LCF
Névoa
Autor: LCF
1
Na obscuridade,
Da tua história,
O nosso mundo é como uma pena.
"Sensível",
"Frágil",
Cada gesto é único.
Na luz,
Cegamente,
Todo o mundo persegue os seus sonhos.
As conversas,
Os dilemas,
Cada questão é diferente.
Olhando cores,
Em outro mundo,
Percebendo que aqui não existem.
Respondendo sim,
Pensando não,
A vida é tão controversa.
Ignorância,
Indiferença,
O coração é controlado sem certezas.
Daqui debaixo,
Sob a pressão,
Não conseguimos ver o caminho a tomar.
Mas lá em cima,
O desejo,
É algo bem real.
Alcançar o céu,
Ser feliz,
Difícil é fazê-lo.
No primeiro momento,
No último momento,
Uma névoa controlá-nos-á sempre.
Escritor
Autor: LCF
1
Podes ser um génio, um assustador dotado de conhecimento;
Que de nada valerá, que nunca te considerarão alguém.
2
Escreves, és culto, deixas que as palavras fluam em ti;
Mas a mente do mundo é curta, não entenderão a tua opinião.
3
Tornas-te melhor, mais culto ainda, elevas os teus pensamentos;
Mesmo assim, cultura não é dinheiro...
4
(Um escritor desenvolve tanto as suas capacidades;
Para ser tão ofendido, ficar caído no esquecimento.)
Colorir Sonhadores
Autor: LCF
1
Segue o coração de maiores pulsações.
Com as vibrações no ar, seremos um desejo eterno, com vontade própria.
A consciência leva-nos para os sítios mais seguros;
Mas vida tem de ser colorida.
2
Na conquista da imaginação, o sonho transborda alegria.
Querendo libertar-se da prisão física para voar noutras direções.
De forma indireta, o sonhador pensa.
De forma direta, o sonhador explode com os seus sentimentos.
Ser Humano
Autor: LCF
11 de dezembro de 2014
Na minha cama encontro-me a escrever;
Com uma amargura do tamanho do mundo.
Sabendo que cada palavra vale ouro;
A personalidade do ser revela-se no diálogo.
(E é na escrita que os sentimentos se aprofundam.)
12 de dezembro de 2014
É estranha a sensação de se estar vivo…
Como se as pessoas fossem mudar imediatamente;
Caímos na tentação de fazer algo acontecer;
Esperando uma revolução, uma nova forma de ver.
(E é na casa do amor que te chega a desilusão.)
A morte aproxima-se sem darmos conta.
Quando queremos ver a luz, já é noite.
Na proximidade do ter, deixamo-nos corromper;
Sem nos apercebemos que o fútil conquista.
(E é a partir do amargo que se desencadeia o doce.)
13 de dezembro de 2014
Só, escondido num canto, acompanhado da minha própria sombra;
Percebo que poderia ter ignorado as palavras rudes;
Mas cruciais foram os insultos para me fazer crescer.
Os momentos são elétricos, os pensamentos, frios.
(E é no beijo que tudo renasce.)
15 de dezembro de 2014
Ontem (14), eu dormia na minha escrita…
Hoje, quero elevá-la até ao infinito.
Quanta é a força dos cinco sentidos humanos!
Quanta é a beleza das paisagens naturais!
(E é no entendimento de cada letra que uma frase se constrói.)
(E é na junção do urbanismo com a natureza que o fantástico acontece.)
Eu perco-me na sensibilidade dos meus encantos;
Mas sei que a minha consciência fala quando estou a ser perigoso.
8 são os beijos oferecidos;
80 são os olhares de lado.
(E é no momento das minhas recaídas que vejo que o meu coração está a ficar sem baterias. Como carregá-las?)
(E é quando me encontro num patamar superior que percebo que o céu não é nada afinal…)
(E é vendo uma luz que sei quando agarrar uma oportunidade.)
16 de dezembro de 2014
É incrível a forma como o exterior me faz pessoa!
As roupas não deveriam passar de trapos simples…
Então, porque irei pensar naquilo que me faz feliz ou não?
