JWBonatti

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⁠O meu amor... é um amor vadio que vaga na chuva e no frio à procura de um segredo,sem rumo,sem medo... Sempre incerto... Longe ou perto... pelas ruas da cidade à procura da felicidade... Sempre sozinho, querendo um abraço de algum coração perdido pelo caminho. Em lentos passos,o meu amor vadio,vaga na chuva e no frio sem rumo, sem medo à procura de um segredo... Pelas ruas, esperando um recado ou uma ligação tua. O meu amor vadio que está sempre à procura de um segredo vaga por aí sem rumo, sem medo por desertos, montes, colinas... em meio ao frio, chuva , neblina... - Na verdade, sempre a procurar-te... O meu amor vadio, vaga noite e dia por aí à procura de um segredo, sem rumo, sem medo... Para matar a saudade que sinto de ti e até mesmo de tudo o que eu ainda não vivi!...

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⁠Pobre garoto sem destino! Pequeno e perdido menino... Sem ter o que comer; sem ter o que fazer; sempre a mesma roupa para vestir; sem saber para onde ir... Vai caminhando à toa até amanhecer! Pobre garoto da periferia! Hoje é só mais um dia sem sonhos, sem esperança, sem alegria... Pobre garoto!... Em um mundo de confusão onde tudo é sempre tão errado ele anda desconfiado, olhando para todos os lados. Tédio, medo, revolta, mentiras e promessas vazias de um momento cheio de ilusão à sua volta ... Uma angústia infinita em seu coração! É invisível em meio a multidão. Pobre garoto, hoje é só mais um dia de medo,fome e frio. Em seu olhar sempre um imenso vazio. Nada... Nada para fazer! Nada para comer! Tem muito a dizer, mas ninguém para ouvir! Ninguém quer saber se ele não tem para onde ir! Ele está passando! Tranquem as janelas e as portas! Quem é que se importa?! Lá vai o pobre garoto sem destino... Ele é só mais um entre tantos pequenos e perdidos meninos que vagam pelas ruas em tardes frias! Hoje é só mais um dia sem amor, sonhos, esperança ou alegria ... Pobre garoto da periferia!...

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⁠Duas almas tristes dançando separadamente ao vento. Não há mais beijos, sorrisos, abraços... Duas faces em tons de misteriosos descontentamentos... Tudo o que antes parecia eterno e belo agora não passa de um vão momento... Rajadas crueis de palavras frias e dilacerantes que sempre causam estardalhaços... E muitos tormentos em nossos pensamentos... Há sempre um vazio aqui dentro, Não importa onde eu estou ou o que faço ... E pela noite silenciosa, na vã tentativa de acabar com a dor da saudade, invisível ao teu lado eu passo... E a cada passo que dou em tua direção eu me desfaço deixando pelos caminhos os meus pedaços. E o mesmo laço que um dia uniu as nossas almas - hoje, é o laço de nosso próprio enforcamento. Porque o nosso amor... O nosso amor é um suicídio lento!..

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⁠Sangrando um pouco a cada dia e mesmo em um momento de pura desilusão ela não para de lutar! Às vezes ela já nem consegue mais chorar. Já sofreu uma cruel decepção ao amar. Há em sua alma uma ferida fria esperando um dia poder cicatrizar. Fica em silêncio e não conta os seus problemas para ninguém. Não é orgulho. Não é rebeldia. É uma força interior! Por enfrentar tantas coisas ao mesmo tempo e de tanto sangrar um pouco a cada dia criou-se uma fortaleza em seu coração! Ela é guerreira e não para de lutar! Às vezes ela se vê caminhando sozinha sem ninguém para lhe dar as mãos,sem ganhar nenhum reconhecimento ou uma pequena compreensão... Mas ela sempre procura um sentido, uma razão para não parar de lutar e não deixar que tudo seja em vão! Não importa como esteja a sua vida; mesmo a sua alma estando cansada e ferida ela ainda procura forças para viver e continuar caminhando sem parar... E às vezes quando para mesmo triste e cansada é para ajudar alguém que esteja caído à beira da estrada... Ela segue firme e calada, sempre guerreando com a sua espada... E às vezes ela consegue fazer alguém sorrir mesmo estando exausta e sem alegria... Muitas batalhas em sua vida. - Algumas vencidas, algumas perdidas ... Às vezes ela já não consegue mais chorar. E mesmo assim Ela não para de lutar!...

