Jorgeane borges

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⁠Indiaroba, Terra que Vive em Nós

Indiaroba, onde o rio canta,
onde o vento sussurra memórias,
onde a terra guarda os passos
de quem veio antes de nós.

Teu nome é raiz e cura,
palmeira que abraça o tempo,
óleo que marca a história,
caminho traçado em sentimento.

És feira, és vila, és cidade,
és força que não se dobra,
és passado, és futuro, és alma,
és Indiaroba.

O rio te conta em suas margens,
o mar te beija em segredo,
a infância corre em tuas ruas,
a vida pulsa em teu enredo.

És tambor que nunca silencia,
cor de festa sobre a pele,
dança de quem veio antes,
passos que seguem adiante.

Indiaroba, teu nome ecoa,
tua gente sonha e constrói,
teu chão é lar, é abraço,
é casa onde o tempo não se vai.

Parabéns, terra querida,
que teu brilho nunca cesse,
que teu povo siga forte,
que tua essência permaneça.

— ©Jorgeane Borges

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Indiaroba: O Tempo que Nos Une

Há lugares que são mais do que pontos no mapa. São pulsações vivas, ecos de passos antigos, vozes que se entrelaçam no vento. Indiaroba é um desses lugares.

Hoje, no dia 28 de março, celebramos a história de uma terra que nasceu entre águas e raízes profundas, carregando em seu nome o sussurro dos povos que vieram antes de nós. Indaiá, a palmeira que dá sombra e sustento. Andiroba, o óleo amargo que cura. Indiaroba, um nome que fala de resistência, de riqueza e de pertencimento.

O tempo moldou seus caminhos. Feira da Ilha, Vila do Espírito Santo do Rio Real, Preguiça de Cima... foram muitos os nomes e as geografias até que, em 1938, Indiaroba se ergueu como cidade pelas mãos de Antônio Ramos da Silva. Mas antes disso, já era abrigo de histórias, encontros e tradições.

As águas do Rio Real sabem de tudo. Viram canoas cortando a correnteza, crianças mergulhando nas tardes quentes, pescadores lançando redes com fé e paciência. Viram a cidade crescer sem perder sua essência, um pedaço de terra onde o passado não é esquecido, onde o presente se faz forte e o futuro se abre como maré cheia.

Indiaroba é o riso solto das crianças correndo nas ruas de pedra, é o cheiro do café passado na cozinha da avó, é o canto dos Lambe-Sujos e Caboclinhos, que tomam a cidade em festa e tradição, pintando a pele de pertencimento e cultura.

É a memória viva dos anciãos que contam histórias ao entardecer, é o olhar dos artistas que transformam cenários cotidianos em eternidade, é a fotografia que captura não apenas a imagem, mas a alma.

É a terra que ensina que cultura não morre quando é lembrada, que raízes são laços e que o orgulho de ser daqui é um fogo que não se apaga.

Indiaroba não é só um lugar. É um sentimento.

E hoje, ao completar mais um ciclo, seguimos celebrando cada passo, cada conquista, cada pedaço de história que constrói quem somos.

Parabéns, Indiaroba! Que seu povo continue sendo sua maior riqueza.

—, ©Jorgeane Borges

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Indiaroba, Sergipe: História e Emancipação

Indiaroba, localizada no litoral sul de Sergipe, conquistou sua emancipação política em 28 de março de 1938, tendo como primeiro prefeito Antônio Ramos da Silva.

Um olhar sobre a história

Inicialmente, a região era conhecida como Feira da Ilha, pois se acreditava que suas terras formavam uma ilha.

20 de março de 1846 – A freguesia foi elevada à condição de vila, recebendo o nome de Vila do Espírito Santo do Rio Real.

9 de abril de 1870 – A sede da vila foi transferida para o povoado de Santo Antônio do Campinho (atual Preguiça de Cima).

24 de abril do mesmo ano – A lei foi revogada, e a sede da vila retornou às margens do Rio Real.

Março de 1938 – O então povoado foi elevado à categoria de cidade por Antônio Ramos da Silva.


Origem do nome

O nome Indiaroba tem raízes indígenas. Deriva de "Indaiá" – uma espécie de palmeira – e "Andiroba", que em tupi-guarani significa "óleo amargo".

