Júnior Oliveira

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⁠ E se?....

Excluído-se espiritualidade, misticismo, qual voz ecoa dente de você?

Sempre que temos algo importante a realizar, um diálogo interno ocorre naturalmente.

Neste diálogo, temos nós consciente e um interlocutor que pode apoiar, concordar ou apresentar os "e se?"

E se não der certo? e se chover? e se ninguém aparecer? e se rirem? e se não gostarem da solução? e se der um branco? e se acabar? e se te deixarem? e se você falhar? e se não der tempo?

Essa mesma voz vem disfarçada de cautela, mas nada mais é, que a voz do medo, voz da dúvida que impede a fé.

Medo que te faz duvidar, para que nem tente fazer o que queria muito realizar.

Sendo esse tipo de voz que você ouve, sem te conhecer, sei muito sobre você.

Sei que se arrepende por perder oportunidades.

sei que lamentas por não ter continuado.

sei que as vezes tem raiva de si mesmo.

Por outro lado, quem ouve uma voz que apoia, concorda ou silencia, acumula conquistas, mesmo que tenha falhado muitas vezes, traz na memória o prazer do crescimento.

A voz negativa quase nunca é o diabo, somos nós mesmo, digo, quem está virado para o Polo negativo, mas é possível mudar isso, te digo como.

Com a aceitação, respondendo a tal voz com um: tudo bem....

tudo bem se ninguém for; tudo bem se nem todo mundo gostar; tudo bem se rirem; tudo bem se acabar.
tudo bem pois ao menos tentei.

Faz parte do jogo, a vida é assim, nem tudo que nos propusermos a fazer seremos bem sucedidos, mas existe crescimento em cada tentativa

Tentar melhorar, já é ser melhor.

Todo fracasso nos leva a outro nível, ao passo que desistir sem tentar cria ou alimenta a frustração8

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠O desejo de ajudar uma pessoa, não pode ultrapassar o limite de sua liberdade.

⁠Você pode passar a vida olhando para o que não pode fazer, ou descobrir o que consegue.


A vaidade


Muitos relacionamentos desfeitos, muitas oportunidades perdidas, o ponto inicial da arrogância, fortalecedor do orgulho, e o princípio da queda de um homem é a vaidade que o tem.

Parece inofensiva ter uma vaidade dita saudável, mas é apenas um mostro em sua infância.

Há quem confunda ambição com ganância, e boa autoestima com vaidade.

Quem tem autoestima elevada, não necessita de vaidade, que se valida na impressão do outro.

em pobres palavras, quem sabe quem é de verdade, não toma atitudes para que outras saibam disso, sua própria compreensão lhe basta.

tendo o controle, não precisa mostrar que estar no controle, muito menos prejudicando-se, machucando e humilhando pessoas para evidenciar isso.

A sabedoria derrota a vaidade, mas sabedoria não se adquire com o tempo de vida, senão todo idoso seria um sabio, e sabemos que não.

ah! Se esse diálogo interno fosse constante: eu preciso fazer isso? o que ganho com essa atitude? vale a pena machucar alguém por micros segundos de reações dopaminergicas ?
preciso dessa satisfação?

Encontramos o verdadeiro valor de outra pessoa, quando estamos conscientes do nosso próprio valor.

Quem se enxerga além daquilo que é, dificilmente valorizará seu igual.

Um conselho que serve de cura ou vacina, é tratar a todos como gostaria de ser tratado.

Com o passe do tempo, aquilo que era uma sentença para solidão, será vista como uma mera descartável vaidade.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠O nível de aceitação de uma pessoa, diz muito sobre o grau de felicidade que ela tem.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠. é bem mais simples


Quando vivemos o primeiro grande mandamento, e o segundo semelhante a este, tudo passa a fazer sentido.

Pouco importa promessas, cessa a corrida por milagres, não há intenção de se obter coisa alguma, estar junto é a prioridade.

Querer agradar a quem se ama, e evitar magoá-lo a todo custo, é desejo ardente, que nos afasta do pecado.

Não é o interesse para um plano eterno, nem é o medo de uma condenação infernal.

Deseja-se estar junto e compartilhar histórias, em um relacionamento sincero, uma entrega incondicional.

Aprendemos a amar o que ele ama, dar valor ao que ele pensa, queremos sempre saber mais de quem amamos, e buscamos ao máximo permanecer em sua presença.

