Leonardo V. Castro
Uma graduação no Brasil, hoje, atenderia a duas conveniências apenas, salvo raríssimas exceções — que certamente se salvariam de qualquer modo: primeira, lançar mão da burocracia para se sobrepor ao mérito alheio e, segunda, se valer de cela especial no caso de o desfecho da primeira vir a fracassar miseravelmente.
Aquilo que diretamente não me motiva a viver uma vida sem o dinheiro, me desmotiva a viver uma vida com ele.
O amor em seu estado mais puro é estranhamente precioso: traz-lhe a segurança que não o permite temer a distância nem o tempo.
O artista que não produz música, mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou outra, acaba sendo obrigado a importá-la.
Ostentar o que é bom é bom, ostentar qualquer coisa é que é ruim. O mérito deve ser usado para o que serve: estimular o coleguinha ao lado a desejá-lo.
Nos contos da Ilha do Poderá sempre existirão os inícios, mais raramente os meios, mas nunca os fins; sejam eles tristes ou felizes.
Na Ilha do Poderá, as piores constatações são encobertas pela névoa de suas próprias calamitosidades.
Um dia descobrirá que a filosofia tem pouco ou nada a ver com um amontoado de divagações teóricas subjetivas. Neste dia, sua vida mudará.
O ponto fraco de um grande problema está nas suas costelas. Ataque-o sempre pelas laterais e você seguirá invicto!
Se livros fossem bules e os textos fossem café, você logo perceberia que os cafés de alguns bules levam duas colheradas a mais de pó!