HELDER DUARTE
Eis que voltei! À cidade, que sempre amei.
A Coimbra, onde também, no passado, o amor, encontrei.
Vim à cidade, onde estudar, não o fiz,
Porque Deus, assim não o quis.
Tanto desejei, Coimbra da universidade,
Mas não fui lá estudar, em verdade.
No passado, só encontrei, lá o amor.
Mas também, logo acabou, esse de Camões ardor.
Mas voltei a ti meu amor, à universidade hospital;
Tu minha cidade, do Mondego e do Sobral.
Onde Isabel, pão aos pobres, deu sem medo…
O rei enfrentou, porque teus filhos amou.
Também, oh Coimbra! De nada, tenho medo.
Mesmo doente! Porquanto, em ti, estou!
Minha Senhora! Canto-vos,
Trovas de amor! Amor!
Em minha voz de tenor!
Sabeis porquê?! Por amar-vos.
Eu cavaleiro andante!
Em cavalo branco!
Vou adiante! Adiante!
Até, que os lirios do campo,
Tenham flor e cor.
Para eu, vo-los dar!
Sim a vós, meu amor!
Porque eu, vos amo!
Com verdadeiro amar.
Minha Senhora! Ai pois! Só eu sei como!
Minha alma não se cala,
De do bem ter mensagem,
Por isso disto muito fala,
que os tristes tenham coragem!
Eu tenho boa palavra,
Para os tristes de coração.
Invoquem a Deus na aflição.
Pois só ele nos salva!
Deus vive e nos ama,
Com amor eterno.
E por todos chama.
É dia de Salvação.
No Deus tão terno,
Há ainda solução!
Ah! se neste ser houvera...
Palavras para junto de ti levar,
O que ainda não levara,
No meu já tanto orar...
O que em mim vai de sofrer,
Neste minha vida momento.
Então haveria em ti Deus querer,
Para de mim tirar tão grande sofrimento.
Deus! Deus! Deus!...
Já é tempo de ouvires,
Este clamor meu...
Dá-me então, a este meu coração...
Um expôr permitires,
Em palavras altas minha tribulação!!!
Para a pergunta que foi feita, sobre ter um dom, eu repondo. Onde você está, nesse lugar fale com Deus, como ele estando aí. Diga - lhe o que sente dizer. Ele ouve!
Eu senti - me muitas vezes culpado de actos, em que usei mal o meu corpo...Mas ainda invoquei a Deus!
Reparai irmãos, que sois do céu pertencentes,
vede Jesus Cristo, como Apóstolo e Sumo sacerdote.
Isso deveis pôr em vossas santas mentes.
E não andardes de qualquer sorte!...
Ele foi fiel, ao que o chamou para isso.
Como Moisés o foi a Deus nisso,
Mas Moisés não edificou a casa.
Deus fez toda a construção, essa!
Mas Cristo na sua casa própria,
que somos nós, se formos crentes.
E tivermos a confiança e a glória.
Isto sempre e até ao fim.
Tendo fé em Jesus, sede tementes!
Deste modo, pois assim!...
Conta-se, que há muitos anos, existia um valente povo,
Nas terras, de Portugal, que outro igual não houve!
Eram os tempos do império Romano, que a todos, fazia dano.
Eram os romanos, um povo sem compaixão, um povo insano.
Suas tropas, aos povos, davam opressão e morte muita.
Apesar disso houve um povo, que medo não tivera, dos inimigos.
Foi o povo Lusitano, que destas terras eram amigos!
Sua força era muita, quando unidos, a gente era junta.
Estavam os da gente maléfica, desgostosos e tanto,
Por derrotas, sempre deste povo obtidas...
Em povos outros e em batalhas muitas,
Nunca em história, sua tal houvera desencanto.
Nestas terras havia, glorioso e forte sentimento
Nesta gente da Lusitânia, "Nobre povo, nação valente"...!
De alma grande, gente que por terra esta amar, em frente iam!
Até que os romanos, nenhuma mais força tinham!
Oh tu Deus do Olimpo, a quem com tua ajuda, os de Roma iam!
Sabe que gente de Lusitânia em visão tanto tinham...
O futuro reino de Portugal, que nos mares, dominariam.
Que por seu rei Viriato, os romanos, nunca estas terras teriam!
Mas gente insana, sempre em este mundo, houvera.
Que sobornados, por os de Roma, servos do lusitano rei...
À espada seu senhor, dormindo tal nunca pensara. ..
Que estes de seu povo, a vida lhe tirariam, sem medo da lei.
Oh povo de Portugal lembra-te de Viriato, teu amigo
Que no seu morrer, foi sempre contigo!
E vós filhos de Roma, sabei, que Jesus Cristo,
Esta vossa gente derrotou, sabei pois isto!
Pois o império Romano caiu, por seus muitos pecados,
E Jesus com o amor, aos poderosos venceu...
E desta terra, rei será em fortes atos!
