JMEL PENSADOR
Covardia silenciosa!!
O - “silencio sempre”-
é a síntese expressiva dos covardes !
É a busca do nada;
É obediência compulsiva,
Contagiante e perigosa
Dos eternos escravos
Do ócio,
Que vivem nas cabeças,
Sanguessugas que são,
Desprezíveis - merecem sê-los,
Por mim e por outros
poucos loucos que mendigam
Um pouco de vez
Para soltar a voz;
Um pedaço de papel
Para soltar o verbo;
Um pouco de ciência
Para filosofar;
Um pouco do nada
Para transformar em tudo,
E com esforço absurdo ,
Tentar desfazer um pouco
Do que os covardes fizeram
Ao silenciarem diante à nobreza,
À miséria política dos politiqueiros,
Do capitalismo exacerbado e covarde!
Quem sois vós - miseráveis que calam????
Um dia ouvirei vossos gemidos,
E da vossa silenciosa altivez, a penúria;
Uma canção de Beethoven e uma flâmula,
Acalentarão meus ouvidos!
Miseráveis! Vocês...
Calar-se-ão para sempre!
Apagar-se-ão de uma vez!
Não me preocupo com a vida porque a morte para mim não nasceu ainda.
Só os mortais tolos e medrosos têm tal desassossego.
A vida,
Desde a gênese, já é uma bagunça.
Até hoje, perde-se muito tempo, Tentando organizá-la...
Ao invés
De vivê-la.
O livro é
sadomasoquista.
Soberbamente, aflora nossa ignorância;
Inobstante, concomitantemente,
Implora que o devoremos...
prazerosamente
...Mulheres me amam;
Homens me invejam;
Covardes me criticam, ao esmo;
Os sábios me escutam;
Os deuses me ovacionam...
Eu... inobstante,
Perdoo a todos...
Caminhamos
Lado a lado
Com a onipotente morte –
Simples, pura e real...
Deusa dispersiva, ignorada
E desconhecida por leigos
E doutos capitalistas;
Inobstantemente,
Ovacionamos a vida –
Complexa, falsa e fictícia...
Onde
Um câncer terminal,
Sua fragilidade,
Justifica...
Quem é e onde está o falso e
Perecível criador desta vida?!