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⁠Você tenta se esconder por esses dias tristes e calados. Já não quer mais ninguém ao teu lado. Um anjo solitário que segue invisível em meio ao vendaval. Um gigante terrível a persegue, Mas não consegue lhe causar maior mal do que este que sentes agora... Esta dor cruel que lhe apavora , chamada saudade do que você sonho e não viu junto com um vazio deixado por alguém que foi embora. É difícil entender o que se passa nessas horas! Escondida na chuva e no frio e sem ninguém ao teu lado em teu pequeno mundo vazio, triste e calado... Nem um suspiro, nem um pranto. Também quero me esconder aí por esses cantos onde ninguém possa nos ver! O que eu posso fazer por você?! Será que ninguém percebe ou não quer entender que o inimigo que te persegue é o mesmo inimigo que a todos quer vencer! Mas do teu jeito você luta, calada e sozinha... Mas se esta guerra é tua eu também faço que seja minha. Pois, por estes dias tristes e calados, eu quero seguir e lutar ao teu lado!...

⁠Corro, mas a hora não quer passar... Aos poucos eu morro distante e devagar. Ninguém aparece. Ninguém por aqui quer passar. Tento não me preocupar. Mas é difícil de aceitar! Eu sei que morrer não é só parar de respirar. Pois eu também morro quando eu desisto e paro de lutar! Más já não há mais nada que eu possa fazer. Ando tão desnorteado e incerto... Por esses caminhos desertos eu procuro... Procuro e não consigo te ver. Correndo por esta noite estranha que parece não acabar vejo que eu morro sozinho e devagar. E sempre que eu corro e não sei onde chegar eu volto para o nosso antigo lugar e fico esperando você voltar!...

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⁠Perdão!... Hoje eu sei o quanto - mesmo sem querer - erro e minto!... Sei também que além do vazio e da solidão de mais nada pareço ser feito... - A não ser, é claro, da dor que neste momento de despedida sinto em meu amargurado peito!...

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⁠Vagando por noites agitadas e perdidas... Sem rumo e sozinho... Entre almas traiçoeiras, almas feridas, lágrimas, sangue, muitos espinhos ... Em meio aos perigos de estradas escuras e desconhecidas vou seguindo por esse longo e estreito caminho que se chama Vida!

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⁠Hoje o Sol se pôs mais cedo. Heis que minhas noites são tristes e os meus dias quedos. Tudo à minha volta está taciturno, pálido,frio... Porém, em minha face já não há mais medo. Sou apenas mais um ser efêmero e perdido que aos poucos está morrendo de amor, saudades,em lamentos... Sei que em meu eterno leito não haverá ninguém ao menos escondido para chorar ou até mesmo fingir dor ! - Mas se acaso houver uma lágrima qualquer sei que esta será de algum anjo esperançoso, febril, ensandecido... Que um dia também morreu de amor!...

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⁠Naquele dia em que você foi embora sem ao menos olhar para trás senti uma dor no peito e um aperto no coração. Dor enorme e voraz! Saudade que ainda me devora. Mundo desfeito. Com medo, fiquei imóvel,sem reação... E não sei por que eu não fui em tua direção e não segurei em tuas mãos pedindo para você ficar um pouco mais?! E desde o dia em que você mudou daquela rua eu ainda vejo a imagem tua encostada no portão pronta para partir. Eu não consigo mais sorrir desde o dia em que você foi embora e até agora eu ainda não me acostumei a sair lá fora e não te ver. Os dias estão entediantes. Lentas são as horas. Já não sei o que fazer!? Você pode até estar longe mas aqui dentro de mim você ainda mora. A rua parece que ficou estreita, estranha, cinza e torta. Ao meu redor tudo silenciou. E o sol já não bate mais naquela porta onde você um dia morou. Sem você por perto a rua que antes era cheia de alegria agora é vazia,feia e sem graça - Um imenso deserto onde a hora não passa!...

