José Estêvão

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⁠Todos os seres humanos, desde o mais rude selvagem ao sábio mais culto têm idêntica natureza espiritual, são essencialmente iguais e possuem as mesmas potências e faculdades e os mesmos meios ou instrumentos de manifestação e expressão. A desigualdade entre os seres humanos não é de essência, mas de grau de evolução. No sábio as potências mentais, no santo, as morais e no atleta as físicas, desenvolvem-se com bastante vigor para ultrapassar em alto grau a média comum da humanidade, ao passo que no ignorante, no malvado e no fraco estão latentes e à espera de desenvolvimento, como a semente que, no embrião, contém todas as partes da futura planta.

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⁠Cada pessoa possui três personalidades: a que exibe, a que tem e a que pensa que tem.
Um temperamento agradável, pode compensar-nos da falta de beleza, mas a beleza não basta para nos indemnizar de um temperamento desagradável, mas há pessoas que parecem como as modas, parecem bem por algum tempo. E sendo a vida uma pedra de amolar: ela nos desgasta ou afia, conforme o metal de que somos feitos.
Tudo aquilo que pensamos e fazemos umas coisas perduram no tempo e outras não, pois o que fazemos de palpável Todos os olhos vêm e aquilo que pensamos se não registarmos perder-se-á para sempre.

