Jerônimo Bento de Santana Neto
A busca excessiva pelos holofotes via rede social pode causar sofrimento, depressão e vazio existencial.
A mídia capitalista coloca burguesia contra periferia, periferia contra burguesia, hetero contra gay, gay contra hetero, branco contra negro, negro contra branco, escravo contra escravo...
Políticas afirmativas foram feitas para reparar, mas a mídia usam para separar.
Deus, amor, sabedoria, serenidade, equilíbrio, paz, saúde, dinheiro, familiares e amigos são essenciais para uma vida feliz.
Vejo na sociedade em geral muitas pessoas com Síndrome de Gabriela:
"Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Gabriela..."
Normalmente são pessoas que não fazem autoreflexão.
Pensam que vivem fora da sociedade.
Falamos tanto o mundo dá voltas, que o mundo é redondo ....
Mas, continuamos olhando para o próprio umbigo, achando que nunca vamos precisar dos outros.
Achando que: "O mundo todo está errado e eu estou certo".
Não existe uma manual da vida feliz.
Cada vida é uma vida.
Cada cabeça é um universo.
Cada relacionamento é um relacionamento.
Cada família é um família.
Existem alguns parâmetros que podem ser seguido uma vez que já foram testados por nossos antepassados.
Porém nem sempre vai garantir o resultado desejado.
Algumas pessoas chegam a mencionar se não gostar do meu jeito problema seu.
Outros gostam de proferir "suas verdades" e não aceitam ouvir "as verdades do outro".
Pasmem !
Ouvi numa fila de baco um pessoa afirmar que prefere o debate pela rede social, mesmo compartilhando do mesmo espaço físico, por medo de ficar cara a cara.
Penso que debate pelo face é fundamental para casos de distância geográfica, falta de tempo ... etc.
Agora na mesma casa, no mesmo trabalho, no mesmo bairro... é estranho para mim.
Seria melhor frente a frente, de preferência na mesa de um bar. rsrsrs
Enfim, as relações humanas não mudam.
"As demandas sociais das minorias sofreram um grande revés quando os donos do mundo sequestraram suas vozes".
O fato de alguém superar as desigualdades sociais impostas pela sociedade brasileira não implica que todos poderão conseguir, nem invalida a omissão do estado brasileiro no combate a pobreza.