Disso muita certeza, a todos deu!...
Multiplicação
Os apóstolos, havendo regressado,
contaram-lhe tudo, que haviam realizado.
Indo com eles, foram para um lugar,
chamado Betsaida, para aí ele ensinar.
Logo que a multidão soube,
que ali estava, veio ter com ele.
Para ouvir seu ensino, do reino sobre.
Ele aos doentes curou em amor.
E pão deu aos que ouviam dele,
a palavra, com muito temor!
Baseado em Lucas 9:10-17
Ninguém põe a luz, que acendeu,
num lugar muito escondida.
Nem debaixo de um vaso seu.
Mas põe-a de modo erguida.
Então ela dá luz a todos da casa.
Para que bem vejam a sala.
A luz do corpo são os olhos,
Dos caminhos que tu escolhes.
Repara em ti, qual é a tua luz.
É ela a de Cristo Jesus?
Ou da grande escuridão! ?
Se queres luz no teu ser,
Recebe-a da de Cristo cruz,
Que está vazia e tem poder!
Baseado em Lucas 11:33-36
Se a sabedoria dos Doutos fosse a solução para os problemas do mundo, então estaria já o Mundo salvo!...
Se os formados com curso superior, falam tanto em evolução do cérebro, então isto um dia estará pior!...
Levanta-te e brilha oh Jerusalém,
pois já vem a tua santa luz!...
E a glória do Senhor, em ti vem,
sobre ti diz Deus: eu a pus!
As trevas cobrem a terra...
a escuridão os povos!...
Mas sobre ti não mais há guerra.
sobre ti vêm tempos novos.
Sobre ti vem a glória do Senhor,
em ti já se sente o teu resplendor!
As nações caminharão à tua luz!
E os reis andarão ao teu resplendor.
Levanta em redor os olhos e vê!
Estes que a ti já vêm, em nome do Senhor.
Todos estes já se ajuntaram...
e a ti vem aquele que em Deus crê.
Para isto as nações estavam!
Baseado em Isaías. 60:1-4
Por amor amor de Sião, não me calarei,
e por amor de Jerusalém, não me aquietarei.
Até que brilhe a sua verdade, como o amanhecer.
E sua salvação esteja como uma tocha a aceder.
Nunca mais serás desamparada, ou abandonada.
Nem a tua terra se dominará, "assolada"...
Mas chamar-te-ás por "Hefziba"...
E à tua terra, por "Beula"!..
As nações verão toda a tua benignidade.
E todos os reis, a tua do Senhor glória!
Outro nome será a tua identidade.
Serás uma coroa, na mão do Senhor.
Uma coroa da do Senhor glória.
E um diadema real do Senhor!
Baseado em Isaías. 62 :1-4
Adoração
Louvo-te Rei do universo, meu Deus!
Tu és Santo! SantO!...
Tu só Santo... SANTO!
lindos são atos teus!
Louvo-te nesta hora!
Só tu és amigo!
E estás comigo!
Eu te sinto agora!
Recebe do meu ser,
toda adoração!
Te canto esta canção!
Teu é o poder!
Teu é o louvor!
Tu és o Senhor!
Em Monchique nasci e ali vivi.
Aos cinco anos para Alvor desci.
A Monchique depois voltei...
Quando enfim casei! ...
Depois fui a Évora histórica terra,
Fui também a Monção terra do "vira"!
Depois de conflitos e guerra...
Para Lamego me mandaram com muita ira.
Então fiquei doente, com esta doença,
Vim para Alcobaça, terra linda,
Onde estive cinco anos ainda.
Ali aumentou esta doença. de forma imensa.
Assim a Alvor voltei, muito cansado,
Mas não de modo nenhum acabado.
Hoje em Albufeira estou neste tempo,
Onde também não ficarei, para sempre!
Então os soldados, tomaram a Jesus,
e ele próprio levando a sua cruz.
Saiu para o lugar chamado "Caveira".
Que em Hebraico Golgota, era.
E cruxificaram a Jesus, com mais dois.
Um de cada lado dele, assim foi pois.
E Pilatos mandou escrever uma frase,
para identificar, este então caso.
E a fixaram ao cimo da cruz...
Nela estava escrito, "JESUS...
DE NAZARÉ, O REI DOS JUDEUS."
E estava, na língua dos Hebreus.
E nas línguas Grego e Latim.
Fizeram isto pois assim!
Baseado no Evangelho de João 19:17-19
Mas o Senhor diz assim:
Eu te criei, oh Jacob!
Eu te formei, tu oh Israel! Sim!
Não te dexarei só...
Não temas porque eu te remi!
Chamei-te pelo teu nome...
Tu és meu, aqui e ali.
As águas não farão dano.
Os rios não te levarão, não!
Nem o fogo te queimará.
Pois eu sou o Deus de ti nação.
O Santo de Israel, o Salvador!
Eu te amo sim! Assim se fará.
