John Gray

Encontrados 14 pensamentos de John Gray

⁠O moderno culto da ciência vive da esperança de milagres. Mas pensar que a ciência pode transformar a sorte humana é acreditar em magia. Às ilusões do humanismo, o tempo replica com a realidade: frágil, insana, “insalvada” humanidade. Mesmo permitindo que a pobreza diminua e a doença seja aliviada, a ciência será usada para refinar a tirania e aperfeiçoar a arte da guerra.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
Inserida por leofraden

⁠O progresso técnico deixa apenas um problema a resolver: a fraqueza moral da natureza humana. Infelizmente, esse problema é insolúvel.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
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⁠Não apenas as origens da ciência, mas também seu progresso decorrem de atitudes contrárias à razão.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
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⁠A teoria de Darwin nos diz que um interesse pela verdade não é algo necessário para a sobrevivência ou a reprodução. A rigor, é uma desvantagem. Enganar o outro intencionalmente é comum entre primatas e pássaros.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
Inserida por PensamentosRS

⁠Assassinato em massa é um efeito colateral do progresso tecnológico. Desde o machado de pedra, os humanos têm usado suas ferramentas para trucidar uns aos outros.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
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⁠Há muito se sabe que os que praticam grandes atos de bondade raramente são perdoados.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
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⁠Os humanos prosperam em condições que a moralidade condena.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
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⁠O tempo e o lugar em que nascemos, nossos pais, a primeira língua que falamos – isso são acasos, não escolhas. É o fluir casual das coisas que molda nossas mais significativas relações. A vida de cada um de nós é um capítulo feito de eventos acidentais.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
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⁠O ser humano mais livre não é o que age de acordo com razões que escolhe para si mesmo, mas o que nunca precisa escolher. Em vez de se agoniar entre alternativas, responde sem esforço às situações tal como surgem.

John Gray
Cachorros de palha. Rio de Janeiro: Record, 2005.
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⁠A busca tecnológica da imortalidade não é um projeto científico. Ela promete o que a religião sempre prometeu — libertar-nos do destino e do acaso.

John Gray
Cachorros de palha. Rio de Janeiro: Record, 2005.
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⁠O uso de drogas é uma admissão tácita de uma verdade proibida. Para a maior parte das pessoas, a felicidade encontra-se fora do alcance. A satisfação é encontrada não na vida diária, mas em fugir dela.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
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⁠A ação nos consola de nossa inexistência. Não é o sonhador ocioso que escapa da realidade. São os homens e as mulheres práticos que buscam, numa vida de ação, refugiar-se da insignificância.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
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⁠Nada é mais estranho à presente era do que o ócio. Se pensamos em descansar de nossos labores, é apenas para poder voltar a eles.

John Gray
Cachorros de palha. Rio de Janeiro: Record, 2005.
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⁠Entre os que pescam por prazer, o melhor pescador não é o que pesca mais peixe, mas o que mais aprecia pescar. O ponto central da brincadeira é que brincar não tem ponto central.

John Gray
Cachorros de palha. Rio de Janeiro: Record, 2005.
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