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⁠Eu sinto que estou perdido neste imenso labirinto que há em teu coração. Ando sem rumo, sem razão... E sempre desafiando o perigo e por vezes na contramão neste imenso labirinto que há em teu coração. E assim sigo sem direção tentando te encontrar... Mas eu nunca encontro uma saída por essas estradas longas e desconhecidas. Nunca sei onde vou parar! Este imenso labirinto que há em teu coração sempre me prende e me sufoca e só me traz ilusão. Um labirinto de falsas esperanças, sonhos e lembranças. E quanto mais eu tento te alcançar ainda mais distante eu fico de mim. E eu sei que um dia encontrarei o meu fim nas curvas perigosas do teu coração. Mas enquanto isso eu sigo - sozinho e sem direção - desafiando o perigo destes caminhos desconhecidos por esse imenso labirinto onde muitas vezes me vejo na contramão!

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⁠Levantou pela noite silenciosa e turva a desolada diva e andou desesperada num vai e vem pela casa vazia... Bebeu vinho, tomou Valium... vagarosamente devorou uma estranha erva que havia em um vaso de vidro. Reviveu na memória a dolorosa verdade de uma vida cheia de solidão e vazio. Divagou por devaneios vagos onde viu vaidades, vícios, virtudes e vituperios... Escreveu pelas paredes velhas versos vorazes e venenosos...Viu vultos,ouviu vozes... Entre luzes vibrantes de velas Dançou uma valsa na varanda... Enquanto ouvia violentos toques musicais que viajavam aos seus ouvidos divinos vindo de um invisível violino!... - Ali já não mais invejava os que envelheciam!... E num ávido impulso resolveu voar junto ao vento como se fora uma ave ventureira que rumava ao verdejante vale que leva ao eterno nirvana! Voa veloz desolada diva! Voa!...

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⁠Há sempre um vazio aqui dentro, Não importa onde eu estou ou o que faço ... E pela noite silenciosa, na vã tentativa de acabar com a dor da saudade, invisível ao teu lado eu passo... E a cada passo que dou em tua direção eu me desfaço deixando pelos caminhos os meus pedaços. E o mesmo laço que um dia uniu as nossas almas - hoje, é o laço de nosso próprio enforcamento. Porque o nosso amor... O nosso amor é um su!c!d!o lento!..

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...⁠E quanto mais eu tento te alcançar ainda mais distante eu fico de mim. E eu sei que um dia encontrarei o meu fim nas curvas perigosas do teu coração. Mas enquanto isso eu sigo - sozinho e sem direção - desafiando o perigo destes caminhos desconhecidos por esse imenso labirinto onde muitas vezes me vejo na contramão!

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⁠Eu não consigo mais sorrir desde o dia em que você foi embora e até agora eu ainda não me acostumei a sair lá fora e não te ver. Os dias estão entediantes. Lentas são as horas. Já não sei o que fazer!? Você pode até estar longe mas aqui dentro de mim você ainda mora. A rua parece que ficou estreita, estranha, cinza e torta. Ao meu redor tudo silenciou. E o sol já não bate mais naquela porta onde você um dia morou. Sem você por perto a rua que antes era cheia de alegria agora é vazia,feia e sem graça - Um imenso deserto onde a hora não passa!...

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⁠Eu sei que morrer não é só parar de respirar. Pois eu também morro quando eu desisto e paro de lutar! Más já não há mais nada que eu possa fazer. Ando tão desnorteado e incerto... Por esses caminhos desertos eu procuro... Procuro e não consigo te ver. Correndo por esta noite estranha que parece não acabar vejo que eu morro sozinho e devagar. E sempre que eu corro e não sei onde chegar eu volto para o nosso antigo lugar e fico esperando você voltar!...

