Insanidade Lírica
Fazendo amor em Poesia, celebrando a mim mesmo
se eu não me contradisser tudo isso seria a esmo
Fazer Rap anestesia a angustia da dor que vejo
a cada por do sol e a mesma morte eu revejo!
varias mentes limitadas tentando filosofar
dores mal curadas renascem pra assombrar
tentam matar a arte, eu sigo celebrando a vida
só a morte e verdade pra uma mente esquisita
condenada a Liberdade, na imensa prisão sem muros
Retardam a realidade vivem em passados futuros
poder traz felicidade pros covardes inseguros
a doença mental que envenena até os mais puros
se apegar ao que e real e uma batalha perdida
se só o que vejo existir minha alma tá fodida
minha poesia marginal segue queimando toda intriga
a insanidade presente do inicio ao fim da briga
já que o nada criador me liberta, Verde que te quero verde
O medico e o monstro, sempre alerta, sai da reta
sou meu deus e meu diabo então não treta, porque
de olhos fechados a consciência não desperta
o foda e que todos precisam ser livres, pra que eu seja também
mas preferem ter mentes medíocres, algo que não me convém
buscam sempre o que não tem, tanto o mal, quanto o bem
to caminhando pelo infinito, e ainda querendo ir além.
Melancolia digital de seres que se entrelaçam, falsa evolução, o mal do mundo já que Smartphones não te abraçam.
Um senhor de idade cai, se machuca, um casal vê, nada faz, você vai, ajuda, ele pergunta se você se lembra dele, agradece, pontua sua bondade e ri, senta, agradece novamente, se levanta e anda, como se nada tivesse acontecido, você pensa, não pensa, nem sabe o que pensar, anda como se fosse guiado, senta no meio exato de uma encruzilhada, o criolo canta, como convocar seu buda, você, observando a lua, linda, encantadora e magica, sem filtros, ao natural os carros desviam e olham, mas nada falam, a policia passa, reduz, observa, para ao lado, um dos policiais ri, o outro comenta que e perca de tempo e que deve ser macumba, afinal o cruzeiro das almas e logo ali, em plena segunda feiras as 3 da manha, o horário propicio aqueles que te poem medo, você não consegue parar de observar a lua, passam-se uns 40 Min, o álbum chega ao final, Laroyê bará, você desperta e observa dois cachorros sentados ao seu lado, também observando a lua, em todos os cantos que pode observar, ninguém, além, de você e os dois cachorros, a rua completamente vazia, ao que os olhos podem ver, você ascende um cigarro, levanta e caminha lentamente até o seu portão, cerca de uns 150 m, os cachorros lha acompanham, você brinca com eles, extremamente doceis, se despede, entra em casa, e ainda não consegue tirar os olhos da lua, após isso tudo, você acorda, ou pelo menos acredita que acordou.
Solidão não e Amor,
Amor Não se resume a Afinidades e Problemas em comum,
Amor Vai Muito Além da Satisfação Egoísta do nosso Próprio âmago,
E sujo usar pessoas de Alicerce pro seu ego, seja vivo, não pareça vivo,
Porque e inútil mostrar e defender algo que não se acredita, não se tem ou não se sente.
Uma Inconstância Constante que Caminha Sobre uma Linha Tênue, Passos de um desdem tão poderoso e cegamente controlado;
Pegadas de uma futilidade sorrateira e livre de emoções, Sobre um caminho torto e seu objetivo falho.