Joni Baltar
Quando ultrapassares o medo, descobres o maior tesouro que está dentro de ti; este levar-te-á ao caminho de outros tesouros que ficaram escondidos em todas as cavernas.
O Céu estrelado é o resultado de todos os beijos de Amor, perpetuados por todos os seres; quando o Céu não está estrelado, significa que todos os seres esqueceram-se de beijar antes de adormecer.
A indulgência é proclamada nas vozes dos que mais erram, e fazem-se soar em ecos de veneração; Aqueles que no seu cerne abundam em benevolência, altruísmo, não desejam ouvir-se nem necessitam de “aparecer” a olhares ostensivos.
Miseráveis são todos aqueles que fomentam a miséria. Banqueteiam-se de hipocrisias ignorando a FOME existente e vivenciada a cada segundo no mundo. Alimentam-se de egos roubados e de almas que se dissipam ao vento; devido à ganância desmedida, e construída no cerne do materialismo.
Renascer é emergir de um sono na escuridão e afundar-se no despertar da paz interior. Assim cresce-se na humilde vontade de partilhar o Amor.
Amor é encontro de pertenças de almas, que se perderam nas vidas e nas mortes. Sem domínio, sem lugar, existindo apenas na liberdade de compartir o sentimento.
A loucura são pedaços da alma que soltam a nossa essência e dão cor aos nossos passos. A vulgaridade é a intoxicação robótica de uma realidade fabricada.
Este sentimento (AMOR) humildemente percorre vidas e mundos na sua própria solidão. Consegue-nos fazer: rir, chorar, sentirmo-nos loucos e perdidos na imensidão de um deserto, no oásis de um simples beijo. Este sentimento ( AMOR) absoluto de todas as almas, que por ti morremos, por ti nascemos e por ti vivemos; em todas as viagens de almas.
A dimensão de uma mente é a pequena imensidão de um pensamento; a consciência que morre e renasce ao comando de conciliar o interior com o exterior. Nesta percepção aprendemos que a mente ensina-nos a ligação ao Universo através do nosso interior.
A sobrevivência a um lugar desconhecido consiste na adaptação ao lugar, e da não adaptação do lugar à tua alma.
Meditação: Ficar no mesmo lugar; porém, viajando em todos os lugares. Desobedecendo às tuas incapacidades, e obedecendo ao teu âmago que em silêncio conhece a liberdade do teu Ser.