Jean-Paul Sartre
O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.
Detesto as vítimas quando elas respeitam os seus carrascos.
Eu era uma criança, esse monstro que os adultos fabricam com as suas mágoas.
Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exato momento em que deixamos de ser úteis.
O homem tem de poder escolher a vida em todas as circunstâncias.
A violência faz-se passar sempre por uma contra-violência, quer dizer, por uma resposta à violência alheia.
Um amor, uma carreira, uma revolução: outras tantas coisas que se começam sem saber como acabarão.
Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem.
Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim.
O mais importante de tudo não é o que fizeram de você, mas o que você vai fazer, com o que fizeram de você!
Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.
Todo o existente nasce sem razão, prolonga-se por fraqueza e morre por encontro imprevisto.
Não importa o que faremos de nós. O que importa é o que faremos daquilo que fizeram de nós.
O homem não pode desejar nada, a menos que antes compreenda que ele só pode contar consigo mesmo; que está sozinho, abandonado na Terra, sem outros objetivos a não ser os que ele mesmo estabelecer, sem outro destino a não ser o que ele forjar.