José Graciano Dias
Para Tiago (Tg 1.12), a felicidade consiste em receber a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam, só que antes é preciso suportar com perseverança as provações e ser aprovado.
Não fossem as consolações de Deus que alegram os cristãos, eles seriam iguais aos não cristãos, no tocante às atribulações da vida.
"Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros" (Jo 13.14). Com a expressão "uns aos outros", Jesus mostra que o verdadeiro amor é mútuo.
A prática do bem e a cooperação mútua são mandamentos, e o seu cumprimento agrada a Deus ( Hb 13.16).
Tiago recomenda que confessemos as nossas culpas uns aos outros e oremos uns pelos outros para que fiquemos curados. Tg 5.16. Logo, ofensas cometidas contra o outro, além de serem confessadas a Deus, devem ser confessadas ao humano ofendido.
As ovelhas do Bom Pastor são protegidas e guiadas em qualquer tipo de terreno por onde tenham que passar.
Com o coração, devemos orar como Davi: "Grandíssimo és, ó Senhor Deus, porque não há semelhante a ti, e não há outro Deus além de ti, segundo tudo o que nós mesmos temos ouvido." (2 Sm 7.22)
Jesus ensinou que oremos "o pão nosso de cada dia dá-nos hoje" (Mt 6.11) porque precisamos depender e confiar em Deus também quanto às provisões materiais.
"Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo." (1 Co 13.6 - NTLH)
Ao ensinar sobre a oração secreta (Mt 6.6), Jesus não condena a adoração pública, mas sim as orações espetaculares e teatrais, como as que faziam os fariseus.
De acordo com a metáfora utilizada pelo apóstolo Paulo (2 Co 4.7), o cristão é comparado a alguém que conduz um tesouro em um vaso de barro. Portanto, todo cuidado é pouco!
Somos exortados por Davi (Sl 27.14) a esperar pelo Senhor com bom ânimo e coração fortalecido. Portanto, nada de passividade!
Perdão de pecados e terra sarada são precedidos de humilhação, oração, busca a Deus e conversão dos maus caminhos (2 Cr 7.14).
Não fora o grande amor de Deus em dar o Seu Filho unigênito ao mundo, nós, pecadores, continuaríamos condenados à morte (eterna separação de Deus), sem possibilidade de salvação.
Somente indo a Jesus, o pecador obtém alívio da sua canseira e sobrecarga. Infelizmente, muitos escolhem não ir.
Conforme Deus exigiu de Israel (Am 5.24), a nossa mudança de conduta há que preceder à aceitação de nossos sacrifícios de louvor.
Salomão disse: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15.1). Sem dúvida, haveria paz no mundo se os indivíduos e as nações cressem nessa verdade.
O Diabo nada possui. Veja o que disse Davi em um de seus salmos (24.1): "Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam."
Enquanto não houver tristeza pelo pecado cometido, convicção da condenação eterna, desejo de mudança e impulso para suplicar as misericórdias de Deus, não existe arrependimento (Sl 51.1,2).