No Amor, a pessoa amada, vale muito mais do que tudo que oferece.

Para quem ama a Deus, céu não é conquista alguma, não é alvo, é consequência.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠. Medo X Pavor

Ao Nascermos, possuímos apenas dois tipo de medo.

Medo do cair e medo de barulho, todos outros medos, são criados em nós.

Na vida adulta, diferenciamos medo de pavor, enquanto o Pavor nos paralisa, medo é um estado de alerta.

Li uma frase que dizia: Vai. e, se der medo, vá com medo mesmo.

Frase assertiva, uma vez que coragem não é ausência de medo, ter medo é as vezes é importante, talvez necessário.

Medo me torna prudente, um estado de alerta necessário para evitar tudo aquilo pode, de alguma forma, me prejudicar.
O Pavor nem me deixa tentar

Nosso passado em perspectiva, é possível avaliar o grau de Pavor que nos acomete.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠Sou convicto que posso mudar minhas convicções a qualquer tempo.

Há certezas que aprisionam e dúvidas que nos levam mais longe.

Enquanto duvido, sigo aprendendo.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠Todos somos insubstituíveis, talvez alguém faça aquilo que hoje fazemos, mas como somos únicos, sempre haverá uma saudosa herança afetiva.

Inserida por JuniorOliveiraRJ


Mudar é possível, e necessário


Embora comprovado que uma mudança radical na vida de Alguém, só seja possível através de um forte impacto emocional, podemos sim, alterar nosso modo de pensar, mesmo que com muito esforço.

É importante lembrar que diferente dos animais que são programados para serem o que são, o homem se não for ensinado a andar, não anda, se não for ensinado a falar não fala, se não for ensinado a ler, não ler.

Em resumo, o que hoje sabemos ou fazemos, é porque fomos ensinados em algum momento da vida.

Nesta afirmação está a boa notícia, se aprendemos agir errado, podemos aprender o certo.

O primeiríssimo passo é reconhecer, e o segundo tão importante quanto, é querer.

Uma expressão que foi muito usada em um passado recentemente era : Ter a mente aberta, remete a estar aberto ao novo, mesmo que o novo seja uma resignificação do antigo aprendido.

Ter a mente aberta, é olhar para as mesmas convicções de uma outra perspectiva, é admitir que existe outro modo de enxergar o mundo, é ser liberto dos paradigmas.

Posso ser normal aos meus olhos e estranho a todos.

Denominamos de comum, tudo aquilo que vemos com frequência, é algo culturalmente normal, Por isso aquilo que pode ser comum na Coreia, normal, no Brasil pode ser exótico.

Nunca se trata das atitudes praticadas, ou a aparência em si, pois a visão que temos do externo é um aspecto nosso.

Por isso é tão importante a palavra respeito, que etimologicamente significa: olhar outra vez; olhar para trás, reconsiderar. Vale dizer que aceitar é diferente de concordar,

Para mudar, é necessário saber que no mundo não há verdade absoluta, ela pode ser verdade apartir determinada perspectiva, cientes disse, vamos aos exercícios.

O conhecimento liberta, a leitura nos faz crescer, literalmente, ativa a neuroplasticidade do cérebro, ou seja ele se expande.

Mais importante que ler, é saber o que ler, leia de tudo que tiver interesse, mas não seja superficial, mergulhe em autores que pensem diferentes, pois isso ajuda nosso senso crítico, é libertador.

A maneira mais fácil de aprisionar uma pessoa, é recomendar que leia apenas autores de determinado viés de pensamento, isso faz parte daquilo que chamamos de doutrinação.

No dicionário da língua portuguesa, ensinar significa transmitir experiências, repassar ensinamentos, instruir alguém. Enquanto doutrinar expressa-se como quer dizer transmitir à a um indivíduo alguma crença ou atitude particular, com o objetivo de que não aceite uma opinião diferente.

Com doutrinados não há diálogo, pois não aceitam a possibilidade de estarem equivocados, a supremacia os impede de ouvir os diferentes.

Pergunte-se, tenho aspecto de doutrinação em alguma aérea da minha vida? e seja honesto.

Ouvir quem pensa diferente é um ato libertador e transformador.

