Jardson Brito

Não escreva sua vida a lápis; alguém pode apagá-la.

Ler é, sobretudo, enxergar o invisível nitidamente.

Expresse-se e saiba acolher o que lhe é expresso com sabedoria, afinal, a liberdade de expressão não lhe é exclusiva.

Falta de leitura tem cura; procure uma biblioteca, uma livraria ou mesmo um sebo, antes que esse mal paralise sua mente.

Escrever bem rejuvenesce a alma.

Coitado! O papel tudo aceita; nele tudo se pode imprimir. Mas isso não se deve aceitar na mente humana.

O ser humano muda? Não. Sua essência permanece a mesma, essência humana distinta e singular, mas seus objetivos parecem se transformar de tempos em tempos, levando-o a acreditar em outras ideias, a agir diferente, a desejar contornar ou não situações problemáticas.

Um livro é um mundo mágico cheio de pequemos sinais, em que os mortos podem regressar à vida e os vivos podem viver eternamente.

Todo dinheiro não acrescenta um minuto à existência do ser humano, mas um livro acrescenta horas de vida em sua existência.

Saber sobre uma coisa não é o mesmo que senti-la.

Ver além é como ter fé; é como o vento que sentimos, mas não o vemos.

Um leitor alumia-se de alegria mesmo quando a tristeza insiste em aparecer.

Um leitor vive aventuras inumeráveis, enquanto um escritor se imortaliza quando vê a ficção como um meio de reinventar a vida.

Ler é nutrir a alma com a mais rica proteína: a palavra.

Palavras são os tijolos da essência.