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⁠Toda a obra que fazemos não é produto duma única geração, mas de todas as gerações que por este planeta vão passando. Não devemos empregar o nosso esforço em modelar figuras de neve que, dentro em pouco o sol derreta, mas engrossar a sua bola de neve que role pelas montanhas do poderio humano.
Os vencedores das batalhas da vida são doas seres humanos perseverantes, que sem se julgarem génios, se convenceram de que só pela perseverança no esforço poderiam chegar ao almejado fim.
Educar não é dar um modo de vida, mas temperar a alma para vencer as suas dificuldades e foi isto que eu sempre fiz para me livrar do mundo danoso onde a fome tantas vezes me quis matar.
Eu não me considero um ser humano completo, embora também chegado até aqui pelo próprio esforço à posição em que me encontro que não é nada de extraordinário, mas foi até onde o meu modo de entender por muito alta que seja a posição social que um ser humano ocupe, conquanto o tenha levado até onde o seu próprio esforço e a sua inteligência abraçada à sua vontade, embora lhe pareça muito integral a sua auto-educação, não há nem pode haver neste mundo, um ser humano completo, no sentido de possuir harmonicamente todas as qualidades e reunir todas as circunstâncias que requer a sua perfeição.
Um ser humano completo só pode considerar-se aquele que, em relação ao ponto em que está ou à profissão que exerce, cumprir satisfatoriamente os deveres do seu cargo.
E como nunca será perfeito, apesar do seu esforço, nunca deixará de ter algum defeito a corrigir, algum ponto fraco a robustecer.
Há seres humanos de talento natural de feliz disposição e notáveis aptidões, para tal ou qual espécie de atividade que nobremente se esforçam por abrir caminho para a vida que reúna as qualidades para poder triunfar e no entanto, tudo quanto empreendem lhes sai ao contrário dos seus desejos, quando não tropeçam com uma morte a breve trecho.
No entanto, o grande problema do ser humano o que há-de ocupá-lo em toda a sua vida e o que o berço dá a tumba leva, ditado aliás tão falso como a fixidez das estrelas, cujo movimento escapa à simples observação.
No entanto, o grande problema, o que há-de ocupá-lo durante toda a sua vida, deve ser o modo de se aperfeiçoar, de se melhorar constantemente, da infância à juventude, da juventude à virilidade e da virilidade à velhice, apurando sempre o material de que dispõe até lhe dar o seu máximo valor, e utilizando-o para prestar, com a sua vida, os maiores serviços ao mundo, segundo a sua mentalidade que infelizmente algumas vezes os presta muito mal.
A nossa vontade não é capaz de impedir a digestão do alimento ingerido; mas o que pode é escolher o alimento que há-de ingerir.
Há outros materiais que, pela sua grande tenuidade, não chegam a ser percebidos pelos nossos sentidos externos e que, apesar disso, são tão suscetíveis de aperfeiçoamento como o organismo corporal.
Esta matéria quase imponderável, se a compararmos com a densidade do corpo, feito de carne, ossos nervos e sangue, é a que vibrando sob os impulsos da vontade no seu aspeto inferior de desejo ou de apetite, gera os abalos sentimentais e os pensamentos, cuja influência é evidente na vida de relação, pois é por meio de pensamentos e sentimentos expressos pela linguagem, que comunicamos com os nossos semelhantes.
Por outro lado, os sentimentos e os pensamentos influem poderosamente no corpo. Os sentimentos e os pensamentos podem ser de boa ou má qualidade.
Os primeiros produzem um efeito favorável ao nosso organismo; os segundos são-lhe prejudiciais.
Um mau sentimento produz no ânimo uma comoção má, isto é, faz vibrar morbidamente a subtil matéria do corpo sentimental.
Pelo contrário, um bom pensamento suscita um pensamento harmónico, saudável e alegre.
Os pensamentos ruins e os maus sentimentos têm por causa motriz o desejo, que é a vontade tortuosamente dirigida, se bem que, às vezes, por insuficiência das nossas expressões, se dê também o nome de desejo à persistente ação da vontade retamente aplicada.
Por sua vez, o desejo dimana do contato dos sentidos corporais com os objetos do mundo exterior que incitam ao prazer, e assim disse o sábio que – nem o olho se farta de ver nem o ouvido de ouvir.
Mas a vontade, convenientemente educada, tem poder de sobra para dominar os pensamentos e os sentimentos, de modo que sejam sempre de índole harmónica e produzam efeitos saudáveis no organismo.
Além disso, tudo o que fazemos no decorrer da vida, as nossas ações diária, o modo como procedemos, as obras que levamos a cabo não são mais, se bem repararmos que efeito material ou moral, conforme os casos dos nossos pensamentos e sentimentos habituais.
A água e o ar continuam sendo água e ar, em qualquer dos três estados, sólido, líquido e gasoso e a sua essência não se altera. Só se modifica o seu estado.
Todos os seres humanos, desde o mais rude selvagem ao sábio mais culto têm idêntica natureza espiritual, são essencialmente iguais e possuem as mesmas potências e faculdades e os mesmos meios ou instrumentos de manifestação e expressão. A desigualdade entre os seres humanos não é de essência, mas de grau de evolução. No sábio as potências mentais, no santo, as morais e no atleta as físicas, desenvolvem-se com bastante vigor para ultrapassar em alto grau a média comum da humanidade, ao passo que no ignorante, no malvado e no fraco estão latentes e à espera de desenvolvimento, como a semente que, no embrião, contém todas as partes da futura planta.
Portanto, a obra da auto-educação é a obra de toda a vida e consiste em aperfeiçoar o mais possível as potências e as faculdades próprias.
Para aproveitar bem o tempo é necessário trabalhar com método e ter sempre um livro à mão. Muitos desperdiçam o tempo, porque quando se desocupam durante quinze minutos, não têm nada em que empregar aquele quarto de hora.
Quando era jovem incorria no erro de pensar que, para meu adiantamento, bastava-me o trabalho usual de cada dia; contudo, pelo que ao aperfeiçoamento individual diz respeito, as minhas horas de ócio são ainda mais valiosas que o trabalho quotidiano, pois o que semeei nos momentos desocupado durante alguns anos vou colhê-los depois em frutos mais valiosos que cetros e coroas.
No decorrer do tempo não há hora nem minuto insignificante. Todos são preciosos como a própria vida. A diferença entre aproveitar ou desperdiçar os meus momentos desocupado constitui também a diferença de ser alguém ou nada ser nesta vida..
Alguns minutos empregados diariamente na leitura e na criatividade, assim como no estudo, convertem a minha ignorância em proveito disciplinado.
Ouvi dizer muitas vezes que as ocupações habituais da profissão, não deixam tempo livre que possa empregar noutra coisa, mas isto é tão falho de razão, como se dissesse de que nada serve forrar dinheiro num Banco, porque basta pouco para satisfazer as necessidades de cada dia, mas quem não começa por poupar o pouco, como há-de ganhar o muito?
O hábito de gastar tanto quanto se ganha perdurará, por muito aumentados que os ganhos sejam, pois, como regra geral, quem não sabe economizar um pouco também não saberá limitar-se com muito.
A diferença entre aproveitar e desperdiçar os momentos desocupados constitui também para muitos jovens, a diferença de serem alguém, ou nada serem nesta vida.
Sempre gostei de ter um plano ordenado de trabalho e estudo, há mil meios de tirar proveito de esforço despendido nas horas vagas. Posso empregá-las em rever o meu trabalho, em traçar novos planos, em fazer inventários das minhas condições pessoais e das minhas forças, em examinar o meu procedimento, para ver onde resvalo, tropeço ou caio e para corrigir os meus erros.
Posso aproveitar os momentos que outros perdem e transformá-los em elementos de suma utilidade da minha vida.
A minha mente é o meu reino, que posso converter em reino de inspiração, mediante as possibilidades do meu verdadeiro pensar, nos momentos forçados de ócio visionando e afirmando, os meus desejos, esperanças, anelos e aspirações de sorte eu mantenho o pensamento do êxito a respeito do meu futuro.
O pensamento é o leme do nosso ser; a vontade é a bússola. Seguimos sempre o rumo marcado pelo pensamento, porque não podemos fugir ao império da lei mental. Se pensarmos na vitória venceremos; se nos deixarmos dominar pelo temor da derrota, sairemos derrotados.

