izildinha
.Perfeição
Perfeição para que, eu te quero.
Quando, minha plena maturidade.
Falando tanto, de amor e saudade.
Eternamente, permanecer espero.
Se eu já nascendo ,tão imperfeita.
Procurando uma vida, a melhorar.
Maneiras comportadas, tal receita.
Um acerto pretendo quando errar.
Quando eu pisando, num contorno.
Escorregando em imensa tristeza.
Porém depois ,vindo um retorno.
Como um legado , para a pureza.
Assim, uma vida, um mundo forma.
Melhor lugar, encontrado para viver.
E a imperfeição, que melhor informa.
Uma simpática maneira de aprender.
Canto
Uma aparente luz, entrando pela fresta.
Trazendo sentimentos tão conhecidos.
Silhueta crescendo, a sombra que resta.
Eu decorando, nesses dias encolhidos.
E em nostalgia sonolenta, eu me refaço.
Em sombras, formando brisas repentinas.
Tudo vejo, simplesmente, então te abraço.
Cálidas urbanas, formando tuas esquinas.
Tão imenso, assim quando atravessou.
Linda ponte, do destino intransponível.
Penso ser assim, o sentimento marcou.
Alegria, porção em mim, tão indivisível.
Esse canto retoca minha doce solidão.
Chama crepitante, bruxuleante á revelia.
Soltando uma voz silenciosa no coração.
Conhecido som, o pensamento silencia.
Via Postal
Mantenho teu rebates atravessados.
Assim em quantias, jamais entendes.
Do amor, tantos segredos guardados.
Quando a minha infelicidade distende.
Tenho um coração, sonhando calado.
E parado diante, do verdadeiro amor.
Tão tristonho, maior dos desprezados.
Porém pulsando, com brilhante fulgor.
Tenho também, tão poucos amigos.
Aquilo quando me soa, um estranho.
Mas nesse bem, meu mundo persigo.
Um contemplar, um acreditar tamanho.
Tenho estrelas fotografadas na janela.
Sempre ditando, encantadoras poesias.
Quando eu acordo, as minha sentinelas.
Copiosas no céu, e silenciosas sinfonias.
Tenho meu amor velado, pequena flor.
Pendurada, em um coração de varanda.
Uma carta soletrando uma palavra amor.
Via postal, vindo do Universo em ciranda.
Ás vezes queremos conhecer tudo e todos, achando que isso acrescentará muito em nossa vida, mas se não iniciarmos a grande viagem de conhecimento dentro de nós mesmos, estaremos fadados a deixar uma parte importante em nossa vida por desvendar..
A vida tem pouco tempo para nossos absurdos, mas em contrapartida, reserva muito tempo para mergulharmos no bem, que habita dentro de nós.
Quando descobrirmos que o amor próprio, faz com que encontremos o verdadeiro sentido de sentir, quando estamos falando com o coração, mas respaldados pela razão, certamente atingiremos um ponto de maior equilíbrio dentro de nós.
Acreditamos que se tudo fosse tão fácil.se nada exigisse de nós, também seria entediante viver.
Pois nossas emoções, nosso amor próprio precisa ser exercitado, precisamos ser colocados á prova diante da vida para que esta se torne melhor.
Emoção
Enquanto emoção, adentrando livremente.
Percorrendo, os meus espaços sutilmente.
Compondo lastro, imenso, compassado.
Seguindo o tempo, junto a mim, sentado .
Os dias clareiam nas concessões ligeiras.
Compondo assim, horas, tão passageiras.
Minha alma esperançosa, sempre aguarda.
Precedente sonho, certamente nunca tarda.
Todos esses, meus passos perambulantes
Aguardando milênios, décadas e instantes.
Tua imagem, representando, um conhecido.
Também esbarrando, seguindo tão distraído
Valendo, a emoção provocada, lentamente.
Assim como sentindo, tão silenciosamente.
Apenas a emoção, marcando meu espaço.
Assim te amo, e da vida, esse amor eu faço.
Diferentes
Areias frias, quando o tempo para devagar.
Abraços mornos, quando presença aquece.
Assim, um sábado, crepitado lume a brincar.
Pois apenas, só assim, sempre permanece.
As vozes da esquina invadem serenas, aqui.
Enlaças, coração não sabe desatar de frente.
Acalanto um desejo, que ainda sequer permiti.
Esboçando assim, o que só, meu corpo sente.
Os dias se vão segmentados, como vamos nós.
Repetindo tudo igual, sem perceber essa rotina.
E chegamos, num mundo, diferentes, só tão sós.
Onde nada sabemos, quando momento ensina.
Enquanto um dia a mais caminha lentamente.
Compondo diante da sensação algo comum.
Nós caminhamos, sem nada e simplesmente.
A rumo incerto, jamais buscando sonho algum.
Feito Flor
Carecendo entender, quando as flores.
Estão abordando livremente os ventos.
Roçando rosto secreto, alçando olores.
Repudiadas obras, em raros momentos.
Revirado conceito, ateando uma razão.
Quando nenhuma memória esquecida.
Apenas infindável, consumada missão.
