IsabelMoraisRibeiro

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Tempo doce como um suspiro...
amargo e giro como o vento

Sombra perdida, sopro vindo do céu..
espanto irradiante do momento com auge

Pensamento leve como o tempo onde
a minha alma transborda de silêncio
das tuas mãos que me acolhem e acalmam-me.

Arrefece e dão-me calma, onde tantas vezes
perco-me, anseio-te, escuto-te, nos teus braços.!!

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A vida é bela e perfumada..
dádiva florida como um jardim

Ave rara, esquecida , perdida
de asa partida, ferida, escondida

Rasguei o véu das sombras da noite
desvendei as chaves dos meus segredos

Sinto o sabor do mel, da água salgada
vivi e vivo, deixei viver, amei e foi amada.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Rasguei-me muitas vezes....
onde consumi-me de mim mesma

Olhei para o infinito esqueci a minha alma
perdi-me no silêncio que há em mim

Hoje recolho a energia que ficou no caminho
espremo tudo que não presta em mim

Expectativas, são que jamais o céu deixe brilhar
que a minha alma estremeça sempre que veja o sol.!

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Casa majestosa e velha...
Melodia em silêncio provocada pelo vento
Folhas de todas as cores espalhadas pelo chão
Despertam qualquer lamento naquela casa velha
Escura e mal-acabada, outrora fora uma casa charmosa
Agora não tem cor, paredes gastas, descascadas
Apagadas pelo tempo, distante, sozinha, vazia
Já sem dono ou talvez tenha sombra de quem
Foi bela e amada, agora é escura, triste nesta noite
Chuvosa, sem meio, sem fim, destruída sem ilusões!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Neste céu encantado onde descansa
A minha mente destruidora de sonhos
Sem choro, sem lamento, com sentimento
Seca os rios das lágrimas perdidas
Deitadas ao mar de alegria no momento

Fúria avassaladora água alimentada
de esperanças renovadas em busca
de calor , voos noturnos em forma
de manifestações de amor,

Caminhos que trazem o fulgor da manhã
Noites de esferas perdidas, adormecidas
Campos de ilusões sem imaginação, sem mistérios
Em busca da liberdade que fica prisioneira na mente!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Escombros que tirei dos ombros
onde dificultavam-me o caminho
de fragas, pedras, soltas, caídas,
espalhadas pelos trilhos da vida

Palavras duras, frias, sentidas
sentidas na pele, dor como uma chaga
olhar transparente emoções gravadas
marcadas, perdidas, esquecidas

Infinito céu na ausência do véu
coberto das memórias do sonho
encantamento sentido, tempo nu

Murmura o vento com palavras
desfeitas de dor da quimera
silêncio traz uma lágrima encantada
dia iluminado sem almas em tormento.!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Sussurros, delírios
Noite quente, ardente
Meia luz,vinho tinto
Aventura despertar
Ser e fazer, amar
Levantando o coração
Onde está a razão.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Cala-me com a tua boca
com o teu beijo salgado e doce
deixa-me apenas respirar
para que sussurre ao teu ouvido
o meu grito silencioso murmurante.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Abro o livro das páginas da vida
espelhos de encontros, desencontros

Chove lá fora, estará a lavar o chão
da rua, o mundo, a alma, o corpo

Palavras deitadas ao vento
poemas desaparecidos no silêncio

Lírios perfumados palidez dos caminhos
noites de sonho entre as páginas gastas

Veneno oculto arrastado nos ossos
angústia escrita sobre a almofada

Escuridão do rosto da morte matada,
morta, esquecida, perdida..!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

A noite avança com os olhos cansados
silencio da rua é medonho e tristonho

Madrugadas das memórias veladas
com lamparinas de azeite, onde não se vê
que se sente, "mas" sente-se tudo que se vê

Perderam a esperança dos bosques, das serras
nunca habitadas cada vez nascem menos deuses
duendes, escondidos entre as fragas, giestas,
sobreiros, choupos, cultivam os seus jardins floridos

Onde grita os ventos nos muros da noite
toca o sino da torre da igreja, almas em desespero
dos desafios, cansaços ,incertezas e destinos
de alguém que parte para nunca mais voltar.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Subi pelas serras, montes e vales
sem saber para onde ir, andei sem destino.

Cansei a alma por lugares distantes,
pisei as folhas secas, perdidas, sem mágoa.

Colhi as flores mais belas dos vales
onde as fadas perdem-se no silêncio da noite.

Sol que queima de um dia de verão
sonhado com a sombra fresca e temperada.

Beber água pura da nascente que corre nas fragas
cheguei ao campo, o arado cheio de sementes.

À noite joga-se às cartas, os dados da fortuna
onde as intrigas e os intriguistas enchem a sua mente.

Anjos do bem, demônios do mal juntos fazem parte
de todos nós, nós é que escolhemos o bem ou o mal.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Entre as fragas ecoam sons,
palavras vazias de silencio,
punhais que despedaçam
ferem, enfeitiçam, reduzem
a nada o corpo a alma..!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Silêncio feito de ausências, renovadas do caminho
palavras suspiradas embriagadas, desviadas da mente.

Continuidade do amparo de tantas decisões,
deixadas e esquecidas
à porta da igreja, fechada, perdida na dor da saudade.

Onde rejeita, pisa, mata, arrasta o tempo, suja,
urros de gritos, maldade vazia, lábios serrados, fechados.

Noite fria, onde a neve cai suspirando sem soluços adormecida
míscaros no chão, come o javali onde é caçado e comido.

Caçador furtivo, escondido como um animal selvagem
procura o lobo solitário perdido da alcateia no monte.