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A minha vontade de escrever não se esgota, umas vezes é forte e outras vezes mais fraca, mas o caminho é sempre em frente, é a forja do meu pensamento que me faz escrever o que vai na alma em qualquer momento. O pensamento diz-me que estou vivo que posso caminhar para o futuro que vai passando por mim e eu o vou usando consoante os meus sonhos e estes não são mais do que os meus próprios desejos que quero para mim, mas não quero os maus desejos, sim os bons, tal como não perder o amor que sinto por mim e pelos outros. Os maus desejos não os quero pensar, mas sim afastá-los de mim, do meu ser, da minha alma, da minha mente que é o meu farol e o meu guia para toda a vida.
Não sou diferente de toda a gente, tenho maus e bons desejos, mas quanto a estes eu penso muito bem primeiro antes de agir e geralmente nunca os aplico, porque fazem sofrer e eu não quero, quer antes os bons desejos, como fazer bem sem olhar a quem, dizer não à vingança, ao crime, à guerra, à violência e se algumas vez sentir vontade de aplicar os maus desejos, aplico-os em mim e não nos outros, para sentir o mal que faz e deitá-los borda fora.
Pessimista não quero ser, só deixa ver o aspeto mau da vida, desbaratam o tempo como se fosse coisa de pouco valor.
Quem vê sempre o lado mau da vida, não pode ser boa pessoa, porque na vida existe um e outro, mas os dois estão no nosso pensamento.
Há momentos na vida, ocasiões em que desejo deter ou retardar a marcha do tempo, mas é apenas ilusão, porque o tempo ninguém o pode agarrar, vai sempre na sua marcha e todos nós seguimos atrás dele, por isso eu desejo gravar no meu coração que o dia de hoje é o melhor dia do ano. As horas são as peças do seu delicadíssimo mecanismo que se pode ressentir do roubo das horas que o ócio lhe fizer.
Por vezes me lamento que são tão rápidos os dias meses e anos e, no entanto, desperdiço momentos preciosos que tão bem poderia aproveitar, principalmente na minha idade de hoje já velha, mas que devo pensar que na minha idade também tenho dias bons e alegres que não os devo desperdiçar, aproveitando sempre o tempo e deixar-me de lamentos que só prejudicam o meu coração.
Às vezes olho para o meu relógio e penso no tempo que leva o ponteiro dos minutos a dar uma volta completa ao seu mostrador, para verificar que sessenta segundos que compõem um minuto decorrido, dão tempo de sobra para eu poder fazer tantas coisas, cuja execução parece impossível, pelo conceito vulgar e falso que formo do minuto antes da observação.
Não é possível comprar nem vender nem subordinar o tempo, pois o mendigo mais infeliz, dispõe das vinte e quatro horas do dia da mesma forma que um ricaço. A diferença está que cada um fizer dele.
Às vezes olho para uma fotografia que tirei aos treze anos e comparo com outra que tirei agora e no meu pensar penso que na primeiro o tempo parou, mas sou na imagem, porque tenho a outra de agora em que sou tão diferente do que era e assim vejo que o tempo não parou na realidade, porque viver é andar atrás do tempo até ele nos barrar o caminho, mas no entanto ele continua sempre sem dó nem piedade.