Falarei por todos deste planeta se concordarem comigo.
(E é na alucinação que os meus pensamentos se conformam.)
Conto nos dedos os restos dos meus dias.
Serei aquilo que me quiseram tornar;
Ou aquilo que me tornei realmente.
Quando chegar a hora, o braço estará estendido, a mão puxar-me-á.
(E é hoje que sairei do meu esconderijo, se assim for necessário.)
(O Homem é o pássaro engaiolado que sairá em liberdade, um dia.)
(O verdadeiro amor descobre-se quando não são precisos mais cupidos e flechas.)
(As paredes do teu coração serão pintadas de acordo com a magia dos teus atos.)
(Saber o sentido da tua existência não é obrigatório…
Apenas importa o poder de criar.)
Eu mostrarei à humanidade que viver é abstrato, essencial.
E mostrarei também que a morte possui as mesmas qualidades.
Um Poema Revolucionário (Uma Revolução Silenciosa)
Autor: LCF
1
(Quero que fique registado: este poema trará a diferença neste mundo tão homogéneo.
Como o meu melhor amigo disse-me uma vez e eu repeti para ele: “Tu és um ponto negro numa parede branca, esta sociedade.”
Mas depois corrigimos para “Tu és um ponto branco numa parede negra, esta sociedade.”
A ideia percebe-se, não importa a troca da colocação na frase que ocorreu entre aquelas duas palavras.
Bem, vamos fazer a diferença… Só que sem dinheiro, a minha opinião vale o que vale, por isso fico-me pelo criticar. E reparem que na frase anterior já procedi a uma crítica…
2
Eu farei um poema em que viver não seja artificial.
Em que as frases “Eu amo-te mais do que tudo na vida!” e “Tu és a razão da minha existência, bebé!” não sejam consideradas como principais.
Em que não mostrarei a “beleza” do meu corpo para atrair fêmeas que se mostrarão “Em promoção!” para mim.
Em que o amor não seja aquilo que todos dizem, que todos afirmem, que todos escrevem, mas sim algo diferente, sentido, sem as mesmas condições.
Em que não terei de dizer que as músicas que correm nestes tempos são, na sua maioria, um desperdício de tempo, de riqueza, uma plena falsidade.
É como ter um alimento podre, não adorado pelos adorados, os do bem, que atrai as criaturas maléficas para uma armadilha. O problema é saber se a dureza desta é suficiente para aguentar tanta selvajaria… São tantas e cada vez mais…
3
Eu percebo que a popularidade seja importante e que é a única forma de mostrares um pouco da tua inutilidade perante um público ao vivo e a cores, no entanto… É o lugar da reunificação das almas que determinarão o teu destino.
É a folha que tens à frente, minha jovem? Não tenhas medo de a ler, é a solução dos teus problemas, para não acabares a servir-me um copo num certo estabelecimento…
É essa moeda que te manipula, rapaz? Se sim, tens duas hipóteses: podes usá-la para te servires de uma roupa mais elaborada; ou deitá-la fora, enterrá-la, e ver se cresce uma árvore a partir desse processo… Por acaso, não.
Porque não me dão as mãos? Esperem, toquem-me com a vossa alma e eu vos direi o caminho a seguir.
Um dia, eu escreverei um poema em que o cartão de crédito não tenha comprado as vossas personalidades.
4
A explosão prossegue, trovões fortíssimos, movimento irregular das placas tectónicas, por favor, alguém que me explique para que serve eu ter sucesso nos Estados Unidos perante tais calamidades?
Não, a hostilidade não pode liderar.
É no limite da minha paciência que me dizem que o entretenimento - a música - contenta as pessoas. Então, não gostam de ser inteligentes? A escrita não vos encanta, a arte não toma conta do vosso espírito com a sua magia? Os trabalhadores, ao Sol, com trapos desconfortáveis, horas sem parar de exercer a sua profissão, não deveriam ser mais respeitados?
Eu não critico a música, eu também a ouço (certas músicas.)
Eu não critico quem tem dinheiro, também gostava de ter mais (mas não exagerar.)
