Jorge Garcia
Inicia-se a explosão da arrogância, tal erro que como estopim teve o ilusório "perfeito intelecto", pois quem pensa, se propicia a errar, logo quem pensa de mais, propicia-se a errar muito mais. Somos tão propensos ao erro que o risco de ser ludibriado pelo próprio intelecto supera nossa capacidade de evitar a soberba. Por esse motivo os que pensam livremente sem cair nas garras do narcisismo, erram menos.
Amar, ser feliz, e outras bençãos não são complicadas, nem difíceis de alcançar, o problema é que sempre pensamos que só as conquistaremos por intermédio de um outro alguém. Muitos esquecem que podemos fazer felizes a nós mesmos, mesmo sendo insuportavelmente inferior em qualidade quando se tem um alguém para nos ofertar bons sentimentos.
Quem preza por qualificar-se ao invés de invejar, de um ponto de vista lógico e ao mesmo tempo espiritualista, nunca será inferior aos que o inveja.
É belo por natureza, o sensível e ingênuo, pois mesmo que desprezado pelo prófugo, não deixa de ser o que é.
Por determinação da natureza ou de qualquer poder que nos cerque além do que julgamos racional, ela é o mais inacreditável ser humano que eu poderia ter conhecido.
É inacreditável sua semelhança com anjos, mesmo que minha falta de fé não os credite veracidade, a tenho como simbolo do amor puro que um amigo pode sentir pelo outro.
São como ventos balançando as árvores que de forma lenta ou violenta, nunca deixam de ser infinitos.
Não há necessidade alguma de haver razão, não há necessidade de ser compreendido seja por quem for, a unica imposição que há em nossa vidas é esse amor, reciproco e verdadeiro, que por intermédio de alguns vilões pode até ser fragilizado, porém, nunca aniquilado.
Nada me dá maior certeza nessa vida do que o fato de que sempre seremos eternos um para o outro.