Leandro M. Cortes
Ela tem o dom de despertar em mim uma tresloucada curiosidade por seus segredos. Sei lá o que ela guarda naquela caixa emotiva e recheada de pensamentos. Só espero que me surpreenda. E que seja uma doce surpresa. Aliás que tudo nela seja docemente encantador.
Se tiveres que chorar. Chore. Chore mesmo. Alague essa rua. Afogue essa dor. Chore, sem medo, sem vergonha, pois chorando viestes ao mundo. Vai ao fundo. Vai! Não se atenha. Não se contenha. Tenha todos os motivos em mente. Ou simplesmente, transcreva-os em um papel e chore um a um, até a última lágrima. Até a última página. E, se tiver que continuar, continue. Soluce. Expulse tudo que te enche, prende e te machuca. Acredite uma hora essa barra passa. Eu sei que passa. Eu passei. Você também vai passar. Faz um bem danado depois que passa. Acredite!
A verdade é que ainda te amo. É um amor sem malicias e sem segundas intenções. Um amor puro e inocente. Amor de quem te deseja nada mais que a felicidade.
Desprenda-se de tudo que te prende. Desata todos esses “nós” e vai viver a vida. Há tantas histórias à sua espera!
Talvez, ela só precise de um abraço e um afago. De algo docemente acolhedor. De alguém que sussurre baixinho: “Hei! Eu estou aqui”!
Estava ali tão deliciosamente ao meu alcance que por um momento pensei em abrir mão de tudo e tomar de uma vez só de assalto. Mas, aquela voz aqui dentro sussurrou baixinho: “Relaxa, respira e inspira. Noite de sábado. Vai com calma! Se for para ser seu, será. Hoje, amanhã ou depois. Um dia quem sabe!”.
Vai-se acostumando a receber SOR-RI-SOS quebrados. A-BRA-ÇOS folgados e O-LHA-RES in-diretos. Tanta coisa a ser costurada. Um egoísmo desmedido em querer receber tudo por ME-TA-DE!
Tenho percebido que tem andado tão inacessível. Tão longe de si mesma. Tenho tentado acessar sua alma e decodificar seus pensamentos, mas tem me dado sinais frágeis de que tudo pode mudar entre nós.
Se o sol não vier, pinto e bordo o mais belo dos sorrisos em minha face e vou de encontro com a felicidade. Simples assim!
Odeio essa excessiva ternura que tenho por você. É demais. Tudo demais. Queria poder te querer menos, desejar menos e olhar menos. Admirar-te menos. Tudo menos. Menos, essa obsessiva loucura que tenho de te amar demais.
Não importa quais são seus defeitos. Te quero mesmo com suas neuras e tiques. te quero com essa sua obsessiva maneira de pintar e bordar o mundo de um jeito diferente.
Ela é só uma garotinha cheia de medos, que requer proteção. Ela é só uma garotinha envolta em devaneios e loucos desejos. Sim! Ela é só uma garotinha querendo viver. O que dizer. Ela é só uma garotinha compondo a sua própria música. Sua própria história. Sim, ela é uma garotinha, querendo liberdade e que sonha com a tal felicidade. Ela se sente só, sozinha e desamparada. Ela só quer ser amada. Sim! Ela ama, têm sonhos, ela também erra. E, quem não erra que atire a primeira pedra. Não! Ela não é perfeita. Ela não é imortal. Ela é normal. Ela é só uma garotinha. Uma mulher, que busca dar ritmo a sua canção e paz ao seu coração. Sim! Ela é só uma garotinha. Como tal. Vive de pirraça e por vezes se faz “palhaça”. Ela não quer chamar a atenção. Quer apenas emoção. Dar vida a sua melodia. Ela faz do dia noite e da noite dia. Ela quer apenas viver o seu mundo, que seja por um segundo, mas que seja. Quer andar sem rumo e sair do prumo. Ela é só uma garotinha. Como tal, sua alma é uma sagaz criança, que alimenta sua carência, com pureza e esperança. Ela é. É ela é só uma garotinha. Uma mulher. Como tal, inocente. Inconsequente. Ela é só uma garotinha querendo viver o momento, sem temer o tempo. Ela é só uma garotinha. Uma mulher, querendo ser feliz.
