José Luiz da Luz

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Passamos uma vida inteira para construir a felicidade, mas para fazer uma tristeza, basta um segundo.

(Trecho do livro Pena Dourada)

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Quanto maior é o orgulho, menor é o coração.
(Frase do livro Pena Dourada)

A derrota não é cair, mas não tentar por medo do sofrimento.

(Frase do livro Pena Dourada)

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Tu fazes muitas perguntas. É mais fácil perguntar do que procurar as respostas.

(Frase do livro Pena Dourada)

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O valor das coisas não está na dificuldade de consegui-las, mas na importância que elas têm no nosso coração. É por isso que existem provas, pessoas inesquecíveis, momentos inexplicáveis e sentimentos incompreensíveis.
(Trecho do livro Pena Dourada)

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A verdadeira sabedoria é reconhecer que somos pequenos diante do universo, e ao mesmo tempo, tão importantes como as estrelas.

(Frase do livro Pena Dourada)

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Os homens sempre estão dispostos a mentir tudo aquilo que os envergonham.


É difícil ajudar as pessoas que não ajudam a si mesmas.

(Frases do livro Pena Dourada)

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Fragmentos
No templo do nosso corpo, há dois altares:
O da luz que ata ao céu, e o do escuro instinto.
Da absoluta moral que regra os manjares;
e o do acre animal, de deleites faminto.

Dois pesos conflitantes e uma balança.
Vítima e réu, em disputa da verdade:
Pois que em parte nós somos a temperança;
mas na outra face nós somos a ebriedade.

Férvido paradoxo do bem e mal.
Amor e ódio disputam-se às ventanias:
Pois que em parte nós somos luz divinal;
mas na outra face somos noites sombrias.

Somos joio ou trigo na gleba que andamos.
Já choramos, sorrimos, nos dois extremos:
Porque parte da vida é o que plantamos;
porém a outra parte é o que nós colhemos.

No mapa da vida, dois caminhos temos.
O do amor, ou da dor, que nós optamos:
Porque parte da vida é o que fazemos;
porém a outra parte é o que nós pensamos.

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Poema triste.

Quando escrevo um poema triste,
às vezes sinto, outras eu minto.
Mas, a ferida sempre existe.
quase que uma sombra no instinto.

A tristeza, não sei explicar.
Quando sinto, às vezes requinto.
Assim consigo simular,
a alegria, que às vezes minto.

Quando o espelho me mostra triste,
raramente eu olho e desminto.
Minha alma sabe, mas resiste,
o que sinto, e ao mundo minto.

O lobo e o cordeiro

Quando foi perguntado para um antigo ermitão do sertão do Serro Azul: por que há pessoas boas e outras más? A resposta foi a seguinte:

– Dentro de nós temos de um lado um lobo faminto, e do outro um cordeiro cheio de amor. Os dois se vigiam, separados apenas por uma frágil cerca.
Quando lhe perguntaram até quando o cordeiro estará seguro, ele respondeu:
– Até quando a cerca estiver em pé: enquanto o cordeiro desconfiar da cerca e, enquanto o lobo respeitá-la.

Poema triste.

Quando escrevo um poema triste,
às vezes sinto, outras eu minto.
Mas, a ferida sempre existe.
quase que uma sombra no instinto.

A tristeza, não sei explicar.
Quando sinto, às vezes requinto.
Assim consigo simular,
a alegria, que às vezes minto.

Quando o espelho me mostra triste,
raramente eu olho e desminto.
Minha alma sabe, mas resiste,
o que sinto, e ao mundo minto.
José Luiz da Luz

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