Mudar exige autoconhecimento, entender porque agimos de tal maneira em determinadas situações, abre uma imensa porta para mudanças.

Sou convicto que posso mudar minhas convicções a qualquer tempo.
As "certezas" podem causar mais males que as dúvidas.

Enquanto duvido, sigo aprendendo

Esteja aberto a mudanças, e seja protagonista nessa história.

⁠Tem mais valia ensinar o correto do que apontar as falhas.

É porque pensamos naquilo que nos é mais exposto.

Somos atraídos pelo proibido, e temos a tendência de repetir os erros que mais nos marcaram.

A correção eficaz enfatiza o modo certo de proceder, a inútil castiga enfatizando o erro.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠No campo das ideias, não existe verdade absoluta, pois aquilo que você acredita, é uma verdade para você.
Não necessariamente para o outro.

Havemos de convir, o conceito de normal tem a ver com nossa identidade.

O que é normal ao nossos olhos, pode ser estranho a todos.

Todo mundo gosta se aprender, mas são poucos que gostam de estudar.

Aprender coisas novas mantém a alma animada, e quanto maior for a força de suas dúvidas, mais conhecimento acumulará em sua jornada.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠ Passividade

Interessante notar que a maioria dos pregadores, enfatiza as atitudes dos libertos e não a do libertador.

Nos milagres do evangelho, cita-se muito mais as atitudes das pessoas que obtiveram os milagres; toque como a mulher do fluxo de sangue, faça como cego bartimeu, veja a gratidão do leproso , olha a atitude de Jairo, veja o esforço que zaqueu fez, escolha a boa parte como Maria e não faça como Marta, etc etc....

Perceba que quase sempre, analisamos mais os comportamentos dos que receberam, e não do protagonista. estamos sempre à espera do milagre, quando na verdade, Jesus falou para fazermos os milagres(quem crer em mim fará as obras que faço e fará maiores ainda)

Foi ele mesmo quem disse que nós seríamos a luz do mundo, como ele.

Temos mais Pregações inspiradas na vida falha de humanos como: atitudes de Esther, vida de Elias, história de Gedeão, de Davi, Josué, Rute ou Abraão, que de Jesus.

Quando queremos imitar alguém, sermos parecido com essa pessoa, precisamos observar seu modo de agir, seu comportamento e atitudes.

Qual a chance de ter bons resultados querendo imitar o Silvio Santos, estudar a história do chacrinha? Nenhuma.

Nossa missão é, tornamos iguais a Cristo, cristão significa pequeno Cristo.

Agir como ele agia, fazer o que ele fazia, inclusive os milagres.

Ser um com ele, assim como ele é um com o pai, então fazer as mesmas obras.

Em vez de expectador, ser protagonista.

Precisamos romper com essa falta de método, em que uma parte de um texto bíblico é verdade, e outra não é bem assim.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠O mundo seria bem melhor se não houvesse tantos "idiotas" querendo melhorá-lo.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠A outra estória

Percebo, que o mundo seria bem melhor se não se preocupassemos tanto com a outra estória.

Grandes potenciais seriam desenvolvidos e o lado bondoso de muitas pessoas, seria exposto.

Não faz sentindo pensar nessa outra estória, a qual não está sobre nosso controle, não temos ingerência alguma, nada podemos fazer, além de supor.

A outra estória é algo que não tem nada a ver conosco.

- Não ajude essa instituição, o direitor desvirtua parte do dinheiro
- Mas essa é uma outra estória.

- Não sei porque você insiste neste trabalho, nada vai mudar.
- Mas essa é uma outra estória

- Não adianta você falar para essas pessoas, elas não te ouvem, não mudam.
- mas essa é uma outra estória

Portanto, faça a sua parte, dê o seu melhor e não se preocupe com a tal da outra estória.

Antes da Critica, devemos ter a certeza de nossa não ignorância.⁠

⁠Other side

O mundo seria bem melhor, se antes de uma atitude, gesto ou fala, tentássemos entender o outro lado.

Antes de conclusões precipitadas.
Antes de enxergar atitudes e falas como ataques.
Antes de qualquer revide, faz bem tentar pensar como outro pensa.

Etimologicamente, respeito significa olhar de novo, e de novo e de novo, esses últimos por minha conta.