Saudades de sentir borboletas no estômago. Arrepios desvairados. Beijos desconcertantes. Abraços recheados de calor. Palavras doces. Saudades de sentir aquela ansiedade que antecede àquela hora. Aquela ligeira inquietação. Aquele suor nas mãos. Aquele tremor que se sente tomar o corpo inteiro e que não se doma, nem se monta, mas nos desmonta. Ultimamente tem sido tudo tão mórbido e morno. Sempre a mesma coisa. Figurinhas repetidas. Amores irônicos e cômicos. Paixões passageiras e superficiais. Corações vazios, mas vazios de sentimentos. Corações que erguem muros ao seu redor. Saudades dessa tal felicidade!
Teria mil motivos para odiar, mas optou por ter apenas um para perdoar! O direito de re-começar a mobiliar seu interior, com novos pensamentos e leves emoções. Uma porção de sorrisos, abraços e uma doce e redecorada história.
Ela levava consigo, não um livro, nem um dicionário de palavras em seu âmago. Mas sim, uma biblioteca de histórias, contos de fadas, meia dúzia de fantasias e um conto inacabado.
Entendo. Entendo perfeitamente essa sua insaciável vontade re-amar e remar para uma ilha deserta, livre de tudo que possa te trazer de volta a essa tênue realidade.
A gente sempre busca o melhor em todas as coisas e pessoas. Os melhores risos. Os melhores sóis. Os melhores perfumes. O melhor dos abraços. A melhor das essências. O que há de mais doce nas palavras. Todos os afagos e afetos do mundo. Os melhores nós. E nesses “nós” a gente vai vivendo intensamente tudo que de melhor podemos ter para o momento.
Que julho traga consigo uma constelação de risos e uma porção de coisas doces. Mais dias de sol e abraços quentes. Menos pré-ocupações e mais leveza aos corações. Uma centena de novas histórias com menos nós, vírgulas e pontos finais e mais reticências...
Saudades de sentir borboletas no estômago. Arrepios desvairados. Beijos desconcertantes. Abraços recheados de calor. Palavras doces. Saudades de sentir aquela ansiedade que antecede àquela hora. Aquela ligeira inquietação. Aquele suor nas mãos. Aquele tremor que se sente tomar o corpo inteiro e que não se doma, nem se monta, mas nos desmonta. Ultimamente tem sido tudo tão mórbido e morno. Sempre a mesma coisa. Figurinhas repetidas. Amores irônicos e cômicos. Paixões andarilhas e superficiais. Corações vazios, mas vazios de sentimentos. Corações que erguem muros ao seu redor
Teria penetrado profundamente no vazio daquele amor. Teria se não fosse aquela insana mania de não saber acolher o que vem de fora. Deixar-se envolver pelo que vem de fora às vezes é bom. É preciso dar-se a chance e ouvir, sem contra-argumentar, nem inundar esse poço com porquês sem necessidade. Teria sido intenso e prazeroso. Teria se não fosse sua mania de respostas pontuais e deixas fatais.
Tenho procurado me desapegar de algumas coisas que não me trazem mais prazer! Não ao corpo, mas a alma! O que satisfaz o corpo, não sacia a alma
Eu estive aqui. Não esqueça. Eu não te esquecerei. Não me esqueça. Guarde-me onde não possa me perder. Onde não vá doer. Onde não vá sofrer. Eu sei que saudade dói. Eu sei, mas tinha de ser assim. Bem assim. Sem um beijo ou abraço. Sem essas coisas que nos fazem desistir de tudo. Entenda. Foi melhor assim. Não resista em aceitar. Não rejeite esse até breve. Vou-me sem dizer-te: Adeus! Sem meias promessas e sem deixar nada que possa te amarrar a mim. Apenas saiba que te amo! Amo o suficiente para fazer-te livre de quaisquer vestígios, pensamentos e emoções que possam te prender a este fim.