Karinny Freitas
Eu retomei a escrever aqui estas frases, senti um Dejá Vu.
É exatamente aqui que eu estava quando a alguns anos atrás você apareceu!
Me retorno aqui, mas não na estaca zero, hoje mais mulher, mas vivida, mais minha e menos sua.
Aberta, léve e livre de você, o que sera que vem depois?
Dessa vez é diferente!
Você perdeu seu bônus, não há nenhuma palavra, ação ou sentimento que não foi dito por mim.
Acabou quando secou minhas suplicas e sua cegueira não viu.
Meu coração é bom, essa amargura do mundo e pessoas não me enrijece.
Tropeço, aprendo, absorvo e lá vai eu sorrindo de novo.
Tem coisas que passamos porque temos que passar, lição ou Karma!
Eu algum lugar por ai alguém merece todo meu tempo, meu riso, minha intensidade e isso será retribuído de forma tão leve e unica que não vai mais me assustar.
Nenhuma das decepções que tive vai me privar de sentir, sorrir e seguir
Esperançosa, e irreversivelmente grata!
Quando eu fico com alguém especial eu meio que levo essa pessoa comigo em uma espécie de "perfuminho de bolso", eu sigo meu caminho inevitável e cheio de tantas tarefas mas o perfuminho fica ali comigo, sendo motivo de sorriso, suspiro e lembrança, eu fico sentindo o cheiro e tentando imaginar se também causei reação similar, louca para encontrar novamente e nos perfumar mais.
Me policio para não assustar, quero ir devagar, cativar, alegrar e sem dizer nada só penso: "deixa eu te fazer feliz um pouquinho? É grátis"
Hoje estou meio triste porquê nem todo mundo é assim, algumas pessoas ficam por ficar tão rápido que não dá tempo para guardar nada, os perfumes se misturam em meio a velocidade de bocas e possibilidades que surgem.
Estou triste não por descobrir que meu cheiro não ficou sendo revivido, zelado por outrem mas ... por ter deixado isso me afetar mais uma vez, e pela mesma pessoa que antes eu achei que já estava imune.
Gostar sem armadura é uma DROGA.
Eu tenho horror a grude
Mas adoro carinho. É diferente
Eu tenho horror a cobrança
Mas valorizo um ciúme. É diferente
Eu tenho horror a jogo de sedução
Mas adoro um desafio que vai se entregando aos poucos. É diferente
Eu tenho horror a frieza
Mas entendo uma correria. É diferente
Eu tenho horror de me sentir frágil
Mas eu sei que mereço e quero me apaixonar. Não é diferente.
História do furacão ou avalanche, não sei.
Chamo-a assim pois é como tudo começou.
Eu a vi, ou melhor, antes de nos ver pessoalmente eu sentia, sentia que queria. Oohhh quem sabe um dia como muita sorte, em uma curva qualquer do destino, depois de muito merecimento uma flor daquela poderia reinar no meu jardim! Ah quem me dera, perfeita em cada milímetro, de dentro pra fora, de fora pra dentro, sem igual.
Mulher tão foda! Que ate o modo como ela me mexe parece uma música nova, só dela, e eu me via enfeitiçada a cada estrofe, até mesmo no silêncio que havia quando nos olhávamos.
Eu pedi tanto sem crer que teria que o destino talvez por pena me deu. Eu não pude crer! E ainda não posso! É como encontrar o pote de ouro ao fim do arco iris. Ela veio com aquela magia delicada que ela tem e com poucos dias derrubou tudo que havia em mim de mais sólido, sacudiu todas as minhas certezas, tirou o cinza dos meus dias e pintou tudo de rosa, e eu me agradei... logo eu que sou fã do preto e azul.
A avalanche, o furacão veio lambendoa minha vida, minhas certezas, meu futuro, minha boca, meu corpo e minha mente e eu me vi ridiculamente entregue a esse exagero ha! Que estupidez! Eu deveria ter suposto que eu não merecia ser feliz assim.
As vezes penso que o meu erro foi ter entregue meu coração a ela em uma bandeja afinal, as pessoas hoje em dia infelizmente se excitam mais quando é desafiador. E eu nessa resistência em não fazer jogos, babaca que sou, dou sempre os dentes para serem socados afirmando que tudo bem se eu não jogar.
Depois dizem que geminiana que é bipolar.
Peço perdão a falta de rima e ao texto longo mas faz juiz a minha incógnita atual.
Eu vi tudo acabar, do nada...
Cada tijolinho da expectativa foi caindo em horas.
E eu tive que esperar 3 ou 4 cairem na minha face para admitir que era o começo do fim.
Pode ser que a assustei com tanta disponibilidade.
Pode ser meu ciúme transparente
Pode ser que eu assustei-a com amor.
Pode ser tanta coisa... mas não será nada.
Escrevo aqui engasgada com a marcha fúnebre que eu me tornei, tentando compreender onde foi que eu errei. Que ridículo clichê, céus!
E dessa vez eu creio que não saio a mesma mais.
Sempre bati forte na mesa para discursar que quem perdeu é quem me perdeu
E nessa idiotice estou me perdendo.