Eu tiro de ti toda a dor!...
Baseado em Isaías 43: 1-4
Em tempos de crise muita, de verdade assim era em Portugal!
Queria a Nobreza que Portugal, independência perdesse.
E ao rei de Espanha e de Castela que o país se lhe desse.
Mas neste país, havia povo de alma grande afinal!
Que logo a mestre Dom João deu todo o apoio,
E entre o rei de Espanha e Portugal, houve batalha.
Em Aljubarrota esta grande guerra assim foi.
E Dom João I, venceu, pois nele não houve falha.
E uma mulher muito inteligente e vitoriosa,
a sete castelhanos, com uma pá do forno matou,
Disso foi muito ágil muito engenhosa!
Ela é a do povo muito e grande guerreira,
que a João I muito na guerra ajudou!
E foi do povo, a de Aljubarrota padeira!!!
Helde
Ouvi! Vós que sois nações, filhas de Sem Cão e Jafé!
Como Camões, continuarei com toda a minha fé,
a este cântico clamar, com força da minha alma,
que recebi, daquele, que meu espírito ama!
Clamo em pulmão forte, o que deixar de fazer, não posso!
Que por mares fortes e de ondas gigantes, com perigos tantos.
E por meio de demónios, gigantes que aos homens causam prantos,
foi a gente filha de luso, em viagens esforçadas, com ajuda de Deus nosso.
Estas gentes tinham uma alma grande, desde tempos antigos,
que esta empresa faziam, de ao mal desafiar, até o bem conseguir!
Foi gente de guerras muitas, por nobres causas as fizeram.
A do mundo terra amaram, por ela a vida deram! Até as terras adquirir.
Do Islão antiga terra libertaram com fé guerrearam,
até que daqui os expulsaram, para as outras terras de Ismael.
Do rei poderoso tinham todo o apoio, como David apoiou Israel.
Foi ele Dom Afonso o primeiro, a quem os nobres, apoiavam.
E neste acto de lutar, os seus filhos continuaram, sem medo ter,
de aos povos dar o bem, ainda que pela espada fosse isso assim.
Como Miguel, príncipe de Deus, do céu a Lúcifer expulsou, enfim!
E aos seus anjos tirou o principado e muito do seu poder.
Assim esta gente esforçada mais que a mente humana,
possa tal imaginar, foram ao mar desbravar os altos caminhos,
que hoje os homens modernos têm, na sua mente racional de tanta fama.
Foi esta fillha da Lusitânia que deu força aos povos pequeninos.
Para que os povos fossem da ciência, muito conhecedores,
E ao homem dessem seus muitos, e muitos valores!
Por tal foi Portugal aos mares, com muita ação.
E com toda a de Deus ajuda, disso eu sei, com razao!
Mas tudo isto de deveu aos poderosos reis Portugueses,
que ao bem queriam conquistar, como o de Avis herdeiro,
Que foi grande lutador, e da expansão o pioneiro!
Em Ceuta, começou este acto de Portugal por muitas ao mar ir vezes.
Mas oh povo do mundo, sabei com muita atenção que Portugal,
era povo muito inteligente e de muito estudo, afinal!...
Se a religião, aos outros países, tirava toda a razão,
Os cientistas em Portugal, estudaram a expansão.
Antes de irem para o mar, ao povos falar e d'eles também muito aprender.
Foi o nobre infante Dom Herique, para Sagres, o mar estudar,
E dos ventos e as estrelas, muito conhecimento de lá tirar.
Era homem, que acreditava, que ciência e fé são razão, em todo o ser.
Assim foram os portugueses ao mundo, em perigos muitos,
às indias do ocidente e do orinte, aos povos mostrar,
que a vida tem perigos, mas que vale a pena, lutar!
Por aquilo que é racional e de muitos conhecimentos.
Vasco da gama foi homem de bem e de muito valor,
Também, Cristóvão Colombo, com ele aprendeu,
As coisas do navegar, em todo o seu resplendor.
De modo que à América outros mundos, deu.
De igual modo oh povo do Mundo, sabei,
que Fernão Magalhães dos pioneiros,
o conhecimento, isso entendei!
O recebeu dos navegadores, os primeiros.
x
Enquanto Deus me der folgo cantarei Portugal,
Com o cântico de alma minha, de vida cheia.
Que ao mal tanto e sempre faz guerreia.
Pois Portugal, foi pais pequeno, com muita força afinal!
Hoje a cultura e o saber, que vós tendes, veio desta expansão,
que uniu o mundo, em saberes tantos e na muita ciência razão,
Até que aos planetas chegastes, com todo e muito conhecimento.
Disso com os Portugueses aprendeste e tiveste muito entendimento.
Portugal deu novos mundos ao mundo, dos homens.
Deu esperança aos povos em várias do saber ordens.
Isso eu sei com muita e gloriosa certeza!
Que foi alta e sublime, a grande gente Portuguesa!!!