Eu não critico homens, mulheres, crianças ou idosos, também sou uma fragrância, um ser dotado de tudo o que me rodeia (certos seres não critico.)
Apenas digo que certos aspetos deveriam ser melhor controlados, porque infeliz ou felizmente, qualquer coisa tem valor.
E eu espero, um dia, criar um poema em que não tenha de realçar quaisquer pontos negativos.
5
Enquanto o Sol se esconde nas sombras da noite e não regressa, os vitoriosos vão fechando os olhos ao absurdo.
Para não causarem conflitos;
Para não sofrerem pela originalidade que possuem, nunca antes aceite.
Não é a força que nos define.
Não é a riqueza que nos define.
Não é a roupa.
Não é o corpo.
Não é o carinho, a paixão, nem talvez o conhecimento ou a sabedoria.
Porque tudo junto, somos nós, nada em específico nos define.
Mas talvez, no meu caso, os parênteses sejam a minha caraterística principal, o silêncio, o medo de fazer sair a palavra… E as reticências? Devem-se às minhas incertezas…
Contudo, neste poema sei bem o que digo e não voltarei atrás com a minha posição!)
Como Enormes Vendavais Dilacerantes
Autor: LCF
1
Naquele vento prateado repleto de magia;
Que decide vir com a máxima euforia;
Eu observo com atenção uma face sobrenatural.
2
As mãos daquele que te deixa ofuscado;
São como insultos na boca do mal-amado;
Um corpo débil em plena escuridão.
3
Em situações de falsa satisfação;
Situo-me entre paredes de uma fatigante dimensão;
À espera de uma oportunidade para ser feliz.
4
As cores tornam-se cada vez mais saturantes;
Intocáveis, como enormes vendavais dilacerantes;
Em vidas tão imprestáveis.
A Arma da Terra dos Demónios
Autor:LCF
1
Com toda a comida à tua disposição;
E com todo o dinheiro que o mundo te proporcionou;
Já era de se esperar que a arma mais poderosa fosse a tua.
(Espetada no coração do teu adversário.)
2
Arma maldosa…
Na iluminação do meu ser
Autor:LCF
1
O meu ser é iluminado pela sensatez de utilizar a minha escrita para um fim positivo.
Eu não acabo com vidas utilizando a força das palavras!
O Som da Personalidade
Pensar em descobrir os seres iminentes de um futuro próximo.
Enfeitar a vida com luzes de alegria, iluminar o mundo.
Resistir aos fracassos provocados por uma vida repleta de desilusões.
Somar mais uma vitória à coleção gloriosa.
O meu coração ouve uma melodia, um som encantador de um lindo instrumento.
Não quero deixar de ouvir tal música, ora hipnotizante, ora mágica.
(Amar, saber ser amado, saber ouvir e criticar, o sentimento despertado.)
Ligar o som, colocar no último volume a sinfonia perfeita.
Imagina, imagina que a mão que tanto procuras aparece finalmente...
Dá-me a tua, juntos viveremos felizes para sempre.
A melodia continua a tocar. (Nunca mais vai parar)
Dorme na cama dos teus sonhos,
E eu durmo na profundeza da minha alma cicatrizada (e pura)
Jogos Insaciáveis
Autor: LCF
1
Quando o tempo urge, o furacão da vida aprisiona-te…
Para sempre.
Cada segundo conta e a memória de Deus não falha.
A morte aproxima-se à velocidade da luz;
E ainda não compreendemos a razão de se querer tanto um coração intocável…
Num sono profundo moram a fé e a confiança;
Enquanto jogos vorazes e insaciáveis tomam o controlo de tudo…
2
Labirintos com caminhos onde o Inferno passa;
Ou esconderijos dominados por visões obscuras;
Não sei com quem falo, não me conheco em nada…
É um facto suspeitar de qualquer um.
Porque é passando por perigos de morte;
Que sofremos, sem companhias.
Porque poucos sabem o que é a amizade;
E menos ainda a moldam, a constroem de uma forma bela.
