Jeno Oliveira

A eterna criança escolheu brincar de revolução para ser notada. O adulto que não cresce é uma desgraça.

O mais leviano dos homens é aquele por quem tudo opina.

A tolice deve tudo ao homem.

A estupidez tem mais fãs do que a lógica.

Que a felicidade não vire rotina. Rotina é uma coisa muito chata. E outra, só um idiota é feliz o tempo todo.

O isento nunca lidera.

O Deus do homem não brinca. O meu brinca, conta piada e é feliz.

Há uma grande diferença entre um homem e um menino; e isso não tem nada a ver com a idade.

Uma nação de ressentidos não tem futuro.

Não há feito em ser honesto

Só se traduz o amor amando.

O vitimismo está enraizado em nossa cultura como está o samba e o carnaval. Uma nação de ressentidos não tem futuro.

Aquele que está a todo instante querendo ser engraçado nunca o é. Só se tem senso de humor quem tem senso de proporção.

Todo moralista é safado.

O vitimismo mata o homem. Muito mais que o trânsito e o coração.

As mulheres sempre terão mais habilidade para lhe dar com bebes do que os homens. Só as emponderadas dizem o contrário.

Aprendemos logo cedo por instinto que quem não chora não mama. O problema é ter que levar esse conceito até o fim da vida.

A tragédia do mundo são os adultos que não crescem.

A mulher que carrega na identidade o nome Maria, tem uma larga vantagem sobre às outras.

Olhando bem a vida, eu vejo sabores, cores, lampejos, romances.
Um acorde por exemplo, feito a esmo é uma exaltação.
Viver é ser gentil consigo mesmo e com os outros.
É olhar viril para o horizonte e nunca perder a esperança.
O Deus do homem não dança. Diferente do meu, que dança, conta piada e é feliz.

O “rouba, mas faz” tem sido a desgraça deste país.

O comunismo é um fóssil inútil que sempre está sendo restaurado por aqueles que não pretendem se restaurar.

Só há uma coisa melhor do que ter um filho adormecido em seus braços; é vê-lo acordar logo depois com um sorriso no rosto.

Não sei como alguém pode viver sem paixão.

Vivo sem pensar em uma vaga no céu. Talvez por isso Deus não tenha me esquecido. Certeza que não esqueceu. Quando nasci, grande, forte, roliço, segundo minha mãe, me quebraram a clavícula do lado direito. Deve ter doído um bocado. O hospital de Santo Antônio em Maceió, nunca tinha visto tamanha cerimônia. Eram quatro quilos e meio de esperança e nenhum fio de cabelo. Testa espaçosa, orelhas miudas e olhos assustados. Nasceu Jeno Oliveira, quer queiram, quer não. Quem não haveria de querer? Talvez os mosquitos, que não suporto e os mato quando tenho sorte. Coisa chata é mosquito no pé do ouvido da gente. A vida é isso, uns assopram, outros mordem, outros desmerecem. Um cidadão as vezes deixa de ser um, sobretudo, quando é um. Basta-lhe ser um. Nossas virtudes, aprendi com o tempo, nos castigam muito mais que nossos defeitos.