Velhos sabores, cheiros floridos de vários trajetos sentidos
inspiração de novas poesias, sem ilusões, sem murmúrios.

Noite gasta de risos, de lágrimas, promessas sem fôlego
ouve ao longe o sino tocar, a chamar a gentes da aldeia.

Rezar às alminhas com devoção de todas as incertezas
sem medo dos labirintos, receios da paz que invade a mente!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Pedaço desconfiado, movimento perpétuo
Velocidade da alma, caminho infinito
Somam dividem, subtraem multiplicam
Partículas de ilusão, atropelam esvaziam
Lágrimas do céu, nuvens de pranto
Solidão à janela, canto da saudade
Ouvidos e gemidos, sussurros e risadas
Folhas no lamaçal, onde eu caí molhada no chão.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Meu amor a tua boca e a minha,
os teus beijos e os meus,
os teus braços e os meus

São o coração, porto seguro, anseios,
dores, onde eu entro, moro, amo

Tranca-me nos teus sonhos,
nos teus segredos, em ti

Afoga-me nos teus loucos desejos,
profundeza do teu olhar

Noites embriagadas onde..
beberemos amor e vinho do porto

Com lágrimas de alegria e felicidade
onde sacias a fome de beijos

Aprazas-me com os ecos do silêncio
completas-me com a tua metade
eu nunca mais me sentirei só meu amor.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Concerto de sonhos, sentidos...
Passos de ilusão, lagos secos..
A brincar às escondidas...
Noites quentes de verão ou...
Outono que namoram a lua...
Alargam-se horizontes onde...
O homem alcança a alma perdida...
Esquecida entre a multidão, sem angústia...
Sem morte, sem tristeza, desejando as manhãs perfumadas...
Sem falsidade, sem disfarces, sem máscaras....
Sem mistérios, sem sombras, ausência de histórias...
Onde as fragas começam a falar e a sentir...!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Anda o receio, o medo perdido
nas águas profundas do mar
intensas e fortes são as suas ondas..

A espuma chega à areia, sem medos,
sem receios, sem angústias...

Ondas mansas tocadas pelo vento
quente, frio, sem titulo, sem rumo..

Palavras que repousam onde a dor
foge e paira sobres as ondas do mar...

Cativam-me os teus olhos, sorriso e o teu beijo
onde o receio, o medo não existe...

Hoje vivo, sinto, viajo nos teus braços encantados
como se andasse na areia quente ou fria no mar.!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Serras de fragas cheias de dor,
montes escondidos do sol dos nossos olhos

Lameiros pisados de paisagens inundadas
pela margem do rio, lágrimas de amor

Ventos feitos em versos, promessas a sussurrar
Em lágrimas tímidas, vivências gritantes.

Promessas alargadas de esperança e risos
Harpa em forma de hino feita de pranto.

Segredos escondidos em forma de poesia.
Desassossego da noite cheia, por não ter passado

Tristezas deste tempo, palavras não ditas.
soltas ao vento perdidas do nosso desalento...!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Descubro-te em cada manhã
como uma estrada de curvas e planícies.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Triste vestida de negro...tantas vezes iluminada
percorre os caminhos sinuosos e sombrios.

Olhar distante e vago.... como uma sereia muda
sem maldade, sem trevas, sem medo, sem mágoa.

Gosta de verti-se de negro, viúva negra ela não é
ouve as vozes das gotas da chuva que geram felicidade.

Sonha com fadas e castelos, os espinhos perfuraram
o coração com pensamentos de amor e talvez ilusão.

Beleza singela encantada que esconde o perfume
das flores e penetram no profundo desejo de amar.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Velas acesas no castiçal de prata velha,
lamparinas antigas de azeite a arder..
incenso misturado com óleo, numa taça
de cinzas que geram muitas vezes o tormento.

Rosa bela do jardim mágico, invejosa e triste
incendeia a paixão do tempo esquecido, perdido
quando a alma precisa de um momento de amor.

O passado passa, o futuro acontece no tempo que
existe, das tristezas que esquece, castelos floridos
sorrisos colhidos, amor de encantar que florescem.

Acaricio o doce, afago com a vida e embriago-me
solidão trancada de velhos cadeados enferrujados
palavras escritas num pergaminho de um caminhante
que deixa lembranças, do caminho tantas vezes percorrido.!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Águas turvas, tantas vezes calmas
Gotas saciadas no silêncio, caladas
Refresca a alma, o corpo, o coração.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Podridão disfarçada, línguas afiadas
perfumes conscientes, aromas inconscientes.
Olhos frios de morte, onde guardo, calo
disfarçadas de algodão, negro, oculto, escondido.

Pensamentos, reflexos, imagens, inseguras, loucas
taça envenenada turva de emoções, segredos por descobrir.
Detalhes de um caminho, de uma vida sem razão
sonhos perdidos, esquecidos nas asas da imaginação!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Inverno frio chega de mansinho
manhãs ensolaradas de ventos suaves.

Noites melancólicas, voam em pensamentos
procuram um momento, uma lembrança.

Essência de amor, ausência de dor
alma que se desnuda diante da paixão.

Quatro paredes quentes, doces de ternura
adorno dos teus beijos, mimos e sorrisos.

Adormeço no dias longos, horas lentas
como um rio que transborda de agonia.!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Corpos suados sedentos de amor
espelho do meu corpo, retrato do meu ser
paixão sedução louca sem eira, nem beira,
sem culpa, sem pecado, sem pudor, sem censura,
madrugada das doces melodias, sob a luz do luar,
sol e noite que abre-se a todas as formas de amar,
sonhos que nos leva a voar..sentir, ouvir e amar...!!!