A profunda revelação, é que respeito, não tem a ver com quem ou com o que interagimos, mas trata-se da retórica interna de nosso senso crítico, que nos leva a valorizar as congruências, ainda que infimas, ao ponto de minimizar quaisquer outras divergências

Pensar como o outro lado, não é simplesmente colocar-se no lugar do outro, é primeiramente, considerar limitações e sentimentos, advindos de uma vida pregressa, não adianta mudar de lugar com a mesma "cabeça", é preciso ter a humildade para reconhecer que há motivos para ser enxergardo errado aos outros olhos.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠Pespctiva humana

Não há nada mais devastador que a visão de Deus por uma perspectiva humana deturpada.

Divisões, elitismo, egocentrismo, uma sofomania descontrolada.

A meu sentir, isso se dá pela amálgama do velho e novo testamento, um sincretismo religioso insustentável, que muito se afasta do propósito original.

Ao ponto de criarem um deus avesso ao evangelho, egoísta, vaidoso, vingativo, intolerante e que faz acepção de pessoas.

Um ser humano nobre em sua essência, comporta-se melhor que esse deus criado.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠. Possibilidade

Talvez, se em vez de tentarnos mudar o comportamento das pessoas, quase sempre através do medo, tentássemos aproximá-las de Deus, pra que Ele fizesse o resto.

Talvez, se apresentássemos o Amor de Deus, antes de falar de inferno, se em vez de tentar convencer, Amassemos e acolhessemos, deixando o convencimento para quem de direito.

Talvez, se deixássemos a toga de juízes e assumissemos que também somos imperfeitos , que não sabemos tudo que deveriamos,

Se preocupassemos menos com a religião e déssemos o real valor para as pessoas, feitas imagem e semelhança do criador.

Quem sabe, o cenário seria diferente, haveria menos divisão, Deus agiria através de nós, e muito mais pessoas se aproximariam dele.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠ A gente precisa de gente.


O isolamento leva a depressão, e a depressão leva ao isolamento.

A forma mais fácil de enlouquecer uma pessoa, é isolá-la do contato humano.

é melhor uma conversa chata, do que conversa nenhuma, para alguns, é com a dor que se cura.

Propiocepção é um dos nossos 7 sentido, através dele, nosso corpo influencia a mente.

Quem anda com ombros caidos e cabeça baixa, será afetado pela tristeza, mesmo que não queira, pois memórias negativas surgiram com mais intensidade.

Quem menos sorrir, por isso mesmo anda mais irritado.

E quem adota postura ereta, se senti mais confiante, e melhora sua autoestima.

Quanto mais rápido você respirar, mais tenso e ansioso ficarás, e a respiração lenta e profunda combate crise de ansiedade.

Casais se afastam pelo fato de se manterem afastados, foi comprovado que apenas quatro minutos diárias de olhos nos olhos bastam, para que pessoas fiquem apaixonadas .

Gratidão não se adquire, se exercita. quanto mais lembramos de coisas boas que nos acontece, mais Gratidão temos pela vida, anotar tudo isso em um caderno, pode mudar histórias.

⁠. GRATIDÃO

Como posso negar a sua bondade? é impossível nâo falar do seu amor,

Nos deste mais que necessitamos e sempre alivias a dor quando tropeçamos em nossas más escolhas.

O que pede de nós? Nada, a não ser que assumamos a posição de filhos, que olhemos o próximo como irmãos, ao ponto de sermos reconhecidos conforme nos criastes ( imagem e semelhança sua) bondoso, misericordioso, que perdoa sem lembrar a ofensa, que ama sem querer algo em troca, que mesmo sendo grande se faz pequeno, para que os pequenos se sintam fortes.

Como negar sua existência? Nós ajuda a todo tempo, move as coisas ao nosso redor para que tudo coopere em favor de nosso bem.

Que te darei por todos os seus benefícios? Me parecei contigo, pois és o meu orgulho, o alvo que pretendo ser em minha maturidade; Pai, quero ser igual a ti, me ensinas o caminho a ser seguido.

Muito obrigado por nunca esquecer de nós, por não desistir, mesmo com toda nossa teimosia, esperaste o tempo certo, e ainda nos trata com longamimidade.

Obrigado por nos ouvir, e muito obrigado pelas vezes que nos atende, e pelas vezes que não entendemos o seu agir.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠Pensar é diferente de ter pensamentos

Uma quantidade significativa da população mundial é formada por pessoas altamente vulneráveis intelectualmente, e são moldadas de acordo com o ambiente em que são expostos.

