Jean Quintino
Você é meu lar
Meu ar
Meu viver
Você é My-nha luz
Me seduz
Meu viver
Você é minha
Meu amor
Meu vi-ver
Nem eu entendo o quanto lhe amo.
Não cabe em palavras.
E até o meu "Te amo!", não chega perto de explicar o amor que sinto por ti.
Sou aquilo que sou
Também, sou o que não sou
Como posso ser eu, se nem eu sei quem sou?
Sou tão grande e pequeno
Sou tão amor
Sou um amante da poesia
Sou infinito
Sou quem sou...
Poeta!
O MEU AMOR
Meu amor tem duas covas
Que enterram minha razão.
Não existe o que temer
As covinhas são de paixão.
E o sorriso que reluz
Não perdoa o meu ser,
Me degrada por inteiro
Só de eu lhe ver.
Com seus olhos?
Não sei lidar!
É o espelho de sua alma...
Não tenho dúvidas,
Estou a te amar.
Silenciosa noite
Eu tentava dormir,
Mas a maldita da insônia
Fez-me rir.
Rir não nego,
Mas o choro ainda estava querendo jorrar de meus olhos
Não pude deixar...
E não deixei.
Ri, novamente disfarcei.
Entre em meu mundo
Um segundo,
E entenderá.
Me observe!
Fique atenta!
Tente enxercar
O quão bom posso ser.
Não vivo à reclamar,
Tente entender...
Vocês me olham, mas não me enxergam...
Vocês me criticam, mas não me entendem...
Sou melhor e mais infinito que tu possas imaginar.
Basta enxergar...
Ás vezes me pergunto o que é a eternidade...
Eu não sei me responder.
Daí olho em seus olhos...
E vejo que é você.
Se teu corpo dói, reze!
Se tua alma não curar, reze!
Se a vida não anda fácil, reze!
Se estás prestes a desistir, reze!
Omolu lhe dará ouvidos, e irá curar todas as suas dores e feridas.
Se alguém lhe provocar...
Jòwò, não grite, não brigue, não pragueje e não discuta!
Cala-te, e reze!
O rei já está entre nós.
E não gosta de barulhos...
Laço de abraço
É no laço de seus braços
Que minha dor se desfaz,
Me ensina a crescer...
Sem você não sou capaz!
Essa noite velei,
Pensando em nosso amor!
Tu me faz tão bem,
Que livrai-me da dor.
Tudo que queria
Era dormir em teus braços.
Meu amor, meu carinho
Me deixe dormir,
E sonhar com nosso ninho.
De amor!
Basta!
Não aguento mais desprezo.
Chega!
Foi-se o tempo em que chorei.
Agora me esqueça!
Vou-me por aí,
Carregando minhas poesias.
Nem tente me prender...
Nem use de ameaças, vadias.
Eu sou eu!
E não viverei assim...
Não gostou?
Vá!
Se desprenda de mim.
Uma vez me intrigaram...
-O que é Poesia? Te beijar até morrer?
Fiquei abalado, e respondi...
-Poesia é te querer!
Pode ir!
Me deixe...
Eu me viro só!
Como um cardume
De um só peixe.
Eu não ligo.
Eu sei me virar sozinho...
E caminhar por esse mundo
Sombrio.
Não irei mais cobrar
Que me entenda.
Atenção,
Deve ser voluntária!
Se o amor não acaba com a distância,
Saiba...
Que por ele transcender a distância.
Ele sobreviverá por tudo.
Se for p'ra gritar,
Gritarei de amor.
Essa distância me degrada,
Me assassina de dor.
Mas se é pra morrer,
Que seja de amor...
Sou seu, Joaquim!
Sou dona, Jurema!
Sou o garoto, João!
Sou a menina, Maria!
Sou o caçula, Nicolas!
Sou todos eles e muito mais,
São frutos de minha mente.
Não lhes esqueço
Jamais.
Madrugada fria...
Madrugada de ansiedade...
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Essa minha madrugada
Que de mim faz parte,
Como se fosse minha carne...
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Não lhe abandono nunca!
Tu és minha face,
Madrugada!
Nosso a mor é tão grande
Que dividimos até á dor.
Definitivamente...
Nosso amor nos tornou um só
Ser!
3 meses de amor,
De meiguice sem dor.
3 meses de carinho,
Sendo feliz de pouquinho,
Em pouquinho.
3 meses de acalento.
De batalha.
Dó de mim!
3 meses de amor,
Que nunca terá fim.