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⁠É mais rico um ser humano sem fortuna do queum cheio de dinheiro, a diferença está na saúde.

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⁠Hoje não é com muita vontade que me apetece escrever o que me vai na alma, mas sim, apenas por necessidade que me assiste, para não estar de braços cruzados, olhando para o céu, esperando que o tempo passe. Não gosto de estar parado sem fazer nada a não ser quando estou a dormir. Fora do sono, ora escrevo, ora leio, ora pinto, ora escrevo ou faço outra coisa qualquer. Habituei a estar sempre com ocupação, para não ficar a pensar quando tempo me falta para terminar a minha carreira neste mundo dos vivos.
Não gosto de estar assim, embora não faça nada de extraordinário, mas quero fazer o que penso, o que a minha vontade deseja e algumas vezes não quer, mas eu a contrario para não ficar de olhos fechados, à espera que a preguiça tome conta de mim.
Quero viver, gostando de viver, mas não ficar inerte, deixando morrer os meus neurónios, estando sujeito a ficar sem pensamento e isto eu não quero, quero fazer exercícios mentais e físicos para não perder o meu tempo sem fazer nada.
Os meus pensamentos que eu achar que são válidos para mim, não os quero perder, escrevo-os, embora seja só para mim, é a minha distração quando não tenho nada que fazer. Como eu gosto muito de recordar o que já vivi em todos os momentos da minha vida, interrogando-me algumas vezes, se fui eu que escrevi o que recordo.

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⁠Comecei a ler o livro Anjos e demónios, de Dan Brown, um romance ligado à ciência que eu gosto muito.
Quando cheguei a um capítulo que fala sobre Roma, um personagem observou que o Coliseu Romano tinha as paredes destruídas e hoje não é mais nem menos que uma das grandes ironias da História. Agora é um respeitado símbolo da ascensão da cultura e da civilização humanas, fora construído para servir de palco a séculos de eventos bárbaros – leões esfomeados a despedaçar prisioneiros, exércitos de escravos lutando até à morte, violações em massa de mulheres exóticas trazidas das terras distantes, além das decapitações e castrações públicas. No coliseu faziam-se as antigas tradições de selvajaria e eram revividas todos os outonos… multidões enlouquecidas a reclamar por sangue numa cruenta batalha.
A Basílica de S. Pedro foi uma coisa que Miguel Ângelo fez bem feita.
O Vaticano é o pais mais pequeno do mundo onde S. Pedro sofrera uma morte horrível, crucificado de cabeça para baixo naquele preciso local. Repousa de cabeça para baixo naquele preciso local construído pelo famoso Miguel Ângelo que nem sonhava que o seu edifício hoje admirado mundialmente se fizesse tal barbaridade.
S. Pedro sofrera uma morte horrível e repousa agora no mais sagrado dos túmulos cinco pisos abaixo do nível do chão, exatamente sob a cúpula central da Basílica.
A luminosidade da capela é habitualmente salpicada de longos e coloridos raios de sol que rasgam a escuridão como lanças vindas do céu.
A grande castração - fora uma das mais horríveis tragédias sofridas pela arte da Renascença. Em 1857, o Papa Pio IX decidira que a representação exata da forma masculina poderia incitar à luxúria dentro do Vaticano.
Portanto, pegara num cinzel e num malho e decapitou os órgãos genitais de todas as estátuas masculinas da cidade do Vaticano e desfigurou deste modo as obras de Miguel Ângelo, Bramante e de Bernini. Recorreu-se a folhas de videira de gesso para tapar os estragos. Centenas de estátuas tinham sido imaculadas.
Pegando nestas atrocidades descritas, penso o que terá acontecido com tantos outros monumentos históricos construídos por escravos a chicote e sujeitos a tantos sofrimentos desumanos e hoje todos nós admiramos esta arte como se nada tivesse acontecido de bárbaro na sua construção.