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⁠⁠Sou o teu anjo guerreiro... Que neste mundo passageiro veio lutar por teus sonhos perdidos. Minha missão é libertar os oprimidos. Vou mudar o teu destino. Vou cicatrizar tuas feridas. Vim para salvar a tua vida. E a cada momento lhe darei alento até que não haja mais sofrimento à tua cansada alma. Eu sou o sopro repentino do vento que penetra em teu coração trazendo-lhe calma... Vou lutar ao teu lado, pois tu és um ser valoroso e amado. Serei teu escudo e tua espada. Vigiarei os teus passos por toda esta estrada - Aquele que me enviou é o último e o primeiro, o único e o verdadeiro... - Por tanto não temeis! Pois heis que sou o teu anjo guerreiro!

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⁠Duas almas tristes dançando separadamentes ao vento. Não há mais beijos, sorrisos, abraços... Duas faces em tons de misteriosos descontentamentos... Tudo o que antes parecia eterno e belo agora não passa de um vão momento... Rajadas crueis de palavras frias e dilacerantes que sempre causam estardalhaços... E muitos tormentos em nossos pensamentos...

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⁠O poeta, de tanto escrever agora está morto em sua própria ilusão. E calou-se a poesia diante dos próprios versos que ao poeta matou. E o que restou foi só mais uma poesia quase apagada em uma folha jogada à beira da estrada... Que o vento levou sem direção. - Um triste poema que ninguém viu, nem declamou! Um pensamento que o tempo levou! Um Pensamento igual folhas ao vento que ao alto voou e depois caiu ao chão. Na embriaguez mais forte da dor e da saudade o poeta viu a perfumada morte... Rompeu-se em mil versos o coração... E dançou rodopiando no ar a folha poética querendo roçar o infinito. Aflito, morreu o poeta num soluço e num grito... de tanto amar!... - Deixando os seus cortantes versos escritos em uma poesia flutuante ao vento em uma tarde cheia de monotonia, pálida, silenciosa e fria ... O poeta enfim, pôde descansar!

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⁠Que até logo é este... assim, tão demorado!? Por que você não volta logo e não fica ao meu lado? Será que o teu até logo não era apenas um adeus disfarçado!? Que até logo é este que deixou o meu mundo calado, tudo parado, como se fora um sonho despedaçado... Parece que o teu até logo ficou perdido no tempo na busca de um momento e tornou-se eternizado!... Que até logo é este... Assim, tão demorado!?Por que você não volta logo? O que há de errado? Não me deixe aqui preocupado! Que até logo é este... assim, tão demorado?!

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⁠Lá vem o passado surgindo em terríveis imagens tortas! Lá vem! Batendo apressadamente em tua porta Em uma noite escura e feia... A trazer-te novamente o momento sombrio à mesa da solitária ceia - Como se estivesse a saborear um corpo que jaz, ferido e frio, nas ruínas eternas de um velho segredo! Lá vem o passado e seus fantasmas para lhe trazer tormentos e medo! Lá vem o passado brincando com o teu futuro enquanto em tua pertubada mente ele vagueia. Lá vem ele jogando à tona tudo o que um dia você deixou escondido lá do outro lado do muro. Lá vem! Lá vem o passado a visitar o leito do doente, os desejos de um jovem sonhador, bebendo insaciávelmente o nectar escarlate de uma moça inocentemente, aqueles que fizeram estranhas coisas por amor... Lá vem os fantasmas do passado assombrando pensamentos, trazendo arrependimentos, horror, medo de viver... Lá vem! Lá vem o passado rindo daquele que não consegue mais lutar, mas não quer morrer! Os fantasmas do passado aparecem repentinamente em um pequeno instante de incerteza, onde certas coisas pareciam esquecidas. Lá vem os fantasmas do passado apagando qualquer esperança e trazendo terror por entre sombras desconhecidas. O teu passado - mórbidas lembranças - É a fonte maior de todos os teus sofrimentos nesta vida!...

