Ketely Temper Almela
Falta-nos sabedoria para descrever quem são e foram os mestres que passaram em nossas vidas, que semearam em nossos jardins, que nos lapidaram com aprendizagem como se fossemos tesouros, diamantes que faltaste brilhar, estrelas do céu de cada professor(a) que nos permitiu não apenas em quatro, três anos fazermos parte de seus céus, mas eternamente sermos as suas constelações engenhadas pelos seus sábios conhecimentos.
Todo homem que permita-se conhecer e ensinar é um professor de uma sala de aula, de uma ou várias vidas ao mesmo tempo.
Ser professor é transformar a sala de aula em um cenário de ideias e percursos permitindo os alunos serem protagonistas de suas histórias e o professor o único mestre que dá vida aos espetáculos, docente que sempre fará parte da construção de cada cena de aprendizagem e ensinamento.
Pedagogo, o único sábio, erudito, que caminhará na estrada de todo homem aprendiz, o seu ofício é diferençar com saber a realidade do educando.
O aluno é o único voraz do conhecimento em sala de aula. O homem educador é o único que transforma os seus alunos em voracidades do novo saber.
Bonito mesmo é não pegar ideias dos outros, é criarmos as nossas próprias ideias, é ampliarmos o nosso vocabulário sem precisar usar de outras pessoas. É buscarmos mais dentro de si do que dos outros. Bonito mesmo é criar o que ainda não existe, isso é ser o autor de seu próprio engenhar.
Criar não é buscar palavras novas para dar vida a um texto, mas sim, o homem escritor dar vida ao seu texto com o seu próprio talento sem precisar utilizar de outros.
Ser escritor é inspirar sem copiar. É criar com base em seu conhecimento e aprendizado, e não dos outros. Quando o homem escritor utiliza mais palavras, pensamentos, reflexões e ideias dos outros do que dele em suas criações, ele tão pouco descobrirá quem é o escritor que existe em si, quem é ele como escritor, mas saberá que precisa dos outros para criar algo que, talvez parece não conseguir sozinho.
Quando o homem escreve mais em base aos outros do que ele mesmo, percebe-se que ele é mais os outros do que si próprio.
Ser escritor é copiar nada de ninguém, nem uma vírgula, nem uma palavra, é você criar algo do zero, de sua própria imaginação, de sua própria inteligência.