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⁠Agora vou mudar a agulha do meu pensamento para outras direções que são puxadas por mim, vindas do meu pensamento, estando bem satisfeito com o meu cérebro, apesar de velho continua ativo e mais sabedor e com mais vontade de arquivar mais sabedoria, mas muitos pensamentos que tenho quando me deito ficam no outro dia esquecidos, com a preguiça de não me levantar da cama para os escrever, mas também não posso escrever tudo o que penso, mas sim apenas aquilo que eu acho que não devo perder e gravo no papel ou no meu computador, para recordar mais tarde ou para ficar para os meus para além de mim.
Felizmente ainda não perdi a vontade de escrever, de pintar, de ler e de ter outras criatividades, ações que despertam os meus neurónios para continuar a fazer o que gosto e que me dá ânimo de viver. A reforma é uma paragem definitiva do que estamos habituados a fazer todos os dias, para termos a vida com que sonhamos, mas nem sempre se consegue. Por isso mesmo, quando me reformei já tinha tudo preparado com antecedência para dar continuidade ao trabalho por conta própria e ainda aqui estou seguindo em liberdade, sem horários a cumprir e sem ordens a receber, mas como não quero parar vou continuando a fazer o que gosto e ao mesmo tempo dedicando a dar continuidade continuar a aprender e com tudo aquilo que aprendi, sempre ganho mais qualquer coisa para fazer férias de vez em quando que nunca fiz quando trabalhava. Vou usando o meu futuro e guardando o meu passado que nunca o poderei esquecer, serve-me de muito da sabedoria que ganhei para ir seguindo em frente, atualizando-me sobre a evolução que no mundo vai aparecendo, para que a ignorância não tome conta de mim na totalidade. A força de vontade de continuar a trabalhar e aprender nunca quero perder enquanto a minha mente estiver saudável. De vez em quando penso que se um dia a minha mente se for abaixo, não preciso do meu corpo para nada, prefiro morrer, mas não sou eu que mando e eu não quero ser um estorvo para ninguém, ficando dependente de outros. Se deixar de pensar, vivo, mas já não sou eu, sou um corpo sem fim lucrativo e assim sendo, como já não sei quem sou nem sei o que faço aqui, o melhor processo é deixar de respirar e assim acaba tudo, dando lugar aos mais novos, pois eu já vivi e já desempenhei o meu papel, mas ainda me sinto útil para a sociedade humana, mas o Estado é que não deve gostar muito, porque quando mais vivem os velhos mais dinheiro gastam com eles, sem retribuição, são um peso morto para a economia, mas ninguém é eterno , todos passamos pelo mesmo.
Mas o que eu penso ninguém me pode tirar nem fazer pagar impostos, mas a continuação da minha atividade salvou-me a vida e a paixão pelo trabalho faz-me sentir o que sou sem perder o prazo de validade.
Aprendi a ter paciência que me tem servido para a minha vida que é como uma planta amarga que dá frutos doces. Os amargos de boca também existe e fazem-nos sofrer quando os outros não nos compreendem e nos ofendem por dizermos a verdade que para mim é um fruto doce e para outros um fruto bem amargo.
A internet, segundo as previsões dos entendidos está a provocar milhões de desempregados em todo o mundo pelas vendas on line, pondo os cidadãos em contato com as redes sociais, blogues, sites, etc, eliminando intermediários, Em vez de se chamar um táxi ou alugar um quarto de hotel ou a comprar um jornal, cada vez mais as pessoa, estão a contratar diretamente os carros e as casas de outras pessoas e a receber notícias de todo o mundo dadas por outras pessoas através das redes sociais.
A UBER é a maior empresa de táxis do mundo que está destruir o negócio dos táxis, em 2019 tinha 24000 empregados, estando a dar cabo de um negócio que alimenta 17 milhões de pessoas graças a algoritmos que gerem milhões de condutores, sem necessidade de supervisão humana.
As pessoas em vez de irem para um hotel, as pessoas alugam diretamente através da intrnet a casa de qualquer cidadão a preços muito inferiores.
Uma cadeia de hotéis, a Sarwood tinha 170 000 empregados em 2017, juntando os empregados de outras cadeias grandes e pequenas, negócio que dá emprego a dezenas de milhões de pessoas. Assim sendo cerca de 3000 pessoas estão a curto-circuitar um negócio que dá emprego a milhões de pessoas. Os jornais estão a desaparecer, porque as preferem as redes sociais, pondo em causa o desemprego de milhões de pessoas. A Airbnb é a maior cadeia de alojamento do planeta e não tem um único alojamento.
Tudo isto assusta porque vai provocar desemprego em massa, grande talvez uma grande revolução por causa do desemprego, gerando uma guerra social, porque poucos estão a tirar o pão da boca a muitos.

