João Almir
Não é lícito imputar os erros a outrem, sabemos que a comunicação é fundamental para consolidar o diálogo. Quando não administramos a incompetência e a incapacidade, logo estaremos assinando a própria sentença de sujeito incapaz.
Posso não ser um grande pensador, e sei que não é uma virtude, e sim um sujeito com desejos e atitudes.
O fato de sentir medo não nos diminui, apenas nos permite fazer cálculos precisos para reduzir os erros.
O conceito de folclore
Se difere do rezar
Os que estudam explicam
Ser cultura popular
A identidade de um povo
Enraizado no lugar.
Assim folclore enraizou
Nas festas religiosas
Folias, dança, reisado
Nos contos, causos e prosas
Onde as pessoas mais novas
Aprendem com as idosas.
Para existir não basta só nascer, carece ir além a ponto de ser protagonista, e construir sua própria história.
A jurema é forte resiste ao fogo e a seca, más o vaqueiro é birrento vai e enfrenta mete a cara encarando ambas.
TENHO MARCAS
Tenho marcas já criadas pela vida,
Pelo passar do tempo nesse mundo.
Pelas lutas e ação já promovida,
Que resgato do intimo lá no fundo.
Tenho marcas pelo corpo espalhada,
Estão marcadas nos sinais e cicatrizes.
Que são da convivência e da estrada,
Onde carrego e guardo como matrizes.
Tenho marcas que me enche de orgulho,
No decorrer de minha caminhada.
Algumas criadas pelo pedregulho.
Tenho marcas, que é carimbo da jornada,
Tem umas marcas que trato com alegria.
Tem aquelas que até faço alegoria.
João Almir – Poeta Cordelista