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A utopia socialista se vale das populações mais atrasadas, cultural, científica e materialmente para vender a idéia de que o sucesso pessoal pode ser alcançado pela transferência do patrimônio dos outros para o Estado "o grande provedor de todas as necessidades do povo."
Jamais soube de um governante socialista ou comunista que não vivesse em ricos e suntuosos costumes. A miséria é somente para o povo.
Hoje, pouco há de novidades
Em relação ao ontem
Ontem, também poucos encantos trouxe
Espero o amanhã
Que mesmo sem mudanças
Será um novo porvir
E isso sempre me encanta.
Do comunismo tenho medo
Porque me tira a liberdade
Extirpa meus direitos
Sufoca minhas motivações
Ceifa meus sonhos
Com sua foice e seu martelo
Símbolos da opressão.
Um jacu entrou na minha casa
Pobre jacu,
Assustado gritava como alma condenada
Via ali o seu trágico fim
Perdido, não encontra a saída que existia
Grande, indicando a liberdade
Mas o bicho desesperado não percebia
Até que,
Atirando-se como se suicida fosse
Rompe asas nivelando o voo,
Veloz e retesado
Rompendo os fios da cerca do jardim
E,
"Salvo por um triz"
Deve ter pensado.
Passo a passo caminhamos
Em seguidas direções
Às vezes forçando os sentidos
Com pretensas motivações
Para chegarmos a um destino
Do imaginário desconhecido
E pelo caminho tolhidos
De algumas ilusões.
Cada vagão do trem da oportunidade é destinado para uma pessoa. Seu sucesso depende de entrar do vagão correto.
Não há obra humana acabada, pois a cada olhar percebe-se algo que poderia ser acrescentado ou modificado. O prazer da perfeição nunca foi sentido pelo homem.
Não há homem igual a outro homem, em pensamentos, ideias e ações, cada um vê em si a solução para a felicidade ou para a justiça dos outros.
O homem é reticente a reconhecer qualquer qualidade em seus próximos, seja por inveja ou descrença. Mais fácil é reconhecer qualidades e genialidades em seres longínquos nunca vistos pelos olhos, virtude nossa tendência de maximizar os defeitos dos que conhecemos em detrimento de suas potencialidades positivas.
Nos decepcionamos sempre, com coisas ou pessoas, isso porque não estamos preparados para entender e lidar com as diferenças.
Há dois tipos de socialismo: O primeiro é o socialismo sujo, onde o dinheiro dos outros é desviado para pessoas que não desejam trabalhar e assim garantir a perenidade do poder dos monarcas. O segundo é o socialismo verdadeiro, que promove a inclusão, distribui trabalho e oportunidades iguais para todos, investe na educação pública e na qualidade do ensino, e faz a gestão dos recursos humanos, com vistas à produção de bens e serviços de excelência, onde todos ganham e crescem com dignidade, são livres e iguais em direitos e deveres.
Como é difícil unir pessoas no Brasil, mesmo para um ganho comum. As questões públicas não fazem sucesso. O brasileiro não dedica tempo algum para questões de estado, pelo contrário, usa o estado para benefício próprio. É vergonhoso ver como questões de interesse público não ganham a simpatia da maioria. O índice de sucesso é de menos de 1% quando se trata de adesão para causas comuns, o que sinaliza a um egocentrismo e profunda alienação, fruto da herança extrativista formadora do nosso comportamento. Todos querem e desejam, mas pouquíssimos colaboram quando o assunto é sério. Bobagens são sempre fazedoras de sucesso imediato e o construtivismo não ganha audiência. Esse é o nosso povo, o nosso Brasil. O brasileiro prefere o cabresto dos "donos" do poder à liberdade de expressão e reivindicação, seja por ignorância ou por um imaginário temor.
Encontrei um cão, na beira da rua
Feio, maltratado e fétido
Me parecia uma desiludida alma
A espera de um afago em seu ego
Como um fim de tarde sem esperança
O sol se põe
As nuvens escurecem no horizonte infinito
Os pássaros se escondem, em seus dormitórios
Os animais noturnos se animam
O homem pensa
Em uma nova luz
Em uma nova esperança