Léo Oliveira
Pior do que o extremismo da direita só a militância da esquerda, que são tão iguais na intenção de monopolizar a opinião a meras e insignificantes visões de mundo quanto duas plantas de espécies diferentes, mas que fazem algo de útil ao possibilitar a manutenção de todos os processo básicos por meio da fotossíntese....ambos por sua vez, tornam o mundo uma esfera de inutilidade e retrocesso
Onde encontrar injustiças sociais?
Da periferia aos centros urbanos, do carro importado ao carro simples, mas adquirido com muito zelo, dos jovens com realidades diferentes que dividem o mesmo mundo, mas que ao mesmo tempo pertencem a "mundos" completamente diferentes e com realidade cultural, étnica ou espacial demarcadas pelo desumano, pelo desigual, pela guerra, pela luta de classes, desigualdades... seria mesmo a natureza mãe e fruto de todas as desigualdades? Teríamos nós o livre arbítrio de cometer o que nossas intenções sugerem? Será mesmo que no estado natural todos somos livres e ao mesmo tempo servos de um estado natural tão peverso e análogo a existência? Então a lei da natureza que Charles Darwin fala( o mais forte sobrevive) seria predominante apenas nesse estado peverso ou nossa condição humana por si é detentora de oposições, de contrários, de guerra, de desigualdade e não haveria nada para mudar essa realidade?
Me sinto mergulhando em um oceano plástico quando vejo sua superficialidade vagando no inexistente do ser. Paradoxal? como pode o inexistente vagar no ser, se ambos são condicionantes negativos para a manutenção do do estado de existência? Simples, se esse ser for tão superficial ao ponto de ser comparado a um plástico, então significa dizer que é algo mórbido que exclui a própria condição de existência, alguém ou algo que nasceu para ser um paradoxo de si, alguém plástico e inconstante que se submete ao mundo que é tão plástico quanto...