Josie Conti
A maior beleza está na mais pura simplicidade! A estética alimenta a alma, assim como os alimentos nutrem o nosso corpo.
A energia do homem precisa ser canalizada para algo que lhe forneça uma identidade, um papel social. A pessoa precisa ter uma ocupação em que se sinta produtiva, mesmo que não seja remunerada. Precisa de reconhecimento de seu local no mundo e também precisa transmitir características que são só suas, o que caracteriza a herança cultural de um povo.
Porém, se o meio em que vive dita como, quando e com quem devo fazer algo, toda a espontaneidade acaba. Transformamo-nos em máquinas responsivas, ansiosas e muito angustiadas pois, apesar dos bens alcançados, não existe realização pessoal real.
Acredito que precisamos sim nos enquadrar socialmente, porém sem perder o olhar a frente e nem nossa criticidade. É necessário que o homem saiba o real motivo de suas escolhas para não retroalimentar ciclos e mais ciclos de auto-sabotagem emocional.
Precisamos sentir mais, mesmo que o sentimento seja ruim. Precisamos questionar mais, mesmo que o rosto do colega não seja o mais satisfeito (isso previne depressão). Porém, mais do que tudo isso, precisamos viver mais e melhor. Enquanto estamos vivos podemos aprender e repensar nossos valores.
É difícil acordar quando os sonhos são invadidos com realidades que não são. Luto com um luto não desejado. Luto por não poder mais lutar, por ter que aceitar a morte do desejo que se perdeu sem resposta. Que venha então o sofrimento, a decepção publicamente exposta, o berro contido de um corpo ferido em sua região mais vital. Não há raiva nem ressentimento, só saudade da ilusão de que o outro também seria capaz de amar. Não está tudo bem, não mesmo... mas vai ficar. Eu SINTO....e sentir é minha tortura e minha salvação
O preço de ser uma pessoa minimamente inteligente é saber o peso e as consequências dos próprios atos. É, apesar das loucuras da vida, perder-se sim, mas voltar para a realidade o mais rápido possível. Que nossas cegueiras momentâneas e auto-sabotagens sejam perdoadas...não pelos outros, mas por nós mesmos. Existe a obrigação de seguir.
Existe tanta arrogância, tanta 'pompa' no comportamento das pessoas. Mas o fato é que, mesmo sendo muitos de nós pessoas basicamente coerentes, seremos ludibriados por sociopatas, manipulados por histriônicos e sofreremos com as oscilações de opinião das pessoas com transtornos de personalidade. Sofreremos também com nossas relações íntimas, com a quebra da palavra, com a inconstância e a volatibilidade das relações atuais. Porém, enquanto cairmos, é sinal de que optamos por primeiro acreditar. Enquanto sofrermos, é sinal de que os vínculos foram verdadeiros.
Há 17 anos estudo o comportamento humano...e caio, e erro, e machuco, e magoo, e levanto e acerto...
Os tombos podem até diminuir com o tempo, mas é importante que aconteçam. A queda é honrosa. Meu consolo? Continuar acreditando....
Detesto essa "mania" que as pessoas têm de achar que tudo deve estar bem o tempo todo. Isso simplesmente não existe. A realidade nos pede tempo para todos os sentimentos e a única coisa que consigo pensar de alguém que se diz "zen" o tempo todo é que essa pessoa é do tipo "zen" noção.
O hábito de escrever aumenta a consciência dos próprios valores, pois organiza os pensamentos e dá sentido a sentimentos através das palavras.
Alguns comportamentos humanos não passam de reflexos do que transmitimos. Se você não se achar interessante,dificilmente outros acharão.
O final do ano é um período que nos remete a reflexão sobre a nossa vida, pois é um momento que nos lembra de valores humanos (e religiosos) e família assim também como dezembro é o mês que fecha o ciclo de mais um ano. Muitas pessoas passam a data fazendo coisas e dando atenção à pessoas que não gostam por mera convenção social. Isso é um tortura!
