Jean Carlos Sestrem
Quase
Quase disse quando quase tudo ensinei;
Quase errei quando quase acertei;
Quase me encontrei quando nem tanto procurei;
Quase evolui quando não muito caminhei;
Quase morri quando não muito me cuidei;
Quase vivi quando não muito me preocupei;
Quase sofri quando não muito amei;
Quase acreditei que minha história era quase bem que não me dei.
Por mais que apareçam metidos a estudiosos para explicar o sucesso consolidado das redes sociais com as mais profundas reflexões teóricas, não existe outra essência que não a ansiedade natural do ser humano de cuidar da vida do outro, o resto é teoria vendável.
Suspender um sonho não significa que não irá realizá-lo. Em tempos de se ler o tempo, informo-me o quanto valho-me nele e dele.
Acredito que um homem se sentirá realmente livre quando negar-se humanamente o título de recurso humano e cobrir-se com a toga branca de um ser humano.Acredito que um homem se sentirá realmente livre quando negar-se humanamente o título de recurso humano e cobrir-se com a toga branca de um ser humano.
O problema de todo o passado que queremos esquecer não são as circunstâncias vividas mas a forma como nos comportamos diante delas. O passado fica, quando o aprendizado, um novo caminho indica.
A verdade é que o centralismo morreu, o que vive é o mito operado por um marketing que respira através de aparelhos, a coletividade venceu, só ainda não percebeu.
A massa se dividiu em interesses biônicos, robóticos, velozes o suficiente para encontrarem par antes de serem reprimidas pela maioria nuclear e territorial. Somos uma sociedade global, de interesses pares, morreu a utopia horizontal, sucumbiram as estruturas verticais.
A revolução esta dentro de cada um, na capacidade de tomar atitudes assistindo sempre a necessidade coletiva. Revolucionário será sempre quem com amor olhar para baixo e para o lado, e sentir, no próprio coração, a dor dos que precisam do seu poder, sentir como se fosse na própria pele a poderosa necessidade dos que sofrem abaixo do poder. Revolucionário será quem construir com amor o fim da dor alheia.
O preconceito é o símbolo natural da vileza humana porque não permite julgamento, não dá direito a defesa, sequer permite o diálogo.
Só tem lógica o que tem começo, meio e fim equacionáveis. Se querem viver em um país livre, não podem fazer Leis que proíbam chamar ladrão de ladrão.