José Rodrigues Vilela

Filho de pais pobres frequenta escola pública e vai a pé, filho de pais ricos, chega ao colégio privado, de automóvel com motorista.

O advogado é pago para defender o cliente, contudo, culpado ou inocente, disso, os honorários não vão depender.

Homem pobre recebe ordens do patrão, homem rico é patrão e dá ordens ao operário.

O soldado da paz salva vidas, para isso, arriscar a dele, é capaz, estando sempre disponível, enfrenta o perigo com grande nível.

Mais vale comer uma boa feijoada em família e em sossego do que uma lagosta em casa alheia onde reina a embrulhada.

Para cada criatura finda, é o fim do mundo, a aparição de uma nova vida, é sempre bem-vinda.

Na campanha eleitoral, o político promete o que é adequado ao momento, com o acto eleitoral cumprido, qualquer momento deixa de ser adequado para cumprir o prometido.

De férias, o casal pobre submete-se ao "Pacote turístico promocional", casal rico, escolhe um cruzeiro de sonho com destino original.

Por muito que o presente nos proporcione um futuro prendado, é impossível esquecer o passado.

Recordar a minha mãe é, recordar a sua voz, será sempre a mais doce, mesmo que só para mim, recordar o seu olhar, oh! mais bonito!, tão penetrante e tão misterioso, recordar o seu carinho por mim, jamais esquecerei, porque, mãe, é ..........Amor infinito.

Quem se mete em aventuras entra em rotas inseguras.

Se os idiotas deixassem de dizer idiotices acabavam os idiotas, ao acéfalo, é difícil impedir de proferir burrices e lorotas.

O mundo real pertence aos sobreviventes, os incautos viventes imaginam um mundo muito distante do atual.

Há quem contorne o obstáculo do caminho, há quem o enfrente e, há quem aborde a origem do problema.

Mais vale uma aldeia em paz e sem militares do que cem militares numa aldeia sem paz.

Mais vale uma palavra de uma pessoa digna do que dez de outra maligna.

Toda a criatura racional tem cérebro, no entanto, nem todas sabem usa-lo, há quem não dispense o pensamento alheio.

Pedir não é vergonhoso, indecoroso é a indevida apropriação do bem alheio.

Filho de pobre, avisado, vai jogar à bola no subúrbio, filho de rico, leva a bola para o clube privado e não causa distúrbio.

Na África, há países ricos em recursos naturais, noutros continentes, há países ricos a explorar os recursos naturais da África.

E nos momentos mais difíceis da vida que se reconhece o merecido valor de quem nos ajuda a levantar-nos sem nada pedir em troca.

Se para quem esbanja é um hábito sem freio, poupar é devaneio.

Mais vale um amigo fiel no que for preciso do que outro infiel ou indeciso.

Se a falsidade é o que odiamos na amizade, a sinceridade é a virtude que nela prezamos.

Para o perdulário, é mais fácil gerir contas alheias do que empenhar-se nos seus próprios encargos.