Jeferson Zahorcak
O senso de responsabilidade ao educar um filho é algo que impressiona e intimida, mas, ao mesmo tempo, motiva-me a crescer como pessoa e a entregar o meu melhor, com valor e consistência, ao maior tesouro da minha existência: meu filho.
A discordância entre teoria e prática cria dois tipos de indivíduos: o charlatão oportunista e o místico iludido !
Um mentor não insiste nem implora para que seus mentorados mudem. Ele transmite ensinamentos, mensagens inteligentes e provocativas, confiando que suas palavras nunca serão em vão.
Gerar um filho dá início à jornada, mas é ao adotá-lo com amor e presença que o verdadeiro papel de pai ou mãe se concretiza.
A vida me desafia com uma escolha onde, para alcançar um objetivo, preciso abrir mão de outro, mostrando-me que, muitas vezes, não podemos ter tudo.
A chegada de um filho não traz calmaria, mas uma revolução. Ele vem para bagunçar nossa zona de conforto, redefinir as prioridades e nos fazer reconsiderar até mesmo quem está ao nosso lado. Ele nos transforma de maneira única, nos ensina a ser mais resilientes e nos oferece a experiência do maior e mais puro amor, nos levando a viver com propósito e significado como nunca antes.
A escolha de não mudar é, na verdade, uma decisão de abraçar o que nos limita, perpetuando um ciclo que nos impede de crescer.
Quando recusamos a mudança, estamos, na verdade, dizendo sim àquilo que nos limita, que nos sufoca e que nos impede de alcançar o que realmente merecemos.
As histórias que você acredita e conta são mais ficção do que verdadeiramente fatos e eventos históricos.
Não me considero impecável, mas desejo que minhas ações sejam guiadas pela busca da correção, da eficiência e da coerência.
Como camaleões em um ambiente monocromático, algumas pessoas se confundem com o entorno, tornando-se indistinguíveis de seus erros, camuflados pela complacência alheia.
Imergidas em uma cultura que tolera desvios, muitas instituições se tornam cegas para as próprias falhas, legitimando comportamentos inadequados.
Os mecanismos de emburrecimento programado, atuam em diversas frentes, os mais espertos e despertos já não caem mais no conto do vigário e também não sente satisfação em fazer parte de movimentos, que desconsideram o pensamento crítico.
A retórica é a orquestra, o background a partitura, a leitura o instrumento e o pensamento crítico o maestro que conduz a sinfonia da comunicação.
O homem que assume a paternidade de um filho que não é seu, é a mais sublime demonstração de amor, capaz de curar dores e trazer alívio a cicatrizes que ele nunca provocou.
Sem leitura, não há retórica, não há lógica; apenas replico o que me foi passado, sem o crivo do pensamento crítico !