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⁠Quem se importará com os teus gritos estridentes e aflitos se você se desesperar? Quando você está sozinha quem sem interesse egoísta vem te procurar? Quando você está com medo ou agonia com quem você pode conversar? Se você chorar quem vai tentar fazer você sorrir? Quando você partir quem cuidará das flores deste pequeno jardim onde em momentos sonhadores você tanto zelou? Quantos sonhos você realizou?! Quando?... Quando foi que você acordou?!... Quem cuidará da tua casa se acaso você precisar estar ausente?... E se de repente você ficar doente quem vai esperar você voltar... olhando lá para fora... contando as horas achando que você demora a retornar!... Quando você precisou quem lhe disse sim e quem lhe disse não?... Quem segura as tuas mãos quando termina o dia e cai sobre os teus ombros todo o peso do mundo levando embora toda a tua ilusão?... Quem?!

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⁠Quem sou eu em meio a multidão?! Sinto-me Sozinho entre toda essa gente a caminhar pela cidade!... E de repente uma angústia me invade! Há tantas luzes do lado de fora - mas por dentro de mim tudo é tristeza e escuridão! A alma grita mas a boca cala! Tudo vira vaidade quando a gente fala! Sozinho em meio a multidão! Cidade cheia! Um vazio no coração! Caminhando incerto na mais pura certeza da ilusão! O que fazer se você era a minha direção?! Vagando vou em meio a multidão enquanto está em Lockdown o meu coração! Sem ter ninguém a me esperar!... Já não sei onde irei chegar! Mas uma voz interior me diz que eu não posso parar de caminhar! Há Barulho do lado de fora mas aqui dentro de mim é tudo silêncio e escuridão! Ontem sonhei que você segurava as minhas mãos!...Um vazio imenso toma conta de mim!... E esta estrada que parece não ter fim!... Sinto-me sozinho em meio a multidão!... Sozinho em meio a multidão!...

⁠Era uma poesia muito encantada. Não tinha rima. Não tinha nada. Ninguém podia ler ela não por que aquela poesia destruía qualquer coração. Ninguém dormia após sonhar com ela por que era lúdica e bela. Ninguém podia tocar nela não. Pois ao tocá-la virava um borrão. Ela foi feita com muito esmero no dia da saudade e com muitas lágrimas de desespero!...(Versão de JWBONATTI do Original de Vinícius de Moraes:A casa)

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⁠Um dia, depois de tantas coisas,cansei... Cansei de mim mesmo e de tudo o mais... Cansei de andar de coração em coração a esmo à procura de um pequeno refúgio de paz! Cansei desses dias estranhos, vazios... - "Prefiro os dias quietos e frios!"... Cansei de esperar... Cansei de me esconder... Cansei de sangrar a toa... Cansei de correr... Cansei de tuas hipocrisias... Cansei de me procurar e somente me encontrar onde não me cabia... E disse para mim mesmo: antes que tudo isso acabe quero estar em meu próprio lugar!... Aprendi a não temer o que pode vir acontecer se por um acaso eu me perder por esse novo caminho pelo qual irei trilhar!... Houve um tempo em que eu sonhei tanto que quando acordei parecia que era tarde demais!... Mas algo me disse para continuar. Procurei por aí a esmo em corações errados a tão desejada paz! - Até o dia em que pude entender que a verdadeira paz só poderia vir de mim mesmo e de mais ninguém! E quantas vezes eu - mesmo sem querer - fiz o mal pensado estar fazendo o bem!?... E depois de tudo... perdoar algumas pessoas até que foi a parte mais fácil desse longo processo de aprendizagem! Difícil mesmo foi aprender a me perdoar!... E então do nada, nesse dia, numa nova jornada eu me propus a caminhar e meio que fechei o meu coração... Pois cansei de mim e de tudo o mais! De tudo!!! E hoje eu aprendi a procurar no silêncio e na solidão a tão desejada paz! Por isso é que eu sigo sozinho e mudo por este longo e desconhecido caminho!... Sem medo, sem arrependimentos, sem olhar para trás!...

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