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⁠A alegria de viver tem de continuar, na vida deve-se viver mesmo assim, porque com alegria também recordamos o passado e vamos usando o futuro, caminhando sempre em frente com um grande gosto de viver, vencendo as barreiras que surgem para demonstrarmos o nosso valor.
Mas a nossa vida não é assim tão simples de viver, pois não se vive só para comer e a comida vem do trabalho que é pago pelo que fazemos para outros que precisam de nós e nós precisamos deles. Nesta cadeia de vivência ninguém faz nada sozinho, nem ninguém consegue saber tudo, mas quem pensa que tudo sabe, não é sábio é burro, pois quanto mais se sabe mais há para aprender e eu até troca tudo o que sei por tudo o que ainda não sei. Por isso o saber é infinito, tal como o infinito celeste, quando mais se sabe mais se esquece e quem não dúvidas, nada aprende, por isso eu sou aluno da vida para ir aprendendo até morrer, mas para o outro lado nada levo.
Agora vou escrever um poema que veio da minha cabeça que é diferente desta peça.

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⁠No meu tempo em que vou sonhando.
Neste planeta todos vivemos num mundo global separados por muros, barreiras e vedações que é cego e todos viemos exatamente dele que se divide em pessoas boas e pessoas más. As pessoas boas têm um sono tranquilo e as pessoas más divertem-se muito mais, mas o mundo não é o causador de nenhum bem, é cúmplice de muitas infelicidades; depois quando vê colidir o mal que ele maternalmente chocou, renega-o e vinga-se.
As lágrimas do mundo são inalteráveis. Para cada um que começa a chorar, em algum lugar outro pára. O mesmo vale para o riso. E será julgado pelas crianças, pois o espírito da infância julgará o mundo, pelo bem e pelo mal que se faz para crescer dentro dele.
Todas as coisas do mundo conduzem a um encontro ou a um livro que alguém escreve quando pára para pensar e usar a sua imaginação, inventando histórias que se passam e outras que nunca se hão-de passar que fica para a posteridade onde se guardam as histórias de grandes feitos e de grandes mal-feitos.
Não considero o mundo como uma hospedaria, mas como um hospital; não como um lugar para se viver, mas para morrer e entre a vida e a morte se vai vivendo com as ambições de cada um de nós e os mais ousados e talentosos deixam as suas marcas da sua inteligência e força de vontade, mas o mundo criado não passa de um simples parêntesis na eternidade, dentro de uma gaiola de loucos. E se todos ocupassem do que lhe diz respeito, o mundo andaria mais depressa, mas a pressa que vai neste mundo da evolução é estonteante e preocupante, porque ele anda cada vez mais depressa e a inteligência humana através da ciência, vai fazendo evoluir o mundo e destruir-se a si próprio.
Ninguém pode achar que falhou a sua missão neste mundo, se aliviou o fardo de outra pessoa, pois cada um faz aquilo que pode com a sua inteligência e o seu talento e assim se distinguem as pessoas umas das outras. Toda a gente tenta vencer mais a si mesmo do que a fortuna e tentam mudar os seus desejos mais do que a ordem do mundo com a ganância de querer mais do que aquilo que pode ter e geralmente quando assim é caem na desgraça.
O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer, formando apenas uma planta de observação para se divertirem com o mal que acontece, mas nem todos são assim, pois o mundo também tem pessoas cheias de amor de bom gosto que se importam com os outros, mas pouco valor os outros lhe dão, mas os vencedores da aplicação do bem para com os mais fracos, são os verdadeiros heróis que muitos não querem reconhecer por inveja. É assim que o mundo pode terminar, não com um estrondo, mas com uma choradeira quando uns querem o mundo só para si e outros não deixam e os inocentes é que pagam.
O mundo pertence aos que querem possui-lo, e é desprezado por aqueles que o deviam possuir, mas o mundo é este planeta onde todos vivemos que não é nosso e cada um quer agarrar o seu bocado e dividido podem acabar por destrui-lo para a vida. Será que alguém pensa que tudo o que fazemos neste mundo não se leva para o outro? Tudo o que se faz neste planeta ou este mundo está à mercê da sua rotação e tudo o que nele se fez em toda a vida, num abrir e fechar de olhos tudo pode desaparecer.
Ninguém pára para pensar que a vida neste mundo é passageira e que a devíamos aproveitar com amor repartido por todos.

