Jorge L Oliveira
À medida em que a pessoa vivencia resolutas circunstâncias, ela naturalmente verte numa transmutação. Não é que a pessoa torna-se estranha, enigmática, distanciada ou cética! É que o tempo decorre irrefletidamente, aí o indivíduo desembrutece, e subitamente amadurece. Logo, como resultado, vai se desapegando de todas as coisas que não sejam mútuas e apropriadas.
Em comunhão, a lealdade é um preceito fundamental numa relevante vinculação de amizade. No entanto, há momentos em que percebemos o quanto somos obrigado a agir com mais sutilidade. Muito provavelmente, todos nós já censuramos algum episódio de maneira mais amena, no intuito justamente de satirizarmos tal situação.
Estudar a psiquê humana tem sido uma prática tão íngreme quanto explorar o universo. Muitos homens tentam transmutar a natureza influenciando-a através de atributos superficiais. Estes, asseveram seus estímulos com destino a agirem consoante o meio com o qual interagem.
Outros, independentemente disso! Despertam sua consciência inclinada para o próprio homem.
Habitualmente, o ingrato permanece vinculado nalgum interesse unicamente próprio, e naquilo que por ventura não houve uma oportuna possibilidade de você fazê-lo! Por certo, nunca no que você se predispõe e queira empreender. A pessoa ingrata tem uma amnésia manifesta, pois ela jamais lembrará do que em outras circunstâncias em favor dela, você fez alguma coisa.
O centro do pensamento de Freud era que a subjetividade do homem é, de fato, determinada pelos fatores objetivos – Objetivos na medida em que se relacionam à própria consciência do homem – e que agem a revelia dele, por assim dizer, determinando-lhe pensamentos e sentimentos, e assim, indiretamente, seus atos. O homem, tão zeloso de sua liberdade de pensar e escolher, é na realidade, uma marionete movida pelos cordéis, atrás e acima dele, e que por sua vez são dirigidos por fatores desconhecido de sua consciência.
Para dar-se a ilusão de que age segundo sua vontade, o homem inventa racionalizações que lhe dão a impressão de agir como age, por ter escolhido livremente a sua atitude, movido por motivos racionais ou morais. Mas Freud não conclui com uma nota de fatalismo, confirmando a incapacidade do homem em relação às forças que o determinam, e sim, que o homem pode adquirir consciência dessas forças que atuam a sua revelia – e com isso ampliar o âmbito de sua liberdade e transforma-se de um joguete movimentado por forças inconscientes, num homem livre e consciente, determinando seu próprio destino. Freud expressou esse objetivo nas palavras “ONDE HOUVER ID, HAVERÁ EGO”.
Abraçar genuinamente uma pessoa que devotamos carinho, é um estímulo ao bem-estar emocional! Dado que, um abraço genuíno transmite múltiplas restaurações para o EU. Abraçar, abranda as aflições do indivíduo, alenta o âmago, reverbera a fraternidade e expressa coisas que muitas declarações não são capazes de exteriorizar. Ademais, é uma graciosa maneira de corporificar a similaridade e a proximidade com o ente. Sabidamente, há quem declare que o abraço é o melhor lugar do mundo.
A manifestação feminina de disposição, desejo, poder, bravura, ânimo e determinação!
É uma expressão de vitória e demonstração de amor-próprio que uma mulher aguerrida aduz por aperceber-se absoluta, autoconfiante e vencedora, perante suas complexas batalhas cotidianas.
A todo tempo, vivenciamos determinados traquejos que nos conduzem a imensuráveis direcionamentos e que de natureza igual também nos levam a uma categórica mudança evolucional e comportamental.
Conclusivamente, essas experiências são elaboradas na equivalência de como procedemos, julgamos, existimos e suportamos.
O sofrimento é possível de ser copioso, porém as possibilidades de solução são muito mais significativas. Logo, atente para esta compreensão! E se precisar já sabe né? É só chamar!
Em nenhum pretexto o indivíduo deverá ser conduzido para um estágio de desânimo e ociosidade, uma vez que o ser humano a cada instante acha-se obrigado a conservar-se obstinadamente na busca de preencher com alguma atividade o vazio decorrente do estresse cotidiano.
Habitualmente em nossa existência, vivenciamos determinadas ocorrências que nos obrigam fortalecermos a nossa fé. Devemos pois, crer que os eventos logo irão convalescer e que a confiabilidade constante, por certo, promoverá êxitos e quietude.
Instruir nossos filhos com relação a grandeza da honradez, da virtude e da retidão é sem dúvida, um dos preceitos mais apreciáveis no processo evolutivo de desprendimento e consciência judiciosa.
Na busca demasiada no outro, o sujeito suprime irrefletidamente a si mesmo; Suplanta cada vez mais o amor-próprio com habitude recorrente, originando desta forma, uma autosabotagem em todos os ensejos e episódios envolvido.
Inexoravelmente, obrigamo-nos a acreditar que antes de tudo, devemos achar a felicidade em nós mesmo para posteriormente pensarmos em partilhar com alguém. Logo, iremos constatar que sensatamente, esse é um paradigma genuíno e por certo incontestável.
Os nossos desejos retraídos, em circunstância alguma podemos determinar o tempo e o momento de acendermos, conforme o nosso querer. São emoções profusamente intensas, até mais que os obstáculos diversos que possivelmente possam existir. Por vezes, o anseio é de expressarmos ao outro o tamanho dessa vontade, quando inesperadamente sentimos interesse pela pessoa desejada. Todavia, um quê, pode até transmudar e tornar improvável, o desenlace da peripécia do superego.
O amor é a maior dádiva que conseguimos conceber e o mais de valioso que podemos oferecer. O amor é a conexão que nos aproxima e a base que nos sustenta.
Dois pais e dois filhos (avô, pai e neto). Uma tríade perfeita, um autêntico e verdadeiro amor.
Concomitante à nossa maduração espiritual e anímica, desempenhamos a habilidade de resignar-se à vicissitudes, ignorando e colocando na retaguarda propósitos, anseios, sonhos, ocupações e pessoas que de antemão não harmonizam-se com quem nos transformamos e equivalemos. Analise pois, o quanto é impressionante como a natureza exprime a significância de dados acontecimentos numa otimização psíquica.
O desejo recalcado, manifesta sonhos e fantasias que fazem toda a fulguração na efetiva realização do prazer. Esse fulgor de repente é sustentado e nutrido transversalmente mediante uma amoldada postura, enfoques e notáveis atributos do objeto. Mas com tal característica, principalmente por intimidade, confiança e assertivas expressões verbais para tonificar a atmosfera e arrebatamento do fascinado arbítrio.
A primeira impressão que produzimos de uma pessoa é fundada em padrões culturais e específicos, mas ao observarmos a pessoa de modo inconsciente, logo elaboramos um pré-julgamento com conclusões primárias, baseadas numa percepção repentina, concebendo desta forma, um conceito leviano que poderá ser porventura autêntico ou injusto.
Construir algo sólido em cima de alicerces instáveis ou de relacionamentos ilusórios, é uma conduta extremamente tola, um ato demasiadamente inadvertido e imaturo. Portanto, convém analisar todos as escolhas e pretensões em conformidade com critérios baseados em conveniências, perdas e danos.
Nosso passado de modo algum encontra-se no lugar em que os abnegamos, ele mantém-se sobremaneira escuso no inconsciente. Por conseguinte, todos nós decerto trazemos cicatrizes. Logo, nosso passado é avivado e estabelece-se naturalmente em todos os nossos desassossegos e anseios.