Seja religioso, ideológico, criminoso, caridoso ou cruel, estes ambientes, são responsáveis por criarem crenças que tornan-se verdades absolutas e Inquestionáveis, ao ponto de negarem a lógica e rejeitarem toda e qualquer evidências que os contrariam.

Para essa parcela da humanidade, aplica-se a frase de Rousseau " o homem é produto do meio" e não existem argumentos capazes de refutar o concebido em suas mentes.

Não obstante, embora não seja tarefa fácil, mesmo robotizados, possuem um latente poder de escolha.

São poucos, os que conseguem escapar por conta própria desta mecanicidade, que engessa o intelecto.

Supostamente, somente um forte impacto emocional, é capaz de mudar a visão de mundo de um indivíduo, inclusive deste grupo de pessoas.

A presunção inequívoca de se estar sempre com a razão, e a incapacidade de ouvir argumentos contrários, marcam este emblemático grupo de pessoas.

Aversos a dialética, falta-lhes o exercício de autocrítica, e o viés de confirmação é extremamente fortificado, que não os deixam cogitar a mera hipótese de terem aprendido errado.

Ouvir com atenção argumentos opostos, exercer autocrítica, conversar com quem pensa diferente, admitir estar errado, são evidências de quem não pertence a este grupo.

Portanto, querendo não pertencer a este grupo, decida não ter sempre a razão, tenha dúvidas de suas fontes de informações, e cheque fontes primárias, sempre mais de uma, repense os paradigmas, veja se fazem sentido, esteja aberto, e admita que você pode estar errado.

Coloque o intelecto para funcionar, pensar é diferente de ter pensamentos.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠ A cultura da Barganha

Como é difícil desassociar padrões introjetados desde nossa infância.

Faça isso, para ganhar aquilo, ou se comporte de tal maneira, para não receber castigo.

Parece, que as recompensas geram nossas motivações, e que para quase que tudo que se faz, espera-se o retorno.

Ocorre na infância, adolescência e vida adulta, nos relacionamentos, vida profissional e sentimental.

Até que, descobrimos um amor não romântico, onde a reciprocidade, e espera por recompensas não prevalecem.

É o amor de pai ou mãe pelo filho, onde nada que ele faça, pode fazer a mãe amá-lo mais do que já ama, e não existe algo, que a faça deixar de amá-lo.

Cuida-se, sem esperar algo em troca, faz-se o bem, mesmo sem recompensas, tudo é feito porque se ama, um amor verdadeiro, não baseado na expectativa de troca, algo inédito para nós de forma ativa.

Ao mergulharmos no ambiente religioso, vem a tona o que aprendemos desde a infância, por isso, poucos compreendem o amor de Deus, e menos ainda são os que assim o amam.

Dessa forma, fica difícil compreender que a vida eterna não é recompensa, é uma consequência de quem crer.

Talhados na meritocracia, temos dificuldade em vivenciar o amor de Deus.

Qual é o resultado de ser amado, mas não se sentir amado? extrema Religiosidade.

Onde queremos impor, o que nos parece ser verdade.

Uma distorção de valores, que cria requisições divinas, provenientes de aspectos humanos, exigindo do próximo, aquilo que Deus não exigiu dos mesmos.

Um rigor excessivo, e ausência de misericórdia, permeiam a natureza desses religiosos.

A teologia do medo, e a cultura da Barganha, mantém pessoas sinceras aprisionadas, e longe de experimentar a plenitude do amor de Deus.

Um amor que constrange, não pede nada em troca, e nos aceita do jeito que somos.

Esse amor, transforma vidas e quem é por ele impactado, o transborda na vida do próximo.

Com Deus, não há barganhas, ele nos dá primeiro, sem esperar algo em troca.
E deseja que sejamos iguais a Ele.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠Peguei no sono, adormeci.

Em sonho, acordei em uma cidade pouco evoluída, dei-me conta de minhas vestes, eram muitas camadas que me cobria.

Um creme levemente alaranjado, como um envelope de papel pardo desbotado, era a camisa de botões, que cobria a brancura do algodão da primeira camisa que me vestia.

