Joyce Gabriella Barros
Você é um verdadeiro prato feito. Isto, muito bem feito. Meu prato feito. Feito meu prato. Como quando vontade há. Devora-me não quando quer, mas quanto as circunstâncias apostam todas as fichas. Te desejo, te devoro, te quero. Não sempre, sim a todo instante.
O tempo trás tantas pessoas incomparáveis e maravilhosas para a nossa vida que chega a dar dó quando o vento sopra e as leva embora...
O mundo está corrompido pelo amor. Que seja sempre assim!
Viva a graciosidade deste tão belo sentimento.
E então, vestida em suas lamúrias, mergulhou no engano, com a ciência da realidade sórdida que estava patrulhando em si mesma.
Os olhos são a janela da alma,
as portas pro infinito,
convite ao paraíso,
caminhos diversos
penetráveis ou não.
Arrisco um palpite,
são poucos,
os preparados para mergulhar em sua imensidão.
Que serve nortear caminhos
usurpar demônios
aflorar minhas ânsias
pintar o destino
Se em tudo que vago paro e calo
há um duvidar repentino
Afina o tempo.
O vento paira na janela.
O improvável não desvia.
Dezenas de possibilidades morrem prematuramente.
Nossas memórias ocupam espaços, trocas de palavras profundas e olhares que mudam a direção, mergulhos ínfimos dentro do eterno mar do teu coração, e de tão profundo e imenso, não cabe só em mim, não cabe só em ti. Transborda e paira na intensidade da luz sobre as estrelas e espaços infinitos.