Karen Mendes
Confesso que me sinto,assim sem mais nem menos.Carrego em mim um platônico amor, ou ilusão do amor,chamem como quiser. Penso a vários dias,nos dias de paz que tivemos, nos andares que andamos,nas lutas que passamos. Mesmo sem saber,você viveu. Parte de mim luta,vive,morre. A loucas paixões ainda sim,pertence a você. Mas agora, "Nos tornamos estranhos um para o outro"
Eu me tornei assim porque você é assim. E você se tornou assim porque eu sou assim. Vivemos esse assim que nos completa.
Ninguém se importa. Vivemos em uma democracia falsa. Vivemos aquela falsa ilusão de perfeição. Onde a hipocrisia, o consumismo é moda tornando tudo em um clichê. Seja outro,vista a mascará,morra dentro de si.
Senti de novo,aquele sentimento obscuro,louco e fajuto.
Não sei dizer ao certo o que sentir,nem sei se estou sentindo,não sei o que seria a vida.
Carência é aquela pessoa que tem medo de si,simplesmente não consegue ficar só,medo dos seus próprios defeitos.
Queria ter...
a inocência de uma criança,
a doçura de um doce,
a liberdade das aves,
a beleza das flores.
Não estou à procura da felicidade, mas sim da liberdade. Me libertar de algo que me aprisiona, sem o meu querer. Penso que a felicidade não existe, são apenas momentos, não é algo completo. Mas quando se acha a liberdade, se vive, a intensidade, se solta, e assim vive um momento feliz, mas a liberdade é total.
A liberdade é real, a felicidade é apenas um momento ilusório.
Não sou eu, nem sou você. Não sou ninguém, nada. Sou aquilo que não penso,pois se penso acabo sendo alguém.
Desejo me entregar,
a essa obcessão.
Tudo em seu olhar,
me faz não pensar.
Ao menos se eu pudesse,
me defender,
me conter.
tudo não se esclarece.
Não basta ter, basta ser.
Não basta ter olhos, basta ver.
Não basta ter boca, basta falar.
Não basta ter coração,basta bater,basta viver.
Como é bom ser jovem,
Tudo é um sonho,
mas tudo é realidade.
Nas extremidades mais sofridas
há um sorriso, do mais puro,
há um choro, do mais dolorido.
A alegria que vibra,
O amor que pula,
a paixão que vive,
E a esperança que nunca morre.