Havia um pano grosso de linho marrom, como bombom de chocolate ao leite, cobrindo meus membros inferiores, preso a cintura pelo cinto de couro que um belo brasão reluzente possuía.

Nos pés, um couro talhado, de crocodilo ou cobra brilhando, quase meu rosto reluzia.

Um lenço circulava o pescoço e as pontas do laço protuberânte, balançava ao vento.

Um lindo chapéu elegante, não anacrônico a idade medieval, redondo e cinza, minha cabeça protegia.

Parei de reparar em mim, quando avistei uma linda donzela, com quilos de roupas, armadas e longas, que não tirava os olhos de mim.

Seus cabelos, eram altos, claros, escuros, enrolados e lisos, pois subiam uma armação de tubos e ao mesmo tempo se derramavam pelos ombros, ultrapassando-os com folga.

O generoso decote, não condizia com tanto de roupa que vestia, mas parecia normal, só eu abismado olhando sorria.

Tentei me aproximar, mas a donzela assustada pelo trote acelerado da carruagem que pela rua descia, subiu a elevada calçada e entrou em uma loja disputada por tantos fregueses que a enchia.

Decidi conhecer o local, apesar dos olhares que me seguiam, tudo parecia normal, e fui reconhecendo o terreno devagarinho.

Quatro horas da tarde, soube disso pelas vezes que o sino dal igreja tocou, me dirigi para o bar, que tinha por nome Saloom, lá, fiz amizades, e uma delas é o João.

Nem alto, nem baixo, nem magro nem gordo, nem bonito nem feio, nem rico, nem pobre, era uma pessoa comum.

João gostava de dançar, e isso lhe rendeu grandes nomes, os homens desta época, não dançam.

Pietra, era uma jovem de cabelos ruivos de pele bem branca pintada por sardas , e quando envergonhada, sua pele, bem vermelha ficava;

Ela gostava de jogar, mas nem sempre era aceita na mesa, pois esse é um tempo que damas não jogam, quando fazem, são em locais clandestinos.

Grande, digo, avantajado entre os normais era o Adail, que sobressaia na multidão, não só pela altura, mas também pelo porte físico que o deixará semelhante a um "guarda roupas" de tão alto e forte que era.

Lucas, era bem magro, ágil e muito esperto, até demais, o que para ele era bom, muita gente incomodava.

Por último, o Amarildo, sua pele escura contrastava com seus olhos claros, sua arcaria dentária impecável, branca e alinhada, provocava inveja a muitos.

Sempre que nos reuníamos, a falante Pietra tentava nos convencer a sair da cidade, mas sem dinheiro, os planos só ficavam no ar e em nosso imaginário

Certo dia, o xerife precisou se ausentar, mas antes de fazê-lo me nomeou xerife interino em seu lugar.

A cidade sempre foi calma, talvez por conta da reputação do xerife, que além alto e forte era rápido e bom de gatilho.

Na noite de uma sexta-feira, a calmaria deu lugar a confusão, a rotina de sossego foi quebrada pelo bando chefiado por Maldoque, que invadiu a cidade, querendo o banco assaltar.

Maldoque, tinha cinco capangas em seu bando, era não era o mais forte, nem o mais sábio, mas todos, suas ordens seguiam.

Eu era xerife na ocasião, mas nem sabia atirar, e havia apenas um guarda comigo, acoado, decidi um plano bolar.

Chamei meus amigos fiéis, expliquei tudo sobre o plano que tive, e para cima do bando de Maldoque, decidimos fazer a investida.

Vencemos sem disparar um único tiro, e a prisão ficou pequena para o bando que para cadeia foram dormindo.

No dia seguinte ao ocorrido a bela e para mim desconhecida donzela, me encontrou no caminho.

Educado, tirei o chapéu, inclei-me um pouco e simultaneamente dei-lhe um bom dia.

Ela, com brilho nos olhos e escancarado sorriso, além do bom dia, disse-me: Posso te perguntar? Endireiti-me, de postura bem ereta, peito estufado e ombros jogados levemente para trás, comecei a narrar o ocorrido, o dia que tronei-me herói para cidade.

- Querida donzela, não sei o seu nome, careço dessa informação para continuar nossa prossa.
- Ah meu querido xerife, como isso pode acontecer, perdoe-me por tamanho despreparo, me chamo Danica, sou filha do escrivão.