Porque num olhar vazio está a personalidade da pessoa (personalidade vazia.)
(Personalidade equivalente a alma.)
3
O tesouro não aparece e a procura continua…
Nada acontece e a perseguição prossegue…
Prepara-te para algo sem fim!
Pois a fome não para e os monstros não dão tréguas…
4
Mas não há que temer…
Se tu és a luz;
Se tu és a verdade;
O teu espírito nunca irá morrer…
O Último Poema do Ano
Autor:LCF
1
Com a minha bebida, com os meus amendoins;
Havendo saudações entre colegas;
E risos até dizer “Chega!”;
É com honra que digo:
“Uma salva de palmas a quem sobreviveu!”
Que a felicidade nos bata à porta;
Pelo menos digo isto para mim.
Uma película Bem Grande de cansaço
Autor: LCF
1
Eu sei o que posso ou devo criticar;
E aquilo a que me restringem a fala;
Mas jamais o dito me cansou, senão agora…
2
Porque está o céu cinzento da monotonia?
Porque um gesto bondoso já de nada vale?
3
Um tornado, visto nos dias de hoje, parece mais uma brincadeira;
Nas mãos de pessoas tão insensíveis.
Contudo, esquecem-se que essas mesmas mãos não forjaram o mundo…
Nem tudo está ao nosso alcance, nem tudo é fácil de manipular…
Rugido de Leão
Autor: LCF
Introdução – O Homem e o Leão
Porque ruge o leão? A resposta imediata a esta pergunta é, obviamente, simples: para afirmar qual é o seu território e mostrar a sua grandeza, a sua superioridade. A questão em causa, referida no início desta texto vai nos ajudar a perceber melhor certos aspetos que nos rodeiam sistematicamente, cuja resposta parece vaga, incompreensível.
1) Quem somos nós?
Uma pergunta, de certa forma, direta, com uma grande variedade de respostas. Paremos para refletir um pouco: à semelhança de um leão, criatura aparentemente “poderosa” (para mim igual a todas as outras), nós também somos “fortes”. Isto em termos que não se relacionam com o físico, mas sim com o interior de cada ser. Humanos como nos podemos considerar, afirmamos quem somos, apesar de nem sempre sabermos o que constitui a nossa pessoa. Mas, no topo, estão as nossas ambições e fazemos tudo para alcançar os nossos objetivos.
O leão também é assim: de acordo com certos “estudiosos”, os animais “não têm consciência de que tem consciência.” Ora, os leões entram nesta categoria dos animais. E eles não desistem de uma presa ou de uma batalha tão facilmente. Veem?
2) O que a nossa expressão facial pode transmitir?
Amor? Tristeza? Sim, quer dizer, talvez, dependendo do estado de espírito de cada um. Mas pensam que os majestosos de grande juba estão de olhos postos sistematicamente na presa? Não, a sua existência não gira em torno disso. Todavia, é verdade que a comida importa a qualquer ser. Como tal, os leões criam planos para caçar o seu alimento. Não creio que seja por instinto. A sua expressão facial muda conforme os seus propósitos. Logo, a maneira como estruturam os pensamentos age de forma diferente perante as situações.
3) E os nossos gestos?
São muito importantes e deveras semelhantes aos do “Rei da Selva” (nunca percebi porque dão este título aos leões, se estes vivem na savana…). Quando, por exemplo, fazemos algo sem antes ter refletido sobre as consequências disso, tudo poderá correr mal. No caso deles, acontece a mesma coisa: se atacarem outros ainda mais fortes e que não possam fazer frente, se decidirem sair do esconderijo antes do tempo, algo de negativo poderá surgir, pondo fim à vida desta pobre criatura, ou pelo menos, causando-lhe alguns problemas.
Conclusão – Perceberam tudo?
Como podem concluir, estas são algumas das preocupações que a Humanidade possui e que a colocam em posições muito difíceis. Aqui, comparadas com as atitudes de um dos animais mais famosos do mundo, o leão, percebemos que, afinal, o Homem não se distancia muito do animal, pois também é um.
