Ketely Temper Almela
Jamais existirá plateia que aplauda os insatisfeitos, a insatisfação é contemporânea, ela nasce e cresce, ela se desfaz como uma tempestade, ela se transforma em não aceitar.
O homem é contemporâneo, é um cientista de sua própria natureza, é a evolução marcada pela sua existência.
O vento levanta poeira assim como a chuva molha as madeiras, destarte como o ser humano sorri e chora goteiras.
Uma estrela sem brilho é como chuva sem gotas, é como luar sem lua, é como planetas sem constelações.
Em um castelo constrói-se um reino, no reino constrói guerreiros, sem os guerreiros o educador não constrói o rei e a rainha que ele é do castelo, ele perde a sua coroação.
A desvalorização da educação começa quando pouco damos prioridade a sua existência. Podemos falar milhares de coisas, que a valorizamos e que só ela pode mudar o mundo, mas na prática muitas das vezes deparamos com ações opostas. Lemos um livro se ele estiver disponível gratuito na internet, pois se for pago, preferimos utilizar o nosso dinheiro para comprar um outro tipo de produto. Cadê o valor da literatura?! Da educação?! Se nós próprios não a damos o valor que merece realmente. E se não está disponível para download gratuito, nos questionamos sobre o valor do livro, sobre o que o escritor aborda naquela obra, se vai valer a pena adquiri-la, mas nunca vemos o trabalho do escritor para criar aquilo, a dedicação, tempo, criatividade, esforço e falamos que com esse dinheiro poderíamos estar comprando outra coisa do que um livro. Será que a educação vai mudar mesmo o mundo?! Como ela vai mudar se nem nós próprios a valorizamos?! Essa valorização tem que começar por cada um de nós.