Guilherme-Guilherme
Presa em um corpo emprestado,
Neste teatro dúbio e triste.
Há dias em que a
"Alma"
Esbraveja, se sacode...
Como em um ato de rebeldia.
Fúria...
Devaneios, ideias vãs...
Sem lembrança do antes.
Sem esperança no depois.
Na certeza que ao apagar as luzes.
Estará voltando pra casa.
Minha querida Rosário
De eternas lembranças
De minha infância...
De minhas andanças.
Confidente de meus
Medos e ilusões.
Não abra a porta para os seus problemas, nem os potencialize, deixe-os lá fora. Enquanto cá dentro prepare-se para vencê-los.
Amo em silêncio...
pra que o eco deste amor
não se propague aos
ouvidos insensíveis
e que a minha alma fadigada
se regozije neste amor
inconcusso e proibido
A cobra peçonhenta após picar sua presa, espera com paciência a queda de sua vitima, na certeza da eficácia do seu veneno.
Na sombra da noite
A coruja decola em seu voo silente
Com uma visão singular e aguçada
Garras pontiagudas e mortais
Causando o terror em suas vitimas:
Ratos apavoram-se, morcegos voo,
Insetos sacodem seus exoesqueletos
Buscando abrigo em seus esgotos e esconderijos.
Na ânsia de sobreviverem as suas desgraças.
Notívago