Joze de Goes
Somos uma geração de ignorantes contemplando pelas telas de computadores e mídias móveis os feitos do passado e julgando, julgando, apontando, apontando... e por onde anda a promessa de grandes descobertas dos anos 2000?
Envenene-se com o seu ódio. Passe anos tendo autocompaixão por miopia aos próprios erros. Envelheça e antes de morrer peça perdão. Se houver tempo...
Provar o que acha certo, provar as próprias certezas... provar pra que? se até as certezas são temporárias... esse mundo adulto é muito confuso.
Vida Leve
Não tenho conceito formado sobre nada. A cada dia, me dou o direito de não "sustentar" opinião. Mudo os meus conceitos de acordo com a vida. Leio, procuro o significado das palavras.
Lucidez, loucura, serenidade, sorriso: uso um pouco de tudo e vou vivendo com Fé, sem ofensas e sem revidar nada.
Não sou tão livre, não sou tão bom, por isso, vou dançando conforme a música que toca.
Hoje. Se resolver, amanhã pensarei diferente! Não consigo ser tão adulto..
Seria injustiça pedir metade de qualquer coisa que me levam. Não tiro de mim mesmo a chance de reconstruir. Quanto à outra parte? Ela levou o meu melhor advogado, o meu melhor juiz: a sua própria consciência. Um belo dia o alarme toca...
O meu domingo será sempre o dia em que eu acordo e tomo um cafezinho na janela. Sempre penso que estou tomando um café com Deus. E não costumo pensar mais nada...
Gosto do efeito da bebida na madrugada, que me faz andar zig zag pela calçada. As ruas do Rio ficam mais interessantes e naturalmente desvio dos buracos da calçada...mas às vezes atrapalha...
Toda vez que uma pessoa com características de psicopata me acusa, me mantenho calado. Já sei que a vida me defenderá disso...
Ainda temos muito para refletir sobre os direitos humanos, silenciosamente. Com uma boa literatura sobre compaixão. caridade e infância....
Eu preciso ter coisas penduradas nas paredes, móveis com portas de vidro e eu observar o que há dentro quando não tenho nada pra fazer ou quando o sol não entra pela janela.
Se alguem ganhar na megasena da virada do ano peço a doação de um sapato novo pra sambar e uma fita vermelha pra botar no cabelo da minha nega.
Queria navegar em outros sentimentos em 2017. Mas o impulso altruísta e a ternura com quem sofre me persegue.
Mais um ano, e eu vou de compaixão!
e, se as pessoas bem soubessem que, ao invés de nos querer mal, nos quereriam muito bem, assim, quem sabe, teriam o prazer de nos ver cair do local de onde nos colocaram, por abuso do estar. E elas não cairiam na própria armadilha, mas cresceriam muito por ter semeado um lugar mais alto para o outro.
Por vocês, eu vivi uma escalada de amor, e me fiz de armadura como espinhos no caule das roseiras, defendi os mais raros exemplares de flores do planeta. E cruzei de norte a sul, E desta forma, chegamos até aqui: Pai e Filhos numa missão de amor incondicional.