Jorge L Oliveira
Descobrir a paz interior não é algo copiosamente difícil, o que torna difícil viver uma vida pacífica são nossos costumes usuais.
Descubra a paz dentro de si mesmo, ela nunca será encontrada em outro lugar.
Ainda que carregue a serenidade plácida de um flúmen, o olhar de um homem maturado é tão intenso como o oceano e tão oculto quanto a modéstia.
No decorrer da nossa existência, somos sujeitados a adotar imensuráveis decisões e a cometer práticas desatinadas. Somos indivíduos transigentes e oscilantes, inclinamo-nos a todo o instante, com atitudes desiguais em determinados processos que eventualmente estivermos passando.
À medida em que a pessoa vivencia resolutas circunstâncias, ela naturalmente verte numa transmutação. Não é que a pessoa torna-se estranha, enigmática, distanciada ou cética! É que o tempo decorre irrefletidamente, aí o indivíduo desembrutece, e subitamente amadurece. Logo, como resultado, vai se desapegando de todas as coisas que não sejam mútuas e apropriadas.
Sem dúvida alguma, a vida é uma trajetória em que cada etapa, de repente é essencial ser desfrutada com absoluta plenitude. Entretanto, nem sempre encontramo-nos dispostos a experimentar o breve instante e aproveitar o momento presente.
O ego tem como tarefa principal de sua existência a auto preservação. Visto que, é no ego que tudo acontece.
A pessoa motivada com propósito em sua trajetória de vida, chegará muito além e com maior intensidade do que aquela que se motiva com fictícias expectativas ilusórias.
Ao libertar a mente, o corpo se liberta dos vínculos que o prendem. Ser livre significa não ser subjugado pelo passado ou pelas expectativas futuras. Pois para ser livre é fundamental se desenvencilhar do que te detém.
Ser aguerrido é superar vicissitudes, vencer os obstáculos e persistir acreditando que o sacrifício valerá a pena. Porquanto, servirá de estímulo, aprendizado e exemplo a todas as pessoas, como prova de coragem e determinação.
Sua vida é influenciada por tudo o que você coloca na mente. O que preenche seus pensamentos, é o que vão dirigir o seu destino.
Sustentar a autoestima é uma das características mais estável do amor-próprio é manter-se aprazível, confiável e feliz! Para sobrestimar outra pessoa e praticar por ela o fascínio, temos que ser afáveis primeiramente com nós mesmo.
Repetidamente incorremos erros que, por infelicidade, abalam nossa convivência com o outro. Entretanto, manifestar arrependimento nem sempre é o bastante para que a pessoa nos aceite e creia que nos convertemos.
É uma postura imprescindível, ter a sensatez de responsabilizar-se com as induções da própria conduta, e com tal característica refletir sobre o comportamento das outras pessoas.
Categoricamente tudo tem a premissa entre o existir e a existência, e nessa improba vivência, nada se processa à exceção da aquiescência do criador.
O amor é mais do que um fenômeno; é uma preponderância capaz de transmutar a ruptura, a perversão e a fixação pelo domínio que apoderam-se de nosso equilíbrio.
O equilíbrio me assegura vislumbrar não mais que convictas inspirações, a perdoar livre de remorso, compreender com serenidade e, decidir com mais polidez. O mistério da convicção é irradiar a consciência do espírito no discernimento.
Com as peripécias da vida, inclinamo-nos em aprender profusamente a tomar as decisões com mais consciência e a encarregar-se da responsabilidade pelas nossas opções.
Dedico o meu absoluto silêncio e ausência a quem de maneira alguma considera minhas palavras, convicções e sobriedade. Tal como, acima de tudo a minha sinceridade.
O centro do pensamento de Freud era que a subjetividade do homem é, de fato, determinada pelos fatores objetivos – Objetivos na medida em que se relacionam à própria consciência do homem – e que agem a revelia dele, por assim dizer, determinando-lhe pensamentos e sentimentos, e assim, indiretamente, seus atos. O homem, tão zeloso de sua liberdade de pensar e escolher, é na realidade, uma marionete movida pelos cordéis, atrás e acima dele, e que por sua vez são dirigidos por fatores desconhecido de sua consciência.
Para dar-se a ilusão de que age segundo sua vontade, o homem inventa racionalizações que lhe dão a impressão de agir como age, por ter escolhido livremente a sua atitude, movido por motivos racionais ou morais. Mas Freud não conclui com uma nota de fatalismo, confirmando a incapacidade do homem em relação às forças que o determinam, e sim, que o homem pode adquirir consciência dessas forças que atuam a sua revelia – e com isso ampliar o âmbito de sua liberdade e transforma-se de um joguete movimentado por forças inconscientes, num homem livre e consciente, determinando seu próprio destino. Freud expressou esse objetivo nas palavras “ONDE HOUVER ID, HAVERÁ EGO”.
Tão logo nos unimos em um relacionamento, contemplamos no outro as expectativas que temos em nós mesmos. vivenciamos no ser admirado certas características nossas e, quando nos decepcionamos com o a pessoa amada, essa decepção seria com nós mesmo, e não com a outra pessoa. Em síntese, interiormente todos possuímos peculiaridades compatíveis.
Apenas os homens felizes, inabaláveis e competentes estão preparados para mensurar o desamor e contemplar a solidão.
Não é natural sustentar-se cotidianamente autoconfiante. Pouco a pouco a disposição reduz e a gente tem necessidade de empreendermos uma disposição excessiva para recompensar os reveses cotidianos.
O encantamento da beleza decai sempre que não existir o caráter, o intelecto, o espírito e o amor. Possivelmente você possa assenhorar-se de uma exterioridade muito bela e encantadora, mas, absolutamente de modo algum essa beleza valerá de nada, se sua completude for preenchida por uma interioridade inconstante, fútil e vazia.
Nossas incertezas são oscilantes e nos transladam ao fracasso daquilo que, com obstinação, alcançaríamos o esperado, isso ocorre pelo simples medo de atrever-se.