Jônatas de Albuquerque

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⁠Daqui vejo a Ilha.
Ela é realmente perto de casa.
Sina ou Sorte, não sei com certeza.
O Mar mais um céu azul, não poupou de tanta beleza...
Ah mar, estou onde deveria estar.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠Caminhos leves me trouxe até àquela manhã.
A brisa que batia me convidava para um passeio, não neguei seu chamado, fui impassivo e me rendi.
A coragem e loucura realmente andam lado a lado.
Que eu nunca deixe de ter coragem de ir atrás desse chamado, pois a loucura mesmo seria ter recusado!

⁠Como vale a pena estar fora da minha zona de Conforto... Ah se todos soubessem oque nos aguarda no desconhecido, no inexplorado...
Naquela rua há tanto oque descobrir, desvendo ela, existe uma nova aventura ali.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠Descobri que não são as ondas, ou as sombras que me inspiram.
De uma bela arvore ou flor, qualquer um consegue se deleitar de sua sombra ou de suas cores.
Do mar, qualquer um consegue sentir o frescor de suas águas.
Mas oque é humano destaca-se sobre tudo isso. Aquele casal com seu cachorrinho, o pai brincando com seu filho, os três amigos de baixo daquela mesma arvore, o senhor do carro a frente que já não esta mais aqui.
Todos dispersos a real poesia da vida. Personagens alheios ao seu papel, interagem, vivem e não se dão conta que oque fazem é arte!
Quantos universos existem numa só vida? Viver é humano!

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠Para quem espera todo segundo é contado num relógio sem pilha.
Mas há aqueles que preferem viver, dão ao tempo um apelido carinhoso.
- Tempo de minha espera, tens cara de Esperança.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠⁠Aquele mercado me lembrava Casa.
O lar de minhas primeiras experiências, lá estava.
Os aromas, cores, contrastes, pluralidade dali exalava.
Que surpresa, naquela Ilha Eu me esperava.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠"Querido Sol"

E havendo Sol corri, por tudo que não pude antes.
Tivera tempo de mais para pensar enquanto ele não estava aqui, pensar em como era implacável aquela vontade de tornar a enxergar as coisas com mais clareza. De imaginar como era fácil escrever quando ele estava aqui.
Agora que ele se faz presente vejo que não era seu brilho que me faltava, oque me faltava era a sensação de senti-lo, a idéia abstrata de ser luz.
E não fazia diferença quantos cones me faltavam, se o problema em não enxergar se dava pelas nuvens que haviam em mim... E sinto a falta daquela luz, mas com tanta poluição luminosa nesses dias cinzentos tento encontra-la, encontrar a frequência, a cor verdadeira que deveria ter nessas linhas.

⁠Aquela liberdade que é subjetividade nossa, a conexão que foge de qualquer explicação ou predefinição.
Do tempo que passou e ganhou a nossa cara. Cada momento criado se tornou nossa extensão.

Apesar de ter tantos motivos, aquele se tornou o maior deles.
De jamais perder o contato singular contigo, afinal com você, sou "Eu" duas vezes...

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠Sonhar é não realizar, a realização é o ato final de matar os sonhos. A morte existe como fim, fim da vida, fim de um universo, fim dos sonhos, mas, contudo é preciso realizar.
Realizar, mesmo sendo um ato vil, abre margem para novos sonhos, é cíclico, é natural. Ter medo da morte me impede de viver, viver é consequência de sonhar.
Jaz aqui meus sonhos, nasce aqui minha vida. Eu escolho ser um sujeito de ação Pessoa...

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

''Sonho de Ação''

⁠Não buscava somente a mim.
Sonhava diariamente minha genuína Ação.
Tinha certeza que logo enfim,
Mais sonhos brotariam do meu coração.

Não disperso, mas outrora entorpecido.
Tratava de mim com mais zelo e carinho,
Precisava me poupar de vez em quando,
O mal de realizar, era viver buscando.

Tão somente, não viverei até a estafa,
Jovem de mais para partir a prazo,
Cada real experiência farei de escada.
No mundo dos sonhos é onde eu jazo.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠"Ao que fui"

⁠Passageiro fui, pois para ser morador precisava pertencer, mas esse nunca foi o caso.
Louco fui, pois oque tragava não era álcool, era a música que me fazia perder o compasso.
Sóbrio fui, pois a controvérsia me fazia errado, como humano precisava de algum pecado.
"Escritor" fui, pois em cada um desses versos havia tua presença ausente, e que beleza tinha nesse "acaso".

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠⁠⁠E de tanto navegar o vento parou
À deriva no mar de sentimentos
O barco reflexivo ponderou,
Há como seguir além, sem o vento?

E não existe reposta pertinente, pobre barco
Sentir é oque te resta, nesse mar estás desolado
Recolha suas velas, fixe-as ao seu mastro
Mande a ela uma mensagem direta, deixe seu recado engarrafado.

A ilha é teu objetivo, reme por esse lado
Não há tempestades que lhe deixará ao acaso,
Navegar com coragem é o teu propósito herdado,
Reme com todas suas forças, chegará onde está com o "x" marcado.

"Os sonhos das pessoas não tem fim"
Perceba pobre barco, esse é o bem em ti encubado,
Não deixes de acreditar, te mostrarei enfim
"Diplomata do mar" é um título bem dado.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠⁠Por vezes tentava me manter aquém,
Mas é impossível para quem sente permanecer alheio,
Não posso fugir, sei bem de onde veio.
Aquele lugar perto do mar não merece meu desdém.

Da distância onde falar à presença me bastava,
O simples estar, era o suficiente, minha saudade a abraçava.
E nem esse poema rápido poderia ser organizado,
Quem dirá dos meus sentimentos, todos exagerados.

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⁠"Cor(ação)"

⁠A lembrança será vaga,
A saudade vai passar em outra rua.
Pra que me serve essa coisa?
Que só me ocupa quando eu vejo
A lua.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠⁠⁠⁠Não te prendes a atenção, a mentira que se tornou verdade,
Silêncios absolutos que deram ao som contos de sua realidade?
Caos em perfeita desordem, que te trouxe essa paz turbulenta,
Ou o equilíbrio que tanto buscava, que, por tão forte segurar, hoje te desalenta?
O contraste engraçado de que tudo tem um lado desagradável.
Não te encantas tudo isso que te deixa vulnerável, ser o que te faz de tão amável?

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠⁠"Figurado contato"

Escrevi, até sair de mim,
medo humano,
De não existir

A cada retalho meu mundo,
Se tornara real.
Meu bem respira,
Tua coragem nasceu
do medo "banal".

Mas nessa [v]ida
Eu já me perdi.
Curiosa vontade,
Me trouxe aqui.

Distraído à toco
Sem ao menos me ver,
Figura eterna, adormece,
Ai dentro,
Dentro do ser.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠Meu lado inerte, tremia ao ver,
Norte ou Leste?
Polos distantes para poder ser,
Desejei a luz, nasci Nordeste.

O deserto que se criava,
Era dentro do coração.
(Vida severina ali brotava)
Era decerto, solidão.

Trazia a rosa, ressecada
Era pouco flor e nenhum destino.
Partia vã, esfarrapada
A Pátria distante de um [só]riso.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque