Ismar Viana
Mesmo diante da omissão daqueles que se furtam ao dever de interditar os arbítrios estatais, as deslealdades e abuso das prerrogativas funcionais, o terreno institucional democrático há de mostrar que a “lei é pra qualquer um, seja quem for”, como cantou Dominguinhos.
É essencial que agentes do Estado tenham independência e segurança para serem os olhos da sociedade no Estado. Se o agente, contudo, atua mirando em projetos pessoais, a prerrogativa da independência se transforma em privilégio, em instrumento para traições institucionais.
Se os brasileiros não conhecerem o papel das instituições incumbidas de garantir a manutenção de um ambiente democrático, nunca saberão, pelo menos na dimensão certa, a importância de viver em um Estado Nacional e Democrático de Direito.