A cada ano percebo que minha tendência pessoal é de afastamento com relação à coisas e pessoas que não acrescentam (pessoas fúteis, manipuladoras), entretanto, esse afastamento só é benéfico se for equilibrado com o direcionamento da atenção para quem e o quê realmente importa. Reflita comigo...para onde vai a sua atenção e seu tempo? Adianta fazer caridade, praticar um pseudo altruísmo e não fazer boas escolhas pessoais? O que alimenta tanta farsa?
Por favor, não façam caridade para aliviar a culpa, prestem atenção em suas prioridades e em suas reais motivações. O mundo só melhorará com atitudes sinceras e contínuas, datas simbólicas não mudam posturas diárias.
Que o bem faça parte de nosso olhar durante todo o ano, mesmo que em pequenas parcelas.
Eu desejo boas escolhas para todos! Chega de hipocrisia!
Nunca tive muita paciência com manipuladores de informação e burocratas. Na maioria das vezes dificultar o acesso a dados é pura insegurança e exercício de um pseudo-poder disfarçado em termos como ordem e organização. Organização e fluxo devem servir para a agilização e não para a estagnação dos serviços. A burocratização só atrasa o trabalho e prejudica os mais interessados e necessidados no produto final.
Embora o luxo seja atraente e tentador, ele nos deixa pouco à vontade. É na simplicidade que rimos alto e sem medo, sentamos nas calçadas, baixamos nossa guarda e somos sinceramente felizes.
Pode passar o tempo que for, a dor que ainda dói não faz parte do passado. Sentimentos são atemporais.
Acredito que muito da violência que vivemos não vem só da pobreza, mas da dor que não é expressa em palavras, da dor que é sentida profundamente na exclusão e na invisibilidade.
Normalmente, as pessoas mais interessadas em debater e questionar a "ética'" dos outros, são os menos éticos...Excesso de rigidez em métodos antigos cega para diversas realidades, mesmo que elas sejam explícitas. Como eu disse outro dia, ser flexível é uma coisa, ser volúvel é outra.
Boa parte dos profissionais gosta de tentar encobrir formação medíocre, covardia e baixa capacidade crítica com falso moralismo. São esses que continuam, com orgulho, seguindo com a manada enquando falam mal de tudo e de todos pelas costas.
Se querem ver arco-íris onde existe escuridão, que vejam.
Se eu perder as palavras...não me sobra nada. Todos meus sentimentos, vínculos sinceros e amigos mais íntimos passam por elas...
Sucumbir ao que nos agride pode sim parecer o mais adequado socialmente. Sabemos que o preço de falar é alto e gera coação e perseguição por quem se sente ameaçado em suas falsas verdades, na manipulação do poder e de imagens pessoais fabricadas e que precisam ser preservadas a todo custo. Às vezes precisamos mesmo calar e recuar para poder continuar. A justiça, infelizmente, nem sempre está do lado de quem tem razão e também é facilmente manipulada, pois quem está no comando pode não ter os mesmos interesses do coletivo. Mas o preço disso é que estamos criando uma sociedade de corruptos de um lado e de doentes mentais do outro. Quem "tenta" ser de bem não aguenta mais viver com tanta exploração e com o aniquilamento constante das próprias vontades e valores morais.
É muito triste saber que os grandes ideais como os de Justiça e Ética estejam tão deteriorados e prostituídos. Eu acredito sim que as coisas podem melhorar, pois existem pessoas lutando para isso, mas é difícil ter perspectivas.
A caridade e a doação desinteressada são atitudes muito nobres. Entretanto, quando falamos de relacionamentos pessoais próximos, o combustível é a reciprocidade. Troca-se tempo, atenção, afeto e até mesmo interesses. A temporalidade das trocas pode ser variável, mas a maturidade das relações avança sempre num sentido de cuidados mútuos.