais e nunca consegui entender certas coisas que sempre foram consideradas normais. Mas tinha que ser como era orientada, embora, às vezes, isso me revoltasse um pouco.
Só parei de comer carne depois de quase morrer em uma mesa de cirurgia, com apendicite supurada, peritonite e infecção generalizada. Não aceitei mais aquela máxima de que quem não come carne vai morrer por falta de proteína. Afinal, eu comia carne e ia morrer de qualquer jeito!
Talvez tenha sido um pouco tarde para minha saúde, porque demorei muito para fazer o que minha alma e coração sempre pediram. Mas foi no tempo certo para meu espírito se regozijar.
Prazer, meu nome é Letícia Esquisita!
Não é motivo. É desculpa. Eles não são "devolvidos" porque choram demais, ou porque fazem necessidades em lugar errado, ou porque cresceram demais, nem porque destruíram um sapato ou uma almofada.
Não é porque latem demais (ou de menos), nem porque as pessoas não têm tempo de levá-los para passear, e ficam com "pena", porque eles poderiam ter uma vida melhor. Não é porque as pessoas precisam trabalhar e só voltam de noite para casa e eles mereciam ter companhia o tempo todo. Oh, sim, os mais preocupados com a opinião "social", demonstram um desprendimento sobre a devolução, querendo fazer crer que é para o "bem" do animal.
Todas estas argumentações são apenas desculpas. Desculpas para que as pessoas não pareçam cruéis. E não são! Nem todo mundo tem vontade, habilidade para ter animais de estimação ou mesmo filhos! E não precisam ter! Só precisam ter consciência, de que são vidas, como a de filhos, que não pediram para nascer. E, no fim das contas, é melhor "devolver" do que abandonar ou dar um fim ainda mais definitivo ao "problema".
Sem julgamentos, é preferível uma devolução, onde o animal terá uma nova chance de ser feliz. Desde que as pessoas possam também aprender com esta experiência. E pensar duas, dez, mil vezes, antes de decidir por ter um filho (peludo ou não).
Abrindo uma exceção e falando de política:
Nem peito de frango, nem peixe, nem leite, nem ovos, nem picanha!
Vamos procurar uma alternativa mais saudável? Para os 'culpados' e para as 'vítimas'?
GO VEGAN!
Se é que me entende!
Até que tenho alguns bons amigos humanos! Embora eles não saibam latir! Nem miar, nem rugir, nem coaxar, nem relinchar, nem mugir...
Já não dá mais para saber o que é mentira e o que é verdade! Só uma coisa é certa: cada um acredita naquilo que pode.
Não são riquezas, ou a falta delas, não é o status ou a falta dele, nem a cultura, ou a falta dela, condições para a verdadeira superioridade".
Antigamente, democracia era uma palavra usada para defender a liberdade...
Então, meu amigo José Antônio perguntou:
-"Antigamente quando"?
E eu respondi:
-"Quando não era sinônimo de "se-você-não-pensar-igual-a mim-então-você-não-presta"!
"Quando a gente é criança, os adultos ensinam que a gente não sabe nada. Mas quando a gente cresce, se cresce mesmo, a gente descobre que sabe menos ainda"!
"É preciso só um pouco de inteligência, para compreender as grandes inteligências. Mas é preciso muita humanidade para não sucumbir a elas".
"Alienação parental: crime que pode ser cometido por qualquer familiar egoísta que quer obter alguma vantagem. Material ou imaterial.
Não é só um crime contra o adulto a quem o criminoso quer atingir, que é adulto e, em algum momento, poderá compreender ou se defender.
Mas, principalmente, contra a criança alienada, de quem se tirará o direito irrefutável de simplesmente amar seu pai ou sua mãe, sem artimanhas de adultos criminosos, que visam interesses próprios.
Geralmente, cometido por pessoas muito "idôneas", que adoram aparentar ao "grande público", que amam muito a criança que ferem.
Crime covarde e hediondo.
Muito comum, na nossa desumana sociedade".
"Se tudo não for perfeito, que possamos tornar perfeita, a nossa capacidade de aprender! Quando aprender não significa adquirir conhecimento. Mas, verdadeiramente, crescer".
"As más lembranças não são de todo ruim que as tenhas! Pois te fazem lembrar de todas as pedras do caminho percorrido onde tivestes que pisar, todas as quais precisastes vencer, para que estejas exatamente onde estás".
"A amizade é o melhor de todos os tipos de amores porque é o único amor que tem em si, a solidariedade".
Se pudéssemos não ser radicais e mostrar ao mundo, com a suavidade possível que a mudança é necessária, talvez não precisássemos ser tão amargos por um ideal.