Káah Azamba

As palavras são mágicas. Elas te levam ao céu e ao inferno, te fazem sorrir e chorar.

Tem dias que eu só quero o teu silêncio e tuas mãos para me acariciar.

Você nunca entendeu que eu só queria um abraço e um sorriso, uma frase que dissesse "vai ficar tudo bem". Não era preciso tanta coisa.

Um vazio, uma indiferença, um nada e a serenidade. De súbito um ligeiro pavor.

Apenas penso se você está bem ou não, se finge toda esta alegria e se um dia realmente me amou ou apenas achou que amava.

Eu me preparo para algum surto, perca de fôlego, náuseas, tontura... E nada acontece.

Estou perdida pensando o que será que esta vida quer de mim? O que será que eu quero desta vida?

E quando eu não entendo o texto por falta de nexo... Fico mesmo pensando se o problema não é comigo.

Tudo o que eu queria neste momento seria sentir a maresia ao mesmo tempo que o mar tocasse meus pés sujos de areia amarelada e fina.

E você diz "Foda-se, eu não tenho sentimentos!", mas o orgulho também dói.

É como desperdiçar sentimentos com alguém que não sente o mesmo.

Eu e o meu medo irreversível da velhice.

Te faz insana a coragem de seguir rumo em minha direção mesmo depois de saber vários problemas nos quais não sou capaz de me livrar.

Não pararei de escrever, e não apenas por me pedires tal coisa; mas sim por ser quem sou e tudo o que sei fazer nesta vida.

Me sinto a gritar para uma platéia de surdos.

Você se porta tão como criança, e fica difícil acreditar com tantas provas contra ti, com tantas coisas...

[...] e lá estava Blanca dirigindo-se para os medos ocultos de Delmique a fim de libertá-lo.

Eu temo a morte mais que uma separação qualquer. Morrer é jamais te ver, e jamais poder tocar-te novamente.

Eu não preciso ter mais nada, então eu vou fazer.

Fica notório que o seu novo amor deixa-se iludir a ponto de acreditar em tuas palavras profanas ao dizeres claramente que me odeia.

Dias mais sombrios e longos, onde nem mesmo meus vícios são capazes de me elevar.

Minha prece cordial é "não me deixeis errar na gramática, na ortografia, muito menos na coerência e coesão..."

Agora os rótulos aparecem, não tem como evitar. Porém se os rótulos aparecem, é porque de algum modo chamamos a atenção.

Sou muito mais fã da pessoa humilde que cria com suas próprias palavras e esforço uma maneira de expressar o que pensa e sente.

Se os cravos tivessem pétalas douradas seria possível que as rosas os amassem um pouco mais.