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⁠Conhecer
Tristezas não pagam dívidas,
Alegra-te meu coração no meu peito,
Eu sei que ninguém é perfeito,
E há frases que nunca são lidas.
Não são lidas soltas ou em livro,
Que têm graça fazem pensar,
Algumas até nos fazem chorar,
Como nos faz um bom amigo.
Um amigo nos diz na frente,
O que nós não queremos ouvir,
E mais tarde nos faz sorrir,
E nos magoa a língua de muita gente.
Esta gente não é amiga nos atraiçoa,
Esta gente nos ataca por trás,
E pela frente mostra-nos a paz,
Esta gente não é gente boa.
Boa gente é aquela que nos faz chorar,
Pela verdade que só nos quer bem,
Pelo amor que esta gente nos tem,
E nós condenamos, a entendemos mal.
Mal é palavra apenas, pela ação conhecemos,
A gente que nos faz rir com tanta graça,
Mas pelas costas nos espeta a faca,
Pelas suas palavras nos embevecemos.
Nos embevecemos por não conhecer,
A falsidade de um falso amigo,
Não percebemos que é um inimigo,
Que nos fez rir na frente sem perceber.
Perceber, às vezes é difícil, nada vemos,
Na mente dos outros não conseguimos entrar,
Na frente nos abraça e nos quer mal,
E só mais tarde é que percebemos.

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⁠Na escola o professor abre a porta e o aluno entra sozinho e aquele que nunca se queimou ao sol não sabe o valor da sombra.
Na China costuma dizer-se: estás mal na escola? Para eles não adianta culpar os outros, é responsabilidade do aluno aprofundar-se nos seus ensinamentos.
No idioma original, a frase alude ao budismo; o mestre pode até introduzir os preceitos da religião, mas cabe ao discípulo a prática diária.
Quem faz algo de errado, cedo ou tarde será descoberto. Nunca se deve deixar ficar para trás ou perder. A felina pode ter ficado perneta, mas a curiosidade matou o gato.

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⁠Os Estados Unidos da América e a China continuam de vento em popa na inovação da inteligência artificial, mas a Europa com a sua obsessão burocrática em catadupa e de tudo regular e proibir na prática imperial toda a inovação e acabou por ser ultrapassada pelos acontecimentos.
Na corrida à inteligência artificial, toda a gente sabe que a América inventa, a China copia e a Europa regula, vendo apenas o capital.
As mudanças serão tão dramáticas que as questões humanas como as conhecemos chegarão ao fim. Instituições que damos como adquiridas, como os governos, os países e as leis não sobreviverão no seu estado atual. Mesmo a ética será diferente como a superação de valores humanos considerados hoje essenciais, incluindo a santidade da vida humana, a liberdade de escolha, a busca da felicidade.
Pela leitura de um livro que nunca me falta para ler, enriqueci mais o meu conhecimento e a pouco e pouco, vou acumulando, mas nunca saberei tudo, apenas uma ínfima parte que nem se vê a olho desarmado.