Escorpião (Reflexão)
Autor: LCF
1
O escorpião é um animal…
Frágil, ao mesmo tempo, feroz.
Pequeno como grande.
Inofensivo como perigoso.
Animal como pessoa.
2
Ele olha a presa, mas não a mata;
Fá-la sofrer de tal forma que a leva à loucura;
Depois, ela morre.
A sua cauda, emissora de um veneno tão mortífero;
É como uma pessoa com os seus gestos e falas.
E eu queria ser um escorpião, por vezes.
E eu sou um escorpião, em certas alturas.
Ilusões
Autor: LCF
1
Todo o ser nasce com o mesmo conhecimento nulo;
Que desenvolve ao caminhar pelas incertezas da vida.
Só que a maior parte contenta-se com um simples cair da espada do rei inimigo.
Nós amamos até aos nossos segundos finais;
Na última altura, choramos por uma misericórdia de regresso.
Mas é na verdade dos gestos que está a recompensa do merecedor.
As lágrimas são como testes de avaliação: estão programados para ocorrer num certo dia, num certo momento;
Contudo não mostram se a pessoa sente ou não o que faz transparecer.
Carta ao Próximo Herói
Vila Nova de Gaia, fevereiro de 2015
Caro senhor ainda desconhecido,
Estamos num ano novo, isto é, todos o dizem. Mas já sentiu alguma diferença? Aliás, sentiu diferenças em alguma época comemorativa? Do género, Natal, festa de passagem de ano, Carnaval…
O mundo é monótono, não? A alegria de viver, onde é que ela anda, essa beleza… Talvez perdida, nas entranhas de um deserto longínquo. Só que se pensar bem, é ridículo! Os chamados de terroristas têm-na tão perto e nem se dão ao trabalho de experimentar um método para a alcançar ou sequer de a conhecer. Contudo, são eles que quebram a tal monotonia: as balas que saem das armas caraterizam a sua personalidade, o fogo é alma gémea deles. Tanta se torna a fome com a pobreza, principalmente a de espírito. É impensável a existência de tanta maldade num único corpo. Mais parece não terem vontade própria e serem liderados por um demónio… Não serão?
Reconheço que ainda não referi, de uma forma concreta, o objetivo desta carta. Pois bem, apenas digo que quem tiver a sorte de a encontrar, por favor, é necessária toda a ajuda possível para mudar este mundo injusto. O Universo já existia sem nós, as pessoas chegaram e destruíram tudo. Apelo aos seus sentimentos, caro leitor. Seja o autor de um verdadeiro ato humanista.
Com os melhores cumprimentos,
LCF
Carta aos Dois Únicos Corações que me Protegem
Vila Nova de Gaia, fevereiro de 2015
Queridos pais,
Começo a escrita desta carta como sempre desejei começar: a agradecer-vos por tudo o que fizeram por mim até hoje. A minha vida não existiria se vocês não estivessem sempre lá, nos bons e nos maus momentos, não desta forma, pelo menos.
Parece que, desde o dia do meu nascimento, sou guiado por uma fonte de um poder imenso (Deus) e por vocês, caros pais. Quando o poço está perto, consigo sempre ver uma mão estendida para me apoiar, para evitar que eu caia. Qualquer local que exista no mundo nunca desaparece, o amor nunca se perde, pois a vossa segurança, aquela que anda sempre comigo, tem um valor infinito. E, ao observar os vossos olhos, vejo alegria, vejo carinho, vejo todo o trabalho que tiveram ao cuidar de mim. Nada poderei dizer mais, exceto isto: são os melhores pais do mundo. Nenhuma discussão irá ultrapassar a afetividade da nossa relação.
Despeço-me neste momento afirmando, por fim, que ficarão para sempre na minha memória e no meu no meu coração.
Com um abraço do tamanho do mundo,
LCF
Um Caminho Diferente
Autor: LCF
Um reencontro verdadeiro, um abraço caloroso,
Debaixo das estrelas estaremos todos bem.
Com uma força infinita, mostraremos ao fogo que queimar é algo fútil.