- Então vamos começar de novo. Beijei a mão da jovem donzela, do jeito mais tradicional no tempo antigo, inclinado-me, e mão direta pensando a dela, é na esquerda meu chapéu engraçado encostado em meu peito.

Disse: Prazer, sou o xerife Júnior, seu humilde servo, donzela Danica.

Danica, levando a mão a boca, simulava esconder o sorriso, enquanto ria. Terminada a encenação da cerimônia, comecei a contar o causo.

Naquela manhã fui pego de surpresa com a notícia que o bando de Maldoque estava na cidade , imediatamente mandei chamar meus amigos, e enquanto isso, elaborei o seguinte plano.

Lucas, que é muito veloz e ágil, foi na casa do veterinário pegar alguns frascos de tranquilizante que o doutor usava em seus pet pacientes.

Enquanto isso, João e Amarildo, buscaram mantimentos na venda , para fazermos uma deliciosa ceia.

Convidei Pietra para ir ao encontro do bando para e oferecer o jantar, como alguém com medo, que quer agradar.

Jantar aceito, levamos muita comida regada com vinho batizado, e Adail era nosso trunfo, se era bom de briga não sei, mas intimidava é servia para nós como escudo.

A Bela Pietra, dançou com João para enquanto os destruídos bandidos comiam e bebeiam, e pouco tempo depois do espetáculo, com cabeça na mesa ou caidos no chão dormiram.

Antes que o efeito do tranquilizante acabasse, todo o bando encarcerados a cadeia lotaram.

Acordaram irritados, mas sem armas, e atrás das grades só o que podiam fazer era reclamar.

Foi assim, sem nenhum tiro, recuperamos o dinheiro do banco e prendemos os bandidos.

A moça, talvez sapiossexual, com olhar que me devorva, sem palavras alguma dizia que conhecer mais de mim, queria.

A conversa tomou rumo diversos e minutos, transformaram-se em horas, até que um singelo convite da dama Danica, me surpreendeu alegre positivamente.

- xerife, vem jantar hoje em nossa casa, mamãe te acha um bom homem, e papai do Senhor de falar não para.

Aceitei o convite, e as seis horas marquei de chegar. Para não ir de mãos vazias, corri para falar com a pietra para saber o que eu poderia levar.

Pietra, antes de tudo, sacudiu a poeira de minha roupa, na altura dos ombros e peito, e disse primeiro vamos melhorar esse vestuário.

Escolheu roupas, que a seus olhos parecia melhores, um bouquer de flores me fez encomendar, e na venda, doce de leite e outros me fez comprar para alegrar a mesa da casa que iria jantar.

Amarildo, era poeta, metido a galã, me dava dicas para jovem impressionar, não dei muito atenção, pois eram palavras difíceis, poderia me atrapalhar, resolvi ser eu mesmo.

Danica estava linda naquela noite, sua mãe falava demais, e nosso flertar impedia. O pai dela tabelião respeitado, dizia sobre o plano de ser prefeito e as melhorias que queria fazer na cidade.

Comemos uma ave grande, bonita, assada, macarrão, e vinho era bebida.

Só na despedida após o jantar pude ficar momentos sozinho com Danica.

Seu cheiro, me atraia, e a bela boca desenhada, coberta pela camada do rubro batom, me seduzia.

O decote era desprocional as vestes, mas com o tempo acostumei com o costume da época.

Filosofei minhas ideias, e compartilhei o conhecimento que tinha, para impressionar a donzela sapioafetiva.

Não querendo ir, mas já era tarde, chegou a hora da despedida, arraquei um beijo, não roubado, porque ambos queriam, e foi demorado por ser correspondido, tanto que ativou todos os primitivo dos instintos masculino.

Parei, sem querer me afastar, os olhos em chamas, congelados, se encaravam.

O silêncio foi interrompido quando falamos simultaneamente, e cedendo a vez um para o outro, frase alguma era proferida, voltamos a nos beijar, era mais caliente esse beijo, com minha mão direita segurando sua nuca e com a esquerda seu quadril puxava para mim.

Ficamos sem ar, e meio ofegante, Danica disse: é malhor eu entrar....

Afastei-me um pouco, enquanto a encarava, a vi se recolher sem me dar as costas, fechava a porta enquanto me olhava.

