Não há gratidão para com a técnica. Só inventando-a.
O mal nunca prospera melhor do que quando lhe põem um ideal à frente.
A carreira é um cavalo que chega à porta da eternidade sem cavaleiro.
Quem sabe escrever aforismos não deveria dispersar-se em ensaios.
Um aforismo não deve necessariamente ser verdadeiro, mas deve superar a verdade.
A diplomacia é um jogo de xadrez em que os povos levam xeque-mate.
O cientista não traz nada de novo. Só inventa o que tem utilidade. O artista descobre o que é inútil. Traz o novo.
Nada é mais insondável do que a superficialidade da mulher.
A cultura é uma muleta com que o coxo bate no são para mostrar que também a ele não faltam as forças.
O mundo é uma prisão em que é preferível a cela de isolamento.
A mulher existe para que o homem se torne inteligente graças a ela.
Os alunos comem o que os professores digerem.
As boas opiniões não têm valor. Depende de quem as tem.
Uma das causas mais comuns de todas as doenças é o diagnóstico.
Os artistas têm o direito de serem modestos e o dever de serem vaidosos.
Arte é aquilo em que o mundo se transformará, não aquilo que o mundo é.
A cosmética é a doutrina do universo feminino.
O fraco fica em dúvida antes de tomar uma decisão; o forte, depois.
Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem.
O vício e a virtude são parentes como o carvão e o diamante.
Um poema só é bom enquanto não sabemos quem foi que o escreveu.
"As mulheres pelo menos possuem cosméticos. Mas como o homem encobre o seu vazio?"
O mundo é uma prisão em que é preferível a solitária.
"O segredo do agitador consiste em parecer tão idiota quanto seus ouvintes, de modo que eles acreditem ser tão inteligentes quanto ele."
"Muitos têm o desejo de me matar. Muitos, o desejo de ter dois dedos de prosa comigo. Daqueles a lei me protege."