Não imaginas o quão afetuosa e companheira é a minha solidão.
Enquanto o disfarce da inteligência alimenta a imortalidade efêmera, mais e mais o SER torna-se solitário e incompreendido.
A inteligência torna a pessoa infeliz e solitária.
Uma vez ela quis bailar além dos céus, como uma bailarina. No entanto nada fez, pois se é muito difícil bailar em uma cadeira de rodas.
Só teremos consciência da nossa grandeza quando percebermos nossa insignificância.
Seguramente, não sou o que sou.
...E eu nao sei falar de amor.
Oh vizinho então Adeus, vou cuidar de sonhos meus, que eu não sei falar de amor..
Cortei-lhe as asas para não voar. E a linda fada fez de suas penas lindos poemas para me embalar.
Há noites em que a saudade não deixa passar o amor que sinto por ela.
Nenhum ser humano é cego demais que não possa enchergar a verdade.
Ainda bem que o teu corpo não quer embarcar na tormenta do meu.
...E não voltes mais, que a tua gaiola serve à outros animais.
A musica é algo visível, basta fechar os olhos e você deslumbrara.
...E as pessoas solitárias, de onde elas vêm?
Sabe-se que para dor da saudade, não há idade.
A ultima lagrima cai. Eu a seco. Estes são os ultimos anos de uma vida
E agora, sem amor nem sonho e mocidade. Soletra missal azul do firmamento. O evangelho pagão do rito da saudade.
Que importa a imortalização do nome?
Gravem, querendo, sobre a sepultura: -Teve por gloria a própria desventura. A dor suprema de ter sido só.
Dizem que a poesia, para ser pura, deve ser inconseqüente... Mas, por ventura, os anjos não conhecem a eternidade?
O poeta sofre duas vezes. A primeira é a dor dos mortais, o segundo dos mágicos que desatina a doer: a dor das palavras.
Cada poema é um parto de ternura, paradoxal, pois na ternura não deveria haver dor.
O poeta canta um canto angelical empregando em suas palavras maduras, o amor universal.