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⁠Administrar é criar riqueza, não é entreter clientelas.

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⁠Como ninguém se preocupa com as nossa preferências, somos forçados a aceitar a lei, por muito que ela nos pese.

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⁠Se o nosso sol se apagasse, só saberíamos decorridos oito minutos.

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⁠Tenho mais medo do sucesso do que do fracasso.

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⁠Não fazer nada é ser vencido pelo tempo,

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⁠Um povo
Grande e orgulhoso pode ser amado,
Resignando-se a ser vencido,
Por qualquer outro povo inimigo,
Mas nunca a ser humilhado.
Pode-se induzir-se um povo.
A defender uma grande causa,
Ela pode ser feita sem uma pausa,
Unidos todos pelo seu todo.
Um povo domina-se mais facilmente,
Excitando as suas paixões,
Do que cuidando dos seus interesses.
Um povo nunca é fraco é valente,
Se tiver um comando mesmo sem galões,
Com a sua força não cai pelos revezes.

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⁠Não confies nos confiantes,
Nem confies nos desconfiados,
São poucos todos os cuidados,
As facas são todas cortantes.
Nem confies nos desconfiados,
Por confiar o leão é vencido,
Tem cuidado sempre contigo,
Por confiar somos enganados.
Seríamos melhores sem o receio,
Pela aparência julgamos os outros,
Não confies nos que não são loucos,
Eles andam sempre no teu meio.
Aqueles que são mais desconfiados,
Muitas vezes são os que se enganam,
Por serem assim às vezes se tramam,
Pela aparência somos todos julgados.
A desconfiança põe-nos de sobreaviso,
Mas às vezes o que parece não é,
Os desconfiados dormem de pé,
Mas caem na armadilha do inimigo.
Está ainda por nascer o prudente,
Não há limites para credulidade,
Dos humanos é uma especialidade,
Por vezes se torna imprudente.
Quatro patas bom, duas é ruim,
Com duas patas é um pensador,
Também pode ser enganador,
Fica de olho aberto até ao fim.
Sê mais esperto do que os outros,
Tem cuidado não lhes digas nada,
Se te descuidares a verdade é trocada,
Os espertos também se fazem de loucos

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⁠A velhice não é um lamento, é uma força de viver enquanto podemos estar em pé, andar pelo nosso caminho, sem pensar no passado, porque ela já não volta, mas sim no futuro que ainda nos pode trazer algo de novo.

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⁠Podemos ser velhos demais para censurar os mais novos, mas suficientemente jovens para agir. Quando se é velho, é preciso ser mais ativo do que quando jovem. Não se pretende enganar o tempo, porque o tempo nunca se engana, é preciso sim saber amar tanto como saber envelhecer.

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⁠Saber envelhecer é uma grande sabedoria, é nunca ficar parado a pensar que o seu futuro está no fim. Ser velho não é triste, triste é não chegar a envelhecer. A velhice até pode ser um simples preconceito aritmético, e todos nós seríamos mais jovens se não tivéssemos o péssimo hábito de contar os anos que vivemos.

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⁠Podemos envelhecer com saúde e no fim só cair de pé como as árvores. Esta é a melhor vivência que pode acontecer a um velho. A doença que o leva à cama faz sofrer mais a família do que a ele próprio.

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⁠Tudo o que a vida nos dá a vida nos tira e quanto mais ela nos tira, mais nós procuramos, porque a nossa ambição é a nossa força de ter e de viver e a força é tanta que gastamos a saúde para ganhar dinheiro enquanto somos novos e quando somos velhos, gastamos o dinheiro em prole da saúde, e só quando ela nos falta é que lhe damos o devido valor e por vezes já não vamos a tempo, porque a vida não nos foi dada de borla.

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