Países ricos e pobres é aceitável. Nações milionárias e miseráveis é monstruoso.
Homem: divina criação, eterna contradição, criador de belas obras e de armas de destruição. A mesma mão que fere é a que cura.
Mesmo que seja difícil a caminhada, não pare na beira do caminho por medo ou preguiça: uma fonte de águas límpidas ou uma bela paisagem podem estar na próxima curva da estrada.
Quem fala muito, repete-se; torna-se eco de si mesmo.
Para crescer, muitas vezes, é preciso romper com o passado, qual a borboleta rompe com o casulo.
Mesmo os mais terríveis adversários podem e devem se respeitar.
A beleza é para ser apreciada, não para ser adorada.
As obras e a vida de uma pessoa devem falam por si, sem necessidade de palavras.
A humildade, vez ou outra, mostra a sua companheira: a sabedoria.
A última guerra será travada entre os dois últimos seres humanos pelo último pedaço de pão.
Durante a existência, o sublime e o catastrófico caminham de mãos dadas.
Entender a mente de Deus é como querer contar todas as gotas do oceano.
A dificuldade que se atribui às coisas reside muito mais na ignorância e na comodidade: Colombo colocou o ovo em pé, quando muitos diziam ser impossível.
O que é melhor: ser amado ou odiado? Ser respeitado.
Convencer uma pessoa que não deseja entender é como tentar fazer um ateu rezar.
Ensinar é para quem deseja: um campo só dará fruto se estiver preparado para o plantio.
Você não é obrigado a gostar de todos, mas todos merecem seu respeito, ainda que não sejam dignos dele.
Sofrer é como amolar facas: algumas ficam afiadas, outras se partem.
O uso da força deve ser bem pensado, pois em demasia, é ineficaz, além de perigoso.
A fama para alguns é como uma droga: fazem coisas abjetas para tê-la!
Não revele tudo o que sabe, não por maldade, mas por segurança.
Viver, na média, é angustiante.
As paixões devem ser encaradas como cavalos bravios. Devem ser domados, mas sua natureza deve ser mantida.
A incerteza da vida é que fez possível a produção de grandes obras, nos mais variados campos do conhecimento humano. É a eterna luta contra a efemeridade, contra a morte.
Tudo que sobe muito rápido, não costuma ficar no auge muito tempo. As conquistas sobem escadas, não elevadores.