João Paulo II

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Jesus Cristo ensinou que o homem não só recebe e experimenta a misericórdia de Deus, mas é também chamado a «ter misericórdia» para com os demais. «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5,7)

Nunca vou esquecer de um rapaz, estudante, do qual todos sabiam que aspirava com decisão à santidade. Ele tinha este programa de vida. Ele sabia ter sido criado para os grandes ideais. Procurava o belo amor, e o procurava de joelhos, na oração. (Do livro: "Cruzando o Limiar da Esperança")

Os crentes de todas as religiões, junto com os homens de boa vontade, abandonando qualquer forma de intolerância e discriminação, estão chamados a construir a paz.

Não se abandone ao desespero. Nós somos o povo de Páscoa e aleluia é a nossa canção.

Se Deus é brasileiro, o papa é carioca.

À percepção das convergências não ofusque
nelas o reconhecimento das diferenças.

A tarefa da razão é, antes, saber encontrar um sentido, descobrir razões que a todos permitam alcançar algum entendimento dos conteúdos da fé.

Constata-se, enfim, uma generalizada desconfiança relativamente a asserções globais e absolutas sobretudo da parte de quem pensa que a verdade resulte do consenso, e não da conformidade do intelecto com a realidade objectiva.

É a fé que incita a razão a sair de
qualquer isolamento e a abraçar de bom grado qualquer risco por tudo o que é belo, bom e verdadeiro.

Os pontos de vista, muitas vezes de carácter científico, sobre a vida e o mundo multiplicaram-se tanto que estamos efetivamente assistindo à afirmação crescente do fenômeno da fragmentação do saber. É precisamente isto que torna difícil e frequentemente vã a procura de um sentido. E, mais dramático ainda, neste emaranhado de dados e de factos, em que
se vive e que parece constituir a própria trama da existência, tantos se interrogam se ainda tem sentido pôr-se a questão do sentido. A pluralidade das teorias que se disputam a resposta, ou os diversos modos de ver e interpretar o mundo e a vida do homem não fazem senão agravar esta dúvida radical, que facilmente desemboca num estado de cepticismo e indiferença ou nas diversas expressões do niilismo.

Uma vez que se privou o homem da verdade, é pura ilusão pretender torná-lo livre. Verdade e liberdade, com efeito, ou caminham juntas, ou juntas miseravelmente perecem.

A verdade nunca pode estar limitada a um tempo, nem a uma cultura; é conhecida na história, mas supera a própria história.

Perdida a ideia duma verdade universal sobre o bem, cognoscível pela razão humana, mudou também inevitavelmente a concepção de consciência: esta deixa de ser considerada na sua realidade original, ou seja, como um acto da inteligência da pessoa, a quem cabe aplicar o conhecimento universal do bem a uma determinada situação e exprimir assim um juízo sobre a conduta justa a ter aqui e agora; tende-se a conceder à consciência do indivíduo o privilégio de estabelecer autonomamente os critérios do bem e do mal, e de agir em consequência. Esta visão identifica-se com uma ética individualista, na qual cada um se vê confrontado com a sua verdade,diferente da verdade dos outros.

"O amor é a centelha inspiradora de tudo aquilo que vocês são, de tudo aquilo que vocês fazem no mundo."

"Toda a grande rede das relações humanas nasce e regenera-se continuamente a partir da relação na qual um homem e uma mulher se reconhecem feitos uma para o outro e decidem unir as suas vidas num único projeto de vida."

O amor verdadeiro (...) é exigente, mas a beleza está precisamente nas exigências que o amor faz.

Inserida por KaykePellegrini

Jesus Cristo é a via principal da Igreja. Ele mesmo é a nossa via para "a casa do Pai" e é também a via para cada homem.

João Paulo II

Nota: Trecho de discurso dado em Roma, em 4 de março de 1979.

Inserida por ZeBarros

Na realidade, é Jesus quem buscais quando sonhais a felicidade; é Ele quem vos espera, quando nada do que encontrais vos satisfaz; Ele é a beleza que tanto vos atrai.

João Paulo II

Nota: Trecho de discurso dado em Roma, em 19 de agosto de 2000, durante a XV Jornada Mundial da Juventude.

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A medicina, enquanto ciência e, conjuntamente, como arte de curar, descobre no vasto terreno dos sofrimentos do homem o seu sector mais conhecido; ou seja, aquele que é identificado com maior precisão e, correlativamente, contrabalançado pelos métodos do « reagir » (isto é, da terapia). Contudo, isso é apenas um sector. O campo do sofrimento humano é muito mais vasto, muito mais diversificado e mais pluridimensional. O homem sofre de diversas maneiras, que nem sempre são consideradas pela medicina, nem sequer pelos seus ramos mais avançados. O sofrimento é algo mais amplo e mais complexo do que a doença e, ao mesmo tempo, algo mais profundamente enraizado na própria humanidade.

João Paulo II

Nota: Trecho de discurso dado em Roma, em 11 de fevereiro de 1984.

Inserida por johnmcdonald