Indiaroba carrega em seu nome e em sua história a força de um povo e a riqueza de sua cultura.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Um Trabalho de Valorização e Incentivo Cultural

Capturar imagens como as vejo e revelar ao mundo a essência das coisas.
É um trabalho delicado, mas essencial.

Quando um olhar atento destaca a importância da permanência e do legado representativo, ele convida as pessoas a se enxergarem sob novas perspectivas, diferentes ângulos e projeções de sua própria grandiosidade.

Pode-se dizer que é também um ato de empoderamento.
Vamos nos orgulhar do que nos pertence, nos apropriar de nossas riquezas e raízes.
Mostrar ao mundo que somos um povo rico de ser e de saber.

Essa é uma forma de permanência e consciência cultural!

@lambe_sujos.sambanegro, o som do Samba de Coco que atravessa gerações.
Um grupo popular forte e valente, que transborda alegria com seu jeito único de brincar com a vida!

E eu?
Uma outra história… Acompanha meus passos. 😉🤗

Inserida por Jorgeanesquivel

Estranhos valorizam


⁠É curioso como o maior incentivo vem, muitas vezes, de onde menos esperamos. Os olhos atentos, os elogios sinceros, os compartilhamentos espontâneos... quase sempre partem de estranhos. São eles que valorizam, acompanham, torcem pelo nosso sucesso sem pedir nada em troca.

Enquanto isso, aqueles que dividem a mesa conosco, que nos chamam de família, de amigos, passam pelas nossas conquistas sem sequer deixar um sinal de presença. Não curtem, não comentam, não compartilham. Não vibram quando anunciamos uma boa notícia, não celebram quando damos um passo à frente.

Mas estão lá. Acompanhando. Vendo. Silenciosos.

Seguem ativamente nas redes sociais, engajando com desconhecidos, enaltecendo gente que nunca viram e talvez jamais verão. Curtem, comentam, compartilham—mas não o nosso trabalho, não o nosso esforço, não as nossas vitórias.

Que estranheza é essa? Que proximidade vazia é essa que não se transforma em apoio? Que tipo de laço se mantém à distância, sem o calor da presença, sem o gesto simples de um incentivo?

Talvez seja mais confortável admirar à distância do que aplaudir de perto. Talvez, para alguns, seja difícil ver alguém próximo crescer. Talvez, para muitos, o sucesso só seja bonito quando pertence a um estranho.

Mas seguimos. Porque, no fim das contas, são os estranhos que muitas vezes nos impulsionam. E essa, talvez, seja a maior ironia de todas.

Inserida por Jorgeanesquivel

Solitário Conhecido

⁠Visitam-me os olhares que me reconhecem na rua, os acenos que cruzam meu caminho, os nomes que me chamam como se me soubessem. Visitam-me as vozes que me cercam em diálogos breves, as presenças que dividem espaço, mas não profundidade.

Sou um solitário conhecido. Caminho entre muitos, mas pertenço a poucos. Estou onde me veem, mas nem sempre onde me encontram.

Visitam-me, mas quantos realmente ficam?

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠A Última Oportunidade

Se este fosse o último instante, se esta fosse a última oportunidade, que ninguém duvidasse do que sinto. Que cada olhar meu carregasse a verdade do que quero deixar. Que cada palavra dita fosse uma certeza de afeto, um pedaço de mim eternizado em quem me escutou.

O amanhã pertence a Deus. O depois é um mistério que não posso tocar. Mas o hoje... O hoje é meu. É aqui que me entrego, que me espalho em fragmentos de amor, que faço questão de ser presença inteira. É agora que eu amo, sem reservas, sem medo, sem medidas.

Porque nada mais importa além desse instante. Nada pesa mais do que o afeto que ofereço, do que a companhia que sou, do que o amor que espalho. E se há algo que quero deixar, é essa certeza: fui inteira para quem me encontrou no caminho.

Se amanhã eu não estiver, que me guardem assim—eterna, doce, companheira, delicada, presente. Porque amar agora é a única forma que tenho de ser para sempre.

Inserida por Jorgeanesquivel

Sustentada Pelas Mãos de Deus


⁠Eu fui sustentada quando pensei que cairia. Fui acolhida quando me senti só. Nos dias em que minhas forças falharam, Deus me carregou nos braços sem que eu precisasse pedir.