O poder da sobrevivência escapar-nos-á,
Pois viveremos, com o prazer de tal ação.
Nada será mal feito ou sem intenção.
Conseguiremos deixar a nossa marca com a originalidade.
Temos em mãos a força de que precisamos para liderar.
E se a mente também estiver presente,
Seremos uma humanidade repleta de carinho e ternura.
Várias Faces
A Humanidade para, observa,
Atenta naquilo que a rodeia.
Esquece-se de si própria,
Esquece-se da criatura feia.
Foge da sua personalidade,
Mas faz maravilhas no mundo,
Logo depois vai tudo abaixo,
Fica perdida no fundo.
Mergulha nas palavras,
Não sabe que ondas são,
Não sabe o que diz,
Jamais merece perdão.
Toca no que é sensível,
Aprecia as belezas presentes,
E o que existe de mais agradável,
Fecha-se nas suas mentes.
A Humanidade é feita
De pequenos momentos inconstantes.
Todos bem distintos,
Todos bem semelhantes.
LCF
Abismo
Julgavam-no,
Maltratavam-no,
Mas jamais souberam
O que iriam ver.
Um homem duro
Nunca quis parecer.
A vida ensinou-o
A ser forte
Para enfrentar a morte
Com desdém.
Primeiro dizia “Ámen”,
Depois ficava aquém.
Tentava entrar no barracão
Do velho amor em vão.
Triste, sentava-se a ler
Com o coração a sofrer.
Que aprendia?
Mais sofria
Por uma amizade
De plena falsidade.
Como a angústia liderava
Naquela mente que o levava
Para caminhos desconhecidos.
Andava às escuras,
Não tentando as loucuras
Das suas mãos impuras.
Corria, fugindo do mundo,
Escondendo-se bem no fundo
Dos seus pensamentos.
Um dia, chegou a casa,
Paralisou,
Vendo a porta fechada,
Acabou com uma facada.
LCF
Poema à Minha Professora
Na sua qualidade espantosa
De pessoa viva maravilhosa
Encontra-se a minha professora.
Ajuda preciosa e imparável,
Que lê os meus poemas
Com um prazer admirável,
Que me diz onde devo melhorar e
Que estou a consegui-lo.
Agradeço-lhe por tudo,
Sem as suas inestimáveis sugestões,
Jamais teria evoluído tanto.
Poema a Camões (O Amor Verdadeiro)
Por entre as longínquas
Serras verdejantes,
Olhos viajavam, distantes
Da pura e miserável
Desilusão de amor.
Com as duas pupilas,
Via uma natureza
Inalcançável, beleza
Trazida pelos deuses,
Deixada assim ao mundo.
Mas nada se igualava
À mulher do seu coração,
Repentina e bela perfeição
Que se mostrava imensa
À luz de uma só visão,
Visão do nosso querido
E estimado poeta morto.
LCF
Estratégias Para Agora e Para Todo o Sempre
Autor:LCF
Como viver neste mundo de humanos tão diferente e controverso? Como caminhar sem a ideia de superioridade, de arrogância, ou a ideia de submissão e tristeza? Como ser tocado e amado sem tocar e amar primeiro?
Bem, estas e outras questões assombram qualquer indivíduo vivo. Para esclarecer todas as dúvidas, irei apresentar algumas estratégias que servirão de guia para a harmonia e o bem-estar de cada um.
Não temos que sofrer por alguém que está longe e não podemos ajudar, mas podemos dar-lhe algum conforto enquanto estiver próximo(a).
Não temos que viver em função do que os outros pensam, mas podemos cuidar de nós para a nossa própria felicidade.
Não temos que ofender as pessoas, mas podemos chamar-lhes à atenção sempre que estiverem a agir incorretamente.
Não temos que ser iguais a toda a agente, mas podemos cumprir regras para o benefício de todos.
De igual modo, podemos ser alguém com uma personalidade inovadora, que marque a humanidade pelos bons atos, não tendo que seguir a mente da sociedade.
Para melhorar o mundo, deveremos seguir tais planos.
Alguém contra? Então, remaremos a um destino melhor e mais seguro!