Uma rajada forte, na emoção sacudida.
Apreciando na noite, dormindo no riso.
Entendendo o tempo, em filme colorido.
Afeição abordando um coração indeciso.
Premiando maneiras, ou tempo perdido.
Conta brilhante no olhar, brilho diferente.
Borboleta colorida, semelhado doutrinar.
Flor desabrochada ,em mesma semente.
Amor feito flor, existe para desabrochar.
Razão
Determinado e seja assim eternamente.
Para todo sentimento, também presente.
Dentre nossa coletividade mais sincera.
Simplesmente, amor nos delega, impera.
Dentre as emoções ,exatas tão flexíveis.
Postando na alma, deveres mais críveis.
Ponderando sempre, pesando também.
Assim abrangida, razão, sempre cai bem.
Contudo o coração, nos sobrepuja tanto.
Arremessados dardos, exercido encanto.
Uma gangorra perfeita, e dominando vem.
Acurando então ,um imenso querer bem.
Almejando impetrar, a emoção felicidade.
Constituindo assim, perene cumplicidade.
Caminhando exatamente ao mesmo lugar.
Pois usualmente razão, sintetizando amar
Incerteza
As incertezas, e também certezas.
Dentro da fé, tombando fortalezas.
Impregnadas por tais mensageiros.
Conduzido últimos, quanto primeiros.
Um dia clareando, eterno acordar
Melhor maneira, tenta encontrar.
Em um abraço aparente comum.
Uma estrela no céu, para cada um.
E hoje, pressinto temido passado.
Com chuva, frio, arco ensolarado.
Abrem as cortinas, enquanto ficam.
Tão limitados ,claramente indicam.
Compondo história, essa confiança.
Demais, apenas, para a experiência.
Contudo ainda, a minha esperança.
Somente restar, da incerta existência.
A mentira exige muita invenção por parte do
mentiroso,depois da primeira,muitas outras,para encobri-la
Rosto#11;
As letras soletrando, formato do rosto.
Reunidas na noite, formando cirandas.
As mãos escrevendo, com fino gosto.
Á distância, uma paixão, tu comandas
Entre astros, descrevendo um fadário.
Deixando em minha alma, fortes trilhas.
Teus olhos, talvez sejam lampadários.
Percorrendo num instante, as milhas.
Caindo devagar, os mutantes sonhos.
Distantes, só em ventanias alcançam.
Sendo assim, simulas astros risonhos.
Mesmo longe, meus sentidos balançam.
Palavras soletrando, o estrangeiro rosto.
Pelo tempo, caprichosamente lapidado.
Sentimento puro, em minha alma posto.
Parecendo, mais lindo canteiro regado.
Comparado rosto, como uma emoção.
Chegando sem licença, para se instalar.
Procurando uma vaga, no meu coração.
Firmando promessa, jamais se ausentar.
Emoção
Meu amor, quanta saudade!
Tão diferente, sem emoção.
Escondendo tanta verdade.
Tristonha vivo, dando vazão.
A imagem, dentro do sonho.
Palavras, mudadas no vento.
Dias solitários, eu componho.
Arrastada pelo, pensamento.
Dirigido,convexo,distraído.
Deixando de ser, a verdade.
Um coração, comprometido.
Desenhando, tua saudade.
Escrevo versos, á rua vazia.
Apenas comigo,dizendo sim.
Feito brisa, em areia tão fria.
Pondo na madrugada, um fim.
Jamais considere, seu melhor amigo, um bajulador,este, nem um pouco se preocupa contigo,amigo verdadeiro é aquele, que diz as verdades, que ás vezes você não quer ouvir,mas precisa.
Chamado destino, essa condição.
Tão extremada, pondo-me assim.
Sob alargada memória, demolição.
Juntando sempre, partes de mim.
A reconstrução, dos sentimentos.
Tão difícil, e enquanto impossível.
Um futuro, tendo seus momentos.
Jaz no presente, tão imperceptível.
As estruturas, embora tão trincadas.
Quase impossível, para reconstruir.
Com suas valas, pisadas, afundadas.
Sendo tantas paredes, querendo ruir.
Em todo tempo, quando pensastes.
Sendo um prêmio, uma consolação.
Em todas as mãos,tu te passastes.
Porém ficarei, só com o teu coração.
Quando na tempestade cessando.
Um arco íris beijando o horizonte.
Felicidade, advento arremessando.
Comum olhar, curvando defronte.
Como o sonho límpido, de outrora.
Quando uma juventude, floresceu.
Compondo um sonho, ainda mora.
Suposta vida, e jamais anoiteceu.
E um viço, numa florada primaveril.
Relembrando, posto cada florada.
Linda manhã, clara, dourando abril.
Porém hoje, na tarde despetalada.
Juntamente, promessas imediatas.
Momentos vividos, e intensamente.
Jorraram águas, e fluindo cascatas.
Apenas restando, um estio presente.
E nesta tarde, cresce a lembrança.
Desviando um olhar, quase parado.
Porém, leve fio, de uma esperança.
Ligeira pintura, reluzindo o brocado