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⁠A pior coisa que pode fazer é a amarrar sua inteligência a uma pessoa, digamos orientador. Sua inteligência é como um pássaro: tem asas, é somente abrir e voar. Vai cair no início, mas você consegue aprender a usar suas asas. Voe como um pássaro, olhe como uma águia, seja paciente como uma coruja. Se quiser, cante como um beija-flor.

⁠Ask the simplest question, and chances are you will find out a problem worth-solving without literature review

⁠Depois de um certo ponto na sua carreira científica, as coisas deixam de ser uma questão de inteligência, e se torna uma questão de escolhas

⁠Eu não acredito que Harvard necessariamente seleciona os melhores, mas sair da Harvard te coloca com maiores chances de conseguir ser considerado um. Eu chamo isso de “inteligência por osmose”

⁠"O jovem pesquisador vive um dilema como um jovem jogador de futebol. De um lado, a vontade de transformar em profissão aquilo que mais gosta de fazer, de outro o desafio de viver disso."

⁠“a diferença entre o que eu faço e você é que o seu é bem pago”

⁠A pessoa que entra no doutorado procurando certezas, e sai com elas, para mim não aprendeu nada. Quanto mais aprendo, mais percebo que não existem certezas.

⁠Mesmo sendo mais experientes, orientadores também podem ser um desastre em matching, talvez o entusiasmo na pesquisa o faz esquecer deste pequeno detalhe, que pode ficar grande quando se torna uma relação pesada.

O mais legal da realidade é que ela não dá a mínima para nossas opiniões. O Brasil é o único país do mundo que acabou com a corrupção, segundo o governo atual, e o único que não tem violência passiva nas universidades, segundo sondagem entre bolsistas (11%).

A maioria das pessoas fogem de conflitos, exceto...pessoas de alto conflito. Elas amplificam atritos, vivem do atrito. Regras tradicionais não funcionam, desculpas somente confirmam a suspeita: tenho contribuição zero no atrito. A CULPA É TODA SUA, minha é zero!

⁠Uma das coisas mais difíceis para mim quando descobri o verdadeiro ambiente de um cientista: i) a verdade não é a prioridade; ii) aprender não é a bússola; iii) curiosidade é somente para loucos; iv) o prazer de aprender deve ficar fora do ambiente acadêmico; v) errar não faz parte do jogo. Quem ousa focar em qualquer um desses fatores são expulsos em algum ponto. Diferente do meio empresarial onde o lucro não é surpresa, na academia isso fica escrito entre linhas.

⁠Daniel Goleman colocou QI bruto como 20% do sucesso.

⁠Somente que consigo lembrar, foram três vezes que o (des) governo cancela recursos das universidades da noite para o dia. Meus sinceros respeitos aos bolsistas, que são as verdadeiras engrenagens da ciência Brasileira. Que os orientadores pelo menos nesse momento permaneçam unidos e compassivos aos bolsistas, que se Deus quiser, isso vai acabar. Refiro-me ao Deus de verdade, não ao Deus armado.

⁠Eu tenho a impressão de que além de cortes de verbas que expulsa jovens pesquisadores da carreira acadêmica, a forma como os pesquisadores sêniores tratam esse jovem também contribui muito para a decisão de seguir outras carreiras.
O pior: existe essa narrativa construída de que tem que tratar mal os jovens, isso é necessário. Eu discordo.
Respeito constrói muito mais caráter do que agressividade e humilhação.

⁠Esse pessoal é tão fissurados com titulação é que somente questão de tempo para criaram a cassação de doutores, como forma de manter o privilégios de poucos, diante do crescente número de doutores. Não quero nem imaginar as regras para manter o título de doutor.

⁠“a revisão por pares pode ser construir ou destruir carreiras.”

⁠"We (Mr. Rosen and I) had sent you our manuscript for publication and had not authorised you to show it to specialists before it is printed. I see no reason to address the – in any case erroneous – comments of your anonymous expert. On the basis of this incident I prefer to publish the paper elsewhere." Einstein nervoso com a publicação por pares!

⁠A ciência se baseia em confiança. Todo pesquisador confia que seu contemporâneo e predecessor fez seu trabalho. Einstein levou +30 anos para defender a relatividade, eu confio que ele foi competente, e posso seguir em frente usando suas ideias. Imagine uma sociedade onde ninguém confia em minguem. Com um presidente paranoico, é isso que vamos construir. O Brasileiro já é um dos povos mais desconfiados do mundo!

⁠nossos jovens pesquisadores, o futuro da ciência, precisam ser tratados com respeito, são eles que mudam o mundo. Grandes descobertas são feitas por jovens, cheios de energia e com pouco para perder.

⁠"qualquer forma de assegurar que algo é legítimo". Isso geralmente gera o que se pode chamar de "preguiça intelectual".

⁠Uma das minhas maiores críticas aos orientadores/supervisores brasileiros nas universidades é o senso, diria comum, de que somente os professores podem pensar grande. Estatisticamente, as grandes descobertas foram feitas por jovens. Eu sempre brinquei: “quando é jovem é jovem demais para pensar; quando fica velho, é velho demais para pensar”.

⁠Se dependesse dos acadêmicos, deep learning estaria debaixo de sete palmos

⁠Como no mundo empresarial, onde startups estão virando a mesa, precisamos individualmente, e em pequenos grupos, “mandar as universidade e casas de publicação em especial para aquele lugar, onde o sol não bate”.

⁠Acredito que a CAPES, como exemplo, deveria fazer esse tipo de pesquisa [interação bolsista-sistema]: onde se aprende o que funciona e o que não funciona, com dados; não opiniões de burocratas ou pesquisadores experientes.

⁠Muitas universidades se gabam de terem prêmios Nobel. Muitas cobram taxas exorbitantes dos alunos. Isso seria a hipocrisia institucional. O prêmio Nobel seria uma honraria pela contribuição à ciência. Onde que herança econômica se relaciona com inteligência? ⁠🤔