Leonardo Sequim
Faço questão de ser insuportável perto de determinadas pessoas pelo simples fato de que se a pessoa não consegue suportar o meu pior, com certeza não merece o meu melhor.
Alma fria e coração duro, mais duro que uma pedra. É triste perder a capacidade de se comover com as situações mais simples e encantadoras da vida.
Sob sua armadura havia um homem com um coração frágil e gentil, disposto a amar apesar de todo medo, sofrimento e dor que lhe causaram.
Você sempre me deu uma luz, uma direção no meio de toda essa bagunça que sou...deve ser por isso que te amo ou não - sei lá -.
Tenha calma,
na vida nem sempre as coisas acontecem de imediato.
Apenas tenha fé e esperança que na hora certa tudo acontece, se resolve, se ajeita.
Escrever é libertar a alma das amarras que prendem a nossa voz.
É sobre dar vazão ao nó que existe em nossa garganta sem medos e sem pudor.
É sobre deixar fluir o que há de mais profundo e obscuro em nossa existência.
É sobre aceitar a nossa fragilidade.
É tocar o outro sem encostar.
Sou emocionado e com um orgulho imenso por ser assim. Se ser emocionado é demonstrar afeto, é dizer o que sinto e como me sinto quando estou perto de alguém que me importo e amo, sim, eu sou e-m-o-c-i-o-n-a-d-o. E amo ser assim.
E se ser assim se tornou algo ruim, não sou eu que preciso mudar, talvez as pessoas devessem fazer um excercício de reflexão e pensar no que as levaram a se tornar tão frias?
Talvez seja pelo medo de demonstar e não ser correspondido? É uma possibilidade, mas não precisa ser uma realidade.
Talvez seja o orgulho que insiste em nos deixar cegos e assim inevitávelmente nos fechamos para o mundo e consequentemente para todas as inúmeras possibilidades que a vida tem a nos oferecer?
Mas agora te pergunto: pra quê e por quê? O que de fato ganhamos em não demonstar? Em não sermos emocionados?
Do que adianta nos vestirmos com toda essa armadura se no fim das contas, lá no fundo o que todos verdadeiramente desejam é serem amados e inegavelmente emocionados?
O tumblr me ensinou sobre respeitar a diversidade do mundo.
A comunicação me ensinou que o silêncio e a observação são armas irrevogáveis no excercício do verbo.
E de fato, escrever é perigoso.