Dei um salto de alegria, como um adolescente empolgado, a muito tempo isso queria, e hoje havia conquistado.

Montei no cavalo, ainda sonhando acordado fui encontrar meus amigos para contar tudo que havia vivido.

Ao chegar, avistei Adail na porta, e ouvia o choro de pietra, juntamente com a voz de Lucas que calma lhe pedia.

- O que houve ? Perguntei três vezes para ouvir a primeira resposta.
- O gato da Pietra, o gato da Pietra.
- morreu?
- caiu no posso, não sabemos nadar, senão morreu, morrerá.
Com roupa e tudo pulei no poço escuro, não era um poço normal, dito tradicional, este tinha um diâmetro de duas rodas de carrogem real, sua profundidade era de três homens altos em pé.

O poço, metade cheio, metade vazio, não afogará o gatinho mingau, ele tava vivo assustado , gato nadando cachorrinho, no poço meio vazio.

Com Mingau nos braços, gritei para que buscassem na venda duas cordas, e orientei que fizessem assim:

Dois de vocês permaneçam do lado direito do poço e atirem a corda, e outros dois do lado esquerdo façam a mesma coisa.

Peguei a primeira corda enrolei bem em meus braços e segurei em sua ponta, fiz o mesmo com outra e pedi que puxasse ao mesmo tempo, e fui assim que subi.

Quase na borda, entreguei o gatinho mingau a Pietra e os desajeitados que me puxavam largaram a corda ao verem a emocionante cena do reencontro dos dois.

Cai de costas na água, mas dessa vez me afoguei, mesmo sabendo nadar a água batia em meu rosto incomodava, acordei.

Era a chuva com vento que molhava minha cama e meu rosto, pois a janela antes de dormi não fechei.

Que sonho meio doido, todos sonhos o São, então foi só mais um, fechei a janela e voltei a dormir, talvez com o infantil e inocente desejo de continuar a sonhar o mesmo sonho, o que não aconteceu.

Vida normal que se segue, é madrugada o dia já é sábado.

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠Uma prisão promovida pela liberdade

Em certas ocasiões, para determinadas pessoas, a pior prisão que existe é a liberdade.

A liberdade de fazer escolhas, fazem-nas prisioneiras da angústia, encarceradas pela ansiedade.

Reféns do medo, desejam não ter essa responsabilidade, que chamamos de liberdade.

A angústia da indecisão pode machucar mais que uma possível má escolha.

De fato, sofremos mais pelo que imaginamos, que pela realidade que vivemos.

Lembremos, que somos moldados por nossas escolhas, somos livres para escolher, e escravo das consequências.

Quanto mais opções de escolha tivermos, mais difícil será tomar decisão, e serão grandes as chances de não escolher nada, mas não decidir nada, também é uma escolha.

Pode parecer contraditório, mas muitas pessoas preferem abrir mão da liberdade de escolha, preferindo que escolham por ela.

Há também um fato relevante, quanto mais opções, menor satisfação teremos com opção escolhida.

Uma dica para tomar decisões, é tornar consciente de que tudo na vida é arriscado, ou seja, nada é garantido, tudo é imprevisível, por mais segurança que temos no momento presente.

Essa conscientização, faz com que tomemos a decisão, mesmo sabendo das probabilidades.

Saiba que, existe uma dor pior que a de se fazer uma má escolha , é a dor de não ter decidido nada.

Não tenha medo de errar, não digo para sermos inconsequentes, mas correr risco faz parte da vida, se a queremos “viver.”

Escolher é determinar o rumo da vida, e não deixá-la nos levar.

Como não existe escolha sem risco, nem opção com tudo que desejamos, o equilíbrio da razão com o coração pode ser a melhor ferramenta.

Só erra quem tenta, só acerta quem tenta, só vive quem faz suas próprias escolhas. É impossível agir sem algum grau de influência, somos altamente influenciados, pela cultura, ambiente, pessoas e vida pregressa; A chave é ter a percepção do que nos foi introjetado.

Por isso, o autoconhecimento é fundamental para uma boa escolha, quem pouco conhece de si mesmo, mas vulnerável é em suas escolhas.

Portanto, se queremos ser o cavaleiro, e não o cavalo de nossa história de vida, devemos investir em autoconhecimento, mas até isso é uma decisão pessoal.