Léo da Silva Alves

⁠A coisa mais difícil para um advogado é explicar ao cliente a diferença entre o direito e a prestação da justiça.

⁠Os juristas não têm compromisso com egos engomados, com olhares disformes ou com leis sem proporção.

⁠Quatro coisas matam depressa: vento pelas costas, tiro pela frente, gordura no fígado e ódio no coração.

⁠Silêncio! Escutar o nada é compreender o todo.

⁠Apenas uma coisa pode ser maior do que o seu sonho: a vontade de realizá-lo.

⁠Amanhã será outro dia. Pode parecer o óbvio, mas muitos irmãos, vítimas de doenças, do abandono, da violência e da desesperança, não conhecerão o amanhã.

⁠Os tribunais proferem decisões, que mudam de acordo com as pessoas, o tempo e as circunstâncias. O jurista produz ciência; e ciência é para todos.

⁠O direito protege a inteligência, não a esperteza.

⁠A corrupção não é da esquerda, da direita ou do centro. A corrupção é uma ideologia própria.

⁠Nossa geração não consertará os males da humanidade, mas, pelo menos, pode optar pelo lado certo da história.

⁠A serenidade desarma os destemperados.

⁠Nas catástrofes, o grito mais alto é o do silêncio dos mortos.

⁠Mãe tem três letras e um acento. Não seria grave, porque não combina com ternura; não seria agudo, porque fere. É um til, em forma das ondas suaves do mar, a reproduzir o gesto da mulher que embala o filho com amor.