Sou grata porque, mesmo quando não vi saída, Ele já tinha um caminho preparado. Quando minhas orações saíram em silêncio, Ele leu meu coração. Quando temi o futuro, Ele me lembrou que sempre esteve no controle.

Cada dia, cada recomeço, cada detalhe que me manteve de pé foi cuidado Dele. E, por isso, eu agradeço—não apenas pelo que entendo, mas também pelo que ainda não compreendo. Porque sei que, mesmo sem ver, Ele sempre cuida de mim.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Gratidão Pelo Invisível

Te agradeço, meu Deus, não apenas pelo que já vi, mas pelo que ainda está por vir. Pelas bênçãos que meus olhos não alcançaram, pelos caminhos que ainda não trilhei, pelas respostas que nem sei que preciso.

Agradeço porque sei que há promessas sendo preparadas, portas sendo abertas, milagres em movimento—mesmo que agora tudo pareça silencioso. Confio que, no tempo certo, tudo chegará.

E enquanto espero, meu coração repousa na certeza de que Tu sempre cuidas de mim, mesmo quando eu não vejo, mesmo quando eu não entendo.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠O silêncio é tanta coisa que, ainda assim, escolhe apenas ser.

O silêncio carrega o peso das palavras não ditas, das pausas que guardam significados inteiros. Ele poderia ser grito, poderia ser explicação, poderia ser súplica. Mas escolhe apenas ser.

Porque há momentos em que o silêncio fala mais do que qualquer frase bem construída. Ele é o espaço entre as batidas do coração, o intervalo onde a alma respira. Ele pode ser conforto ou abismo, companhia ou ausência. Pode ser espera, pode ser resposta.

E, ainda assim, com todas as possibilidades dentro de si, ele se mantém silêncio. E me sufoca no barulho da minha mente, onde ecos de pensamentos desencontrados gritam o que a boca não ousa dizer.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Entre o Ímpeto e o Silêncio

Hoje é um daqueles dias em que as palavras querem saltar, atropelando o tempo e a razão. Elas pesam no peito, se acumulam na garganta, ansiosas para serem ditas. Mas minha mente está inquieta, desorganizada, e eu não posso confiar nelas agora.

Não quero falar no calor da emoção e depois me arrepender. Não quero que a pressa transforme sentimento em ruído ou que uma palavra mal colocada machuque quem não merece. Então, respiro fundo. Seguro o ímpeto. Não por medo de sentir, mas por respeito ao que sinto.

Às vezes, o silêncio é a pausa necessária para que a verdade se alinhe dentro de nós. Estou tentando organizar o que há em mim antes de transformar em voz.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Onde a Memória Mora

Ecoo na história como quem sussurra ao tempo,
deixando rastros onde a memória insiste em ficar.
Sou voz que atravessa o esquecimento,
fragmento de instantes que se recusam a passar.

Na fotografia, nas palavras, no que toca e transforma,
sou presença que resiste, sou marca que não se apaga.
Porque existir não é apenas estar,
é permanecer, é reverberar, é deixar-se encontrar.

Inserida por Jorgeanesquivel


Coração em Espera

Hoje, meu coração anseia por um abraço que me envolva, por um olhar que me veja além das aparências. Desejo repousar minha cabeça em um peito que me acolha, sentir o carinho de dedos que percorrem meus cabelos com ternura.

Anseio por momentos onde o tempo parece suspenso, onde a realidade se dissolve e restamos apenas nós, conectados em um universo criado pelo afeto mútuo. Momentos que apertam o coração não por medo, mas pela intensidade do sentimento, pela beleza do instante que desejamos eterno.

Ser mulher é carregar em si a força e a delicadeza, é desejar ser amada com profundidade, ser vista com verdade, ser tocada com alma. É querer viver um amor que não exige máscaras, que acolhe as vulnerabilidades e celebra as essências.

E assim, sigo com o coração em espera, aberta ao amor que chega com respeito, que se manifesta em gestos simples, mas carregados de significado. Porque, no fim, tudo o que desejo é ser amada de forma inteira, em um amor que me faça